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Palavra do leitor

Sem o peso da vergonha, sem o amargo da culpa

"Onde está Deus? Não sim, mas posso começar a encontrá-lo, quando me lembro de que o ser humano se faz humano, na maneira como se encontra, com o outro, embora essa afirmação seja uma loucura’’.

Gênesis 3.23

De repente, não estavam mais no Jardim do Éden, e, tudo aparentava, agora, um caminho de vergonha e culpa. Olharam-se, depois das inúteis transferências de quem seria o errado, o causador do erro, o promotor de todas as ilusões e desgraças, e houve. Ouso ou arrisco efetuar uma narrativa, a partir do momento, em que Adão e Eva, adentravam num momento de se refazer. Ora, faço essas colocações, porque o quanto somos especialistas em pegar nossas réguas de certo e errado, de eleger excluídos e marginalizados, de abominar e soterrar pessoas de nossas biografias, de nossas comunidades, de nossas inter-relações.

É bem verdade, não tenho a intenção de fazer vistas grossas para nada, porque como seres de consciência e liberdade, de responsabilidade e escolha, algo, de notar, tão somente, destinado ao ser humano (eu, você e nós, não anjos, nem a demônios), não podemos afugentar de nossas decisões e respostas. Afinal de contas, muitas não são benéficas, são resultados de escolhas e decisões movidas e promovidas por critérios temerários. Por enquanto, ater-me-ei a pontuar, como já disse, em outras ocasiões, não somos a causa de tudo e muito menos temos o controle sobre tudo. Tristemente, quantas pessoas carregam pesos e ruminar uma fonte amarga, em seus corações, porque não atingiram os papeis que lhe foram estabelecidos ou ao alcançarem se defrontam com a questão: é só isso! Às vezes, valemo-nos de confortáveis e consideráveis esconderijos para não encarar a situação de frente, a realidade de uma sensação de que fomos reprovados por todos, pela família, pelos amigos, pela sociedade, por Deus e sei lá mais por quem e mergulhamos na amargura, tornamo-nos lábios amargos e nos condenamos.

De certo, em meio a um cenário, pelo qual tudo se resume a consumir e ao consumo, a ser aceito e aprovado, a permanecer numa competição e numa busca por ser lembrado, os momentos de que determinadas expectativas não saíram como o esperado ou aguardado, sem sombra de dúvida, esperta esse estado de não ser um nada e nutrir esse gosto amargo. Cabe salientar, tenho algo a dizer, sem ser nenhuma intenção de abordagem absoluta: vamos errar, falhar, incorrer em equívocos, frustrações, decepções, agora, isso não define quem você é, não altera sua condição de filho (a), diante da graça das boas novas. Sem sombra de dúvida, talvez, não seja o momento de se conceder a oportunidade de um refazer, sem perder de vista que, mesmo diante dos vendavais da vida, você continua único, singular e importante.
São Paulo - SP
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