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Palavra do leitor

Que Deus é esse?

Meditando no texto do profeta Isaías capítulo 1, aprendo que não é aquilo que acontece no templo, a expressão religiosa através de rituais, sacrifícios e ofertas o que define uma vida de fé em Deus. Por isso, não importa se somos uma igreja com propósitos ou que se baseia no desenvolvimento natural da Igreja, se somos igreja em célula, G12 ou se perseguimos a última das inúmeras unções da moda. Hoje, olhando para os judeus de Sodoma e Gomorra, talvez diríamos: Mas, que gente avivada! Vejam como ofertam e procuram agradar ao Senhor! Como são ativos nas práticas religiosas! Uma igreja invejável! No que se refere ao crente do tipo "templo-culto-domingo", eles são exemplo. Mas, Deus está "cheio" de tudo isso: “Para que me oferecem tantos sacrifícios? Para mim, chega de holocaustos. Não tenho nenhum prazer nessas coisas” (Is 1.11). E ele continua nos versos 13 e 14 dizendo que parem, as ofertas são repugnantes, as assembléias e reuniões ele não suporta mais. Tudo já virou um fardo.

Olhando para a religiosidade brasileira hoje: que deus é esse que queremos agradar? Que deus é esse que o Brasil está aprendendo a conhecer? Que evangelho é esse que vestido de gospel não faz nenhuma diferença na sociedade brasileira? Que deus é esse que produz nos "evangélicos" no máximo a sensibilidade para organizar marchas para Jesus e concorrer com outras passeatas e paradas que compõem as bizarrices sociológicas do país? Que deus é esse a quem precisamos agradar com nosso bom comportamento, chazinhos beneficentes, passeios, louvorzões e campanhas? Que deus é esse que exige de nós uma agenda cheia de compromissos religiosos, de atividades eclesiásticas, mas que por outro lado revela uma vida vazia de amor e solidariedade ao próximo? Que deus é esse com quem eu preciso negociar a benção? Com quem eu preciso fazer acordos e pactos para ser atendido? Que deus é esse que nunca fica satisfeito? Que deus é esse que depende sempre de um super-líder/pastor (um showman) para entreter e satisfazer os desejos patológicos e caprichos de uma platéia de ovelhas gordas e acomodadas? Que deus é esse que, como um juiz sádico e cruel, se alegra em flagrar um erro para castigar e punir? Que deus é esse que se parece mais com um feitor de escravos do que com um Pai que ama e liberta? Que deus é produto de uma religião que não se importa mais com o próximo?

Por tudo isso, o convite do Senhor permanece muito pertinente à realidade do nosso Brasil: “Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal, aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Venham, vamos refletir juntos, diz o Senhor”.
Curitiba - PR
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