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Palavra do leitor

Quando as luzem parecem apagadas

Quando as luzem parecem apagadas



‘’Talvez a humanidade precise resgatar sua humanidade. ’’



Os homens parecem um caso perdido. Os ininterruptos episódios de atos de violência, das mais variadas formas e procedimentos me leva, as vezes, a acatar e aceitar essa afirmação, conforme expus acima. Sinceramente, bate uma sensação de dançar segundo o ritmo de uma realidade submetida as regras do individualismo, do viver para si, de trilhar pelos dogmas de uma natureza egoísta e interesseira. Afinal de contas, como ser honesto e justo, em meio a um lamaçal de destroços éticos, de um monturo de conceitos e pressupostos do salve – se quem puder. Não por menos, observo uma inclinação da igreja pelo discurso do sucesso, a todo e qualquer custo, de ser bem sucedido e de atender as demandas do eu, sem o nós. Cada vez mais, prepondera uma espécie de lei do mais forte e adaptado as exigências do mercado e a cruz passa a ser um amuleto para esse propósito. Em meio a guerras, a epidemias, a bolsões de miseráveis e excluídos, de figuras desumanizadas, de povos expatriados e confinados (como o caso dos sírios e outros), da omissão e leviandade das nações (porque são coniventes com caudilhos ditatoriais, como na Síria, em vários países da África, na Venezuela, só para citar). Ninguém, lá no fundo, tem a intenção de intervir ou apresentar medidas efetivas de mudanças e alterações. Nessa linha de raciocínio, por qual motivo ou para que estamos na igreja, participamos de um encontro, cantamos alguns hinos, contemplamos algumas vitorias e feitos miraculosos, enquanto tudo ao nosso alderedor parece desmoronar? Ora, de imediato, muitos diriam (maratana, vem Senhor Jesus), ou é a mão de Deus, ou fruto do pecado e sei lá mais o que. Agora, o Kairos para todos, o Nazareno da vida, o Carpinteiro dos Recomeços com uma via de salvação espiritual e existencial, de ainda apontar para o próximo e a vida. Vale dizer, quantos, quem sabe, não estamos cansados, semelhante ao texto de Salmos 84, e o que mais necessitamos não são de novas estratégias, de novas formulas, de novas revelações, de novas exortações, de novos avivamentos e, em direção oposta, de sermos inundados com o manancial, com as utopias possíveis da Graça, de, sem delongas, sermos ouvidos e nada mais. Tristemente, desperdiçamos tantas oportunidades para remover os fardos e acabamos por colocar mais pesos de cobranças, de culpas e de condenações. Sem dó nem piedade, nossos lábios são afiados e pontiagudos para determinar os bons e os maus, os escolhidos e os amaldiçoados, os abençoados e os desgraçados. Ouso fazer um paralelo e digo que Cristo aspira resgatar nossa humanidade, nossa cristandade de servos, de discípulos e testemunhas confessionais do evangelho voltado para gente, disposto a estar com gente, a abraçar gente, a prosear com gente, com liberdade e alegria romper e irromper com os tentáculos das falanges demoníacas, do eu centrado em si mesmo, de não fazer da vida um inferno e muito menos do próximo num objeto de manipulação. Retomo ao fio da meada e sinto, durante esta noite de domingo, as 23h19min, em 18 – 09 – 2016, uma sensação de que as luzes parecem apagadas e isto tem algo de benéfico, porque me leva para o alento e lenitivo das boas novas, de acreditar que ainda vale a pena fazer o que é certo, amar ao próximo, andar uma légua a mais, partilhar com os necessitados, sonhar e ser coração, deixar – se ser banhado com a transcendência que derruba as pontes e me leva ao próximo, de evitar fazer do evangelho uma cartola mágica, donde posso tirar respostas para tudo.
São Paulo - SP
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