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Palavra do leitor

Por que não a pena de morte?

Apenas a título de ilustração inicio esta explanação por uma história leve, menos grave, talvez pela primeira vez citando um fato da minha vida pessoal.

Era eu "office boy", em 1958, no Banco da Lavoura (*), em Juiz de Fora, e as agências abriam aos sábados, de 9 às 12 hs.; fechada a porta alguns saiam para almoçar, retornando, após a refeição, caso houvesse necessidade de conclusão de algum serviço.

Saímos juntos, eu e um escriturário, que bateu palmas e fez "psiu!" pois o tesoureiro estava discutindo acaloradamente com os caixas.

Retornei antes, morava perto, e fui para a sobreloja preparar a correspondência para postar no Correio; fiquei de frente para a bancada [de costas para quem chegasse], quando chegou, silenciosamente, o Contador e disse: "pro-profe-fessor", e repetiu mais firme: "professor!" [era assim que eu, um menino de quase 17 anos, era chamado], virei-me para ele que disse: "o tesoureiro quer que você seja suspenso por três dias por desrespeitá-lo quando saia para o almoço".

Respondi que não tinha feito isso, e ele resolveu esperar o meu amigo voltar para que testemunhasse a respeito.

Depois de uns 30 minutos, o colega chegou já falando alto [era seu costume] no corredor interno que conduzia até à porta de entrada do expediente; ouvi lá de cima: o contador, então, perguntou a ele o que havia, de fato, ocorrido, quando de nossa saída para o almoço – ele contou que bateu palmas e fez "psiu!", de brincadeira, pedindo silêncio.

O tesoureiro ouviu a história e disse: "Ah foi você!", deu uma risada e o abraçou dizendo: "então está tudo bem", e riram juntos – o contador voltou a subir e me disse que estava tudo bem e esclarecido, descendo em seguida!

Não sou de briga, jamais briguei com quem quer que seja, mas questionei a mim mesmo "se fosse eu – suspensão, como foi o outro está tudo bem?" E se o colega não retornasse, não esclarecesse, e a pena fosse demissão e não suspensão?

Passaram-se uns dois meses e, em outro sábado à tarde, o servente da limpeza subiu e me disse: "sabe por que o tesoureiro não gosta do senhor?" e emendou: "ele disse que o seu pai matou o cunhado dele".

Na verdade, meu pai dirigia um veículo na rua Marechal Deodoro em frente aos Correios, e um funcionário dessa instituição atravessou a rua rapidamente, sem olhar para os lados, para chegar ao serviço, e deu uma "trombada" na porta do motorista, caindo ao chão; foi socorrido por meu pai, levantou, disse que estava tudo bem e continuou correndo, pois estava atrasado para marcar o ponto.

Dias depois, conversando com o chefe da cobrança do interior, um respeitado professor em uma importante instituição, ele disse que, também, era parente próximo do referido acidentado e que não fora daquele episódio que ele havia falecido, meses depois, mas de uma grave doença da qual era portador.

Repito: e se eu tivesse sido demitido e não quase suspenso?

O outro caso, ocorrido há dois dias, 01.03.2018, é que um cidadão, após estar preso por quase um ano, foi libertado, no julgamento do recurso ocorrido pelo trabalho de uma ONG que cuida de "Revisões de Penas", e porque as supostas vítimas de abuso sexual, seus filhos, contaram a verdade – tinha sido uma estória "criada" pela mulher que se unira com a mãe deles, após o divórcio dos pais.

Eles foram incitados a denunciar o suposto "estupro" paterno, que jamais ocorrera – volto a perguntar: "E SE TIVESSE SIDO PENA DE MORTE, que, pela graça de Deus, não existe em nosso país?"

Tenho sido um constante defensor da vida, por isso sempre fui contra a "pena capital"; já vimos vários casos em que alguém é acusado, julgado, condenado e preso, e, após vários anos, descobre-se o verdadeiro autor do crime ou o caso é esclarecido, como agora.

Reporto-me à Palavra do Senhor Jesus, que aboliu a "Lei do Talião", aquela do "olho por olho, dente por dente", qual seja a lei da vingança pessoal, a lei da justiça pelas próprias mãos; Ele disse:

"Vocês ouviram o que foi dito: ‘olho por olho, dente por dente’. Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas. Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe emprestado" (Mt. 5 38-42 NVI).

O Senhor Jesus, também, ensinou em seguida: "Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos" (Mt. 5 43-45 NVI).

Pense nisto!

(*) Em 1971 o Banco da Lavoura mudou sua sede para SP e alterou sua razão social para Banco Real. Eu vim para SP em nov.72, em 1973 promovido a Contador Geral do Banco de Investimento e, em 1979, do Banco Comercial. A Deus todo louvor: me poupou em 1958!
São Paulo - SP
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