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Palavra do leitor

Quem procura acha!

No século [milênio] passado eu trabalhava no Banco da Lavoura de Minas Gerais S. A. [Banco Real S. A.], à época “A maior organização bancária da América Latina”, o que muito orgulhava todo o seu quadro de pessoal.

Era comum, no fechamento diário do expediente, haver alguma diferença que precisava ser achada, sem o que ninguém saia, sequer para o jantar, principalmente quando a diferença era no caixa ou na tesouraria.

O contador da agência, enquanto os chefes das seções varavam madrugada a dentro até ser a diferença encontrada, ficava em sua mesa lendo jornal; o que encontrava o erro vibrava e dizia em voz alta: “achei”, ao que ele, tirando os olhos do jornal, sempre dizia: “eu nunca encontrei uma diferença!” Em uma das madrugadas alguém o respondeu:
“também você nunca procura!”

É procedente o ditado popular “quem procura acha”; o Senhor Jesus disse algo semelhante, o que parece indicar que o provérbio popular é uma espécie de plágio.

Disse o Senhor: “Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate abrir-se-lhe-á” (Mt. 7. 7-8).

Na década de 1980 tive um grande amigo que, em nossas conversas, solicitava sempre que eu lhe falasse sobre assuntos bíblicos; às vezes perguntava como ele poderia encontrar [achar] Deus, pois ele buscava, com sinceridade, mas não sentia que o Senhor se revelasse a ele.

Algum tempo depois, foi embora de São Paulo e, na despedida, solicitou que eu lhe escrevesse semanalmente, que eu não me esquecesse dele e orasse em seu favor; culminou dizendo “mande-me, semanalmente, uma ‘pastoral’ nos dois sentidos”, quais sejam: carta extensa que ele e outro amigo chamavam de “pastoral”, e, no outro sentido, porque ele queria, sempre, receber cartas enfocando a Palavra de Deus.

Assim eu fiz por alguns meses até que recebi dele uma correspondência contando que encontrou o Senhor Jesus a quem ele se converteu; antes que eu tivesse lhe enviado outra “pastoral”, chegou-me a notícia que esse amigo tivera um infarto e falecera.

Glória honra e louvor a Deus, e tão somente a Deus, porque esse amigo foi ter com Ele, pois recebeu, no coração (Jo. 1. 12) o Senhor Jesus a tempo, isto é, em vida, pois a salvação é pessoal, só a pessoa pode receber essa graça.

A Palavra que o levou a dizer que “achara” o Senhor foi o texto dito por Deus ao povo judeu, através do Profeta Jeremias, mas que é aplicável também a nós e sobre o qual ele meditara bastante até que essa promessa se concretizasse na vida dele:

“Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29. 12-13).

No artigo anterior eu citei três parábolas, contadas pelo Senhor Jesus, que tratavam de algo/alguém perdido e que uma vez encontrados deram grande alegria e motivaram festas: a parábola da dracma perdida, a parábola da ovelha que se extraviou e a parábola do filho pródigo.

Nos dois primeiros casos houve necessidade de que quem perdera deixasse tudo de lado e fosse procurar; no caso do filho que se perdera com os “prazeres” da vida o pai, idoso, não saiu a procurá-lo, mas da porta de sua casa, sempre, buscava [procurava] no horizonte o seu filho, pois tinha a certeza que seu filho voltaria, o que ocorreu e motivou uma grande festa, pois o filho estava perdido e foi achado.

A Sagrada Escritura nesses episódios citados pelo Senhor Jesus deixa claro que há mais regozijo no Céu por um só pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.

Todos nós pecamos [pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus] e, por isso, estamos longe [destituídos] da glória de Deus; mas esse Deus misericordioso providenciou algo de extraordinário para nos salvar [achar]; Ele entregou o seu único filho, o Senhor Jesus, para dar a sua vida em nosso lugar.

A salvação é pela graça de Deus derramada sobre toda a humanidade, mediante a fé no Senhor Jesus, não de obras para que ninguém se glorie; por isso a salvação é pessoal, ninguém pode recebê-la por nós.

O Senhor Jesus continua a nos dar a oportunidade de aceitá-lo em vida, depois será tarde demais e Ele diz:

“Eis que estou à porta e bato; se alguém OUVIR a minha voz e ABRIR a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap. 3. 20).

Ouça hoje o chamado do Senhor Jesus, e abra o seu coração para recebê-lo.
São Paulo - SP
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