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Palavra do leitor

Saindo da neutralidade

Saindo da neutralidade

“Quando se fala apenas da beleza, da verdade e da bondade, ou de um deus que seja simplesmente o principio inerente delas; quando se fala de uma grande força espiritual que premeia todas as coisas, encontra-se um interesse cordial. Mas a temperatura cai tão logo se fale de Deus que tem propósitos e realiza determinadas ações, que faz isto e não aquilo, um Deus concreto que escolhe, dá ordens e proíbe e que possui um caráter definido. As pessoas se irritam. Tal conceito lhes parece primitivo.”
C.S.Lewis
“Intervenções Superiores no meu cotidiano são descartadas. A realidade última para mim se chama “hoje”. Se há algum manipulador ele atende por “acaso” (gosto da maneira como Eclesiastes o descreve). E se existe uma intervenção superior na historia ela se potencializa no homem, contudo não acredito no homem. Desta forma o que importa é o hodierno onde certezas não fazem parte dele, todavia minhas dúvidas me consolam e consolidam meu credo. Não sou ateu, nem muito menos agnóstico[...] O que sou, não sei. Viver o momento e extrair o máximo dele é o que faço e o que me resta.”
Eu, versão 2011.1
O mundo hodierno é marcado pela sua neutralidade, apatia, ociosidade e ansiedade. O futuro é uma incógnita para esse mundo que despreza qualquer tentativa “sobrenatural” de resposta. “Jesus está voltando” é clichê de religioso cristão alienado, dizem os contemporâneos. Dualidades como certo e errado, verdades e mentiras os aborrecem. O que dizer de céu e inferno, Jesus Cristo e Satanás; é paranóia! (Exclamam eles).
No mundo pós-moderno o sagrado e o profano se confundem, e os absolutos são enterrados. A moda agora é o “politicamente correto”. Ter opiniões próprias, tudo bem, desde que as mesmas não andem na contramão alheia. O homem hodierno diz: “a minha perspectiva, a minha idéia, o meu conceito, as minhas respostas e as minhas opiniões estão certas, mas as suas também. Ambas são apenas óticas diferentes da mesma realidade”.
O império pluralista e relativista reina nas instituições humanas e qualquer contradição é apenas mais uma opinião tolerável, desde que essa opinião não seja religiosa, ou melhor, cristã. Neste caso, tal império se tornam absoluto em suas perspectivas e paradoxalmente “descriminam” qualquer opinião cristã. Quem já ousou dizer a um homossexual ou um universitário usuário de “drogas”: você esta errado em sua prática, pois isso não agrada a Deus. Se sim, com certeza você foi chamado, no mínimo, de moralista religioso alienado homofóbico preconceituoso. Esse é o mal dos homens naturais pós-modernistas, todos os caminhos, todas as escolhas e todas cosmovisões estão certas, desde que nenhuma delas seja de origem cristã.
Quando ligamos a tv ou acessamos a internet vemos e escutamos clichês do tipo “ser diferente é normal”; “radicalidade não, tolerância sim”; “faça amor não faça guerra” (esse último é bem antigo). Todos eles expressão a visão de mundo do homem hodierno. Um homem cada vez mais religioso (místico), por mais paradoxal que seja, e cada vez mais distante do Deus das Escrituras. Um homem incapaz de realizar escolhas radicais. Um homem cada vez mais “neutralizado” por suas incertezas e vazios. Resumindo, um homem cada vez mais distante de Jesus Cristo, seu Criador.
Infelizmente a apatia e a neutralidade do homem pós-moderno tem entrado nos meios eclesiásticos. Cada vez mais pseudo-cristãos cheios de incertezas e indecisões adentram nas igrejas e lá vegetam numa vida sem ideais e sem missões definidas. Ir a igreja se tornou para eles um robe de fim de semana onde o único objetivo é alimentar seu ego faminto. E assim tornam-se presas fáceis dos autointitulados profetas, bispos e apóstolos que sempre prometem um cristianismo pragmatista e imediatista.
O meu desejo é que os homens (sejam eles igreja ou não) meditem no que o Senhor Jesus declarou no “sermão do monte”. Um sermão que enfatiza bastante a necessidade da escolha. Onde o contraste entre as duas espécies de justiça e devoção, os dois tesouros, os dois senhores e as duas ambições foram fielmente descritos. Um texto capaz de nos levar a um lugar onde a neutralidade não tem espaço e o politicamente correto perde sua imparcialidade. Um lugar estreito e apertado capaz de comportar o largo e espaçoso Reino de Deus. Um lugar de escolhas radicais...
Obrigado John Sttot!
Iguatu - CE
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