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Palavra do leitor

Resposta à "liberdade" ateísta

"Só o ateu pode ser livre, porque Deus... é um entrave e um inibidor da autonomia do homem... Deus e a religião são invenções puramente humanas... Se Deus não existe, posso me libertar"

Digno de pena e prova da ignorância humana. Negar a existência de Deus, simplesmente, pelo fato de não se ter provas baseadas no racionalismo e materialismo extravagante da humanidade, dita "intelectual", já é uma forma de "aprisionamento". Se pra eles, os ateus, não se tem provas "racionais ou materialistas" ou como diria Bacon, "empiristas" para provar a existência de Deus, baseando-se nos mesmos requisitos ateístas, como podemos provar então a não-existência de Deus? A maior prova de ignorância é o homem considerar o inexplicável como impossível. Vamos ser "ateístas pro ateísmo"; usaremos a razão para provar a falta de razão na racionalidade ateísta. Se o ateu é livre por considerar de forma racional e materialista a não-existência de Deus, então ele acaba de dar sua sentença de "prisão perpétua". As algemas que, pra eles, nos prendem (os teístas, mais especificamente os cristãos) acabam de os condenar a "prisão perpétua". Eles estão presos pela fé. Afirmação que a princípio é um pouco paradoxal, à luz simples do conhecimento, e não da sabedoria, esta proveniente de Deus. "O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução" (Pv 1.7); "Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o entendimento; Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; e escudo para os que caminham em integridade" (Pv 2.6-7).

Qualquer afirmação ou idéia pode ser considerada como baseada na fé, se ela não for bem fundamentada. Um ateu hipotético poderia perfeitamente afirmar que acredita que Deus não exista mesmo sem ter argumentos racionais que fundamentem sua afirmação. Nesse sentido, ateísmo e fé não são auto-excludentes. Alguns vão mais longe e argumentam que a prática do ateísmo requer fé, já que os ateus seriam pessoas que têm fé na não-existência de Deus. Tal afirmação não poderia ser aplicada ao grupo dos ateus fracos, pois estes não afirmam que as crenças teístas sejam necessariamente falsas. O argumento, na verdade, estaria endereçado aos ateus fortes que negam ativamente qualquer possibilidade da existência de Deus. Neste caso, a afirmação de Dan Baker, poderia ser usada, ainda de forma paradoxal, na defesa dos ateus e na promotoria dos teístas: "A fé é a falência intelectual. Se o único modo de você aceitar uma afirmação é pela fé, então você está admitindo que ela não pode ser aceita por seus próprios méritos."

Mas dessa forma, juntamente com a afirmação de Nietzsch ("Para mim o ateísmo não é nem uma conseqüência, nem mesmo um fato novo: existe comigo por instinto"), os ateus acabam que por, sem querer, provar que as Escrituras Sagradas de Deus, a Bíblia, está correta e ao mesmo tempo prova a decadência da autosuficiência intelectual do homem, conforme as passagens de Provérbios citada anteriormente. Podemos ver isso em Hebreus 10.38: "Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele"; e em Hebreus 11.1-3: "Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem. (...) Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê."

Segundo Karl Marx, a religião é o "ópio do povo". Apenas uma fuga. Verdade que, algumas vezes, alguns "convencidos" do Evangelho, utilizaram a religião, neste caso, a cristã, para a manipulação das massas. Mas então, provamos mais uma evidência da existência de Deus; O homem, por natureza, é pecaminoso, e é nato o que os filósofos chamam de Vontade de Poder. Baseiam-se em seus próprios conhecimentos. Os ateístas afirmam a não-existência de Deus usando justamente aquilo que eles consideram não existir, Deus! Eureca! Acabam-se de vez os fundamentos ateístas! Como se pode provar que algo não existe usando justamente aquilo que se tenta provar? Mas o próprio Deus, em Suas Palavras, nos predisse a existência deles. 1 Co 14.22-23: "De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os crentes. Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e todos falarem em línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão porventura que estais loucos?"; "nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?" (2 Co 4.4 e 6.14) e "Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas" (Tt 1.15). Verdade... a loucura é o ápice da lucidez; a mensagem da Cruz é o ápice da lucidez... enfim, estamos livres.
Vitória Da Conquista - BA
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