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Palavra do leitor

Saudade é amar um passado que não passou!

É, como se diz popularmente, o caso de "estar entre a cruz e a caldeirinha!" Foi quando, quase que simultaneamente, me veio a inspiração do título acima, e, no dia seguinte [na madrugada], vir a inspiração em sentido contrário.

Se por um lado vem a insatisfação por ideais, sonhos, planos que não se realizaram - por exemplo: ser médico, mas abandonar a vontade própria por outra profissão, pois eu tinha que trabalhar, desde os 14 anos, para pagar os meus estudos; barreira instransponível pois o referido curso era [e é] de dedicação exclusiva – jornada dupla [manhã e tarde, às vezes até à noite].

A segunda foi, como queria minha mãe, fazer contabilidade e cursar a carreira jurídica – Direito – ser um advogado, um juiz quiçá; cursei-as e foi de grande valia na outra paralela profissão – bancário – na qual alcancei degraus bem acima das minhas expectativas pessoais e de, eventuais méritos, como Contador Geral do Banco Real – cheguei a ser "diretorável", o que não se concretizou não sei se feliz ou infelizmente.

Outro desejo foi de fazer carreira política, fui [década de 60] e sou [hoje] inscrito em partido político; a mídia social, em Juiz de Fora, na década de 60 [século passado] chegou a revelar que eu iria me candidatar a vereador; o regulamento do Banco proibia "imiscuir-me em política" – para fazê-lo teria que me licenciar sem ônus para a empresa.

Então, tudo isso, e muito mais representam: SAUDADE, QUE É AMAR UM PASSADO QUE NÃO PASSOU!

Se esse passado, frustrado, tivesse se realizado, como e onde eu estaria hoje? - como seria a vida que eu poderia proporcionar aos meus familiares?

Escritor era outra sonhada opção, escrevi muito a vida toda: escrevia, lia, e guardava - com o tempo jogava no lixo!; quantas vezes minha "pena" foi pesada [como disse um diretor do banco em 1987] e resultou em sonhos desfeitos!

Comecei a publicar meus textos há dez anos – 23.08.2008 – embora, antes, tenha publicado dois livros (2001), e já estou em preparação para publicar o terceiro, ainda neste ano.

O fato é que hoje tenho uma visão bíblica muito clara em minha vida: "Dêem graças em TODAS as circunstancias, pois esta é A VONTADE DE DEUS para vocês em Cristo Jesus" (I Tessalonicenses 5. 18 NVI); e já escrevi um artigo, aqui mesmo, nesta coluna, no qual afirmei, com muita ênfase, que TODA é TODA mesmo, nas coisas boas e nas coisas menos boas.

No final da década de 60 os balanços do banco eram assinados por um grande amigo meu, Orfeu Trivelli, e ele, homem sem vaidades [pura modéstia], assinava [por mais de 5 anos] como "contador interino"!

Então, eu dizia, lá em Juiz de Fora, que um dia seria eu a assinar os balanços do Banco, e um gerente disse: "Isso não é para nós ["matutos" do interior], mas, apenas, para os ‘importantes’ lá de cima [Administração Geral em SP]", mas eu mantive o sonho, que se realizou.

Somadas as contadorias gerais do banco de investimento e do banco comercial, fui contador geral por onze anos [1973/1983], assinando também por outras instituições menores [Fundos de Investimentos, Real Trust, etc].

Em 2001, em virtude do Regulamento Interno, tive que me aposentar compulsoriamente; sonho desfeito, pois sempre disse que "desejava falecer na mesa de trabalho", não literalmente, ou seja, em pleno exercício da exitosa e veloz profissão.

O oposto de uma primeira inspiração veio hoje [16.05.18] ao ouvir, pelo YouTube, a pregação de um pastor amigo meu [Bruno Côrtes - Alphaville], quando refleti bastante no versículo: "Esqueçam o que se foi; não vivam no passado" (Isaias 43. 18 NVI).

Creio firmemente que o que alcancei na vida foi por obra e vontade de Deus, que é perfeita, e muito acima dos meus pessoais méritos.

Assim, "Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas" (II Coríntios 5. 17 NVI); deixo o passado para trás, pois Deus não se satisfaz quando murmuramos em relação à nossa fatia terrena, aos nossos sonhos enterrados e aos nossos planos irrealizados:

"Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador" (I Coríntios 10. 10).

"Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã (*), pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal" (Mateus 6. 33-34 NVI).

(*) [também não se amargurem com o ontem!].

Creio que posso dizer, como se fosse meu, o que o Apóstolo Paulo proclamou: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua [2ª] vinda" (II Timóteo 4. 7-8).

Pense nisto!
São Paulo - SP
Textos publicados: 796 [ver]

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