Palavra do leitor
- 02 de novembro de 2017
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Pastorado: profissão ou vocação?
A humanidade está em uma corrida desenfreada ruma à profissionalização. Uma profissão com um alto ganho financeiro, com condições especiais e benefícios, uma posição de destaque no emprego e uma carreira de sucesso são os objetivos de milhares de indivíduos. Logo, nota-se que até mesmo pastores estão se envolvendo nesse percurso que, para eles, é um tanto perigoso.
Há algumas décadas o que se notava claramente era que uma grande quantidade de homens se lançavam no ministério pastoral engajados em servir e, se preciso fosse, estavam totalmente dispostos a abrirem mão da própria vida para exercerem o pastorado. A motivação deles era o amor. No entanto o que se percebe atualmente é completamente o oposto. Cada vez mais uma quantidade enorme de homens estão em direção ao ministério para "ganharem a vida", tendo o pastorado como uma profissão, uma carreira, um emprego, e não uma vocação, um serviço ao Reino de Deus.
Acredito que uma das causas dessa triste realidade é o presente individualismo. O homem tem substituído o "nós", pelo o "eu"; o contentamento, pela ambição; a dependência de Deus, pela falsa segurada de estabilidade financeira. Seus olhos já não conseguem estar fitos em Deus, mas nos atrativos e fascínio deste mundo. Tudo que almejam é satisfazer a si mesmos.
Por esse motivo, pastores engajam-se em adquirir mais e mais títulos para serem acrescentados em seus currículos. Com a finalidade de atingir salários mais altos, uma igreja nos padrões humanos de grandeza, estatus sociais, ou seja, preencher seu próprio ego e alimentar seus desejos vaidosos. Eles fazem planos de carreira, traçam metas e, todas elas, nos ideais e moldes do mundo. Para Mark Coppenger à própria ideia de se traçar um plano de carreira significa o antecipamento de uma longa progressão ascendente por meio de promoções, em outras palavras, há pastores que estão, na verdade, em busca dessas promoções.
O pastorado não pode ser objeto de satisfação, sucesso pessoal, nem meios pelo qual se atinja uma vida de conforto e comodidade. O pastorado não é uma profissão, mas uma vocação, no qual Deus escolhe homens para pastorear seu rebanho, com amor, dedicação e muita abnegação. Fazer dele uma carreira é um risco que até mesmo o pastor mais piedoso pode correr, mas como mencionado pouco acima, os pastores devem estar sempre conscientes de sua vocação, para o que realmente Deus os chamou e, sempre, estarem com os olhos voltados para a Palavra.
Assim, em vez de credenciais, o pastor deve se preocupar com o caráter; em vez de títulos, com o verdadeiro conhecimento bíblico; em vez de ascensão profissional, com sua santidade; em vez de dinheiro, com sua igreja; em vez de bens matérias, com sua própria salvação, pois se estes não forem seus verdadeiros interesses, poderá certamente estar inclinado à condenação.
Concluo dizendo que o ministério pastoral deve ser tido como um nobre privilegio e uma oportunidade que foi dada a pecadores escolhidos, para que estes venham a servir a Igreja e, exercendo de forma consciente, dedicada e fiel o pastorado, glorifiquem a Deus. Portanto, pastorado não é uma mera profissão, mas, sim, uma vocação.
Há algumas décadas o que se notava claramente era que uma grande quantidade de homens se lançavam no ministério pastoral engajados em servir e, se preciso fosse, estavam totalmente dispostos a abrirem mão da própria vida para exercerem o pastorado. A motivação deles era o amor. No entanto o que se percebe atualmente é completamente o oposto. Cada vez mais uma quantidade enorme de homens estão em direção ao ministério para "ganharem a vida", tendo o pastorado como uma profissão, uma carreira, um emprego, e não uma vocação, um serviço ao Reino de Deus.
Acredito que uma das causas dessa triste realidade é o presente individualismo. O homem tem substituído o "nós", pelo o "eu"; o contentamento, pela ambição; a dependência de Deus, pela falsa segurada de estabilidade financeira. Seus olhos já não conseguem estar fitos em Deus, mas nos atrativos e fascínio deste mundo. Tudo que almejam é satisfazer a si mesmos.
Por esse motivo, pastores engajam-se em adquirir mais e mais títulos para serem acrescentados em seus currículos. Com a finalidade de atingir salários mais altos, uma igreja nos padrões humanos de grandeza, estatus sociais, ou seja, preencher seu próprio ego e alimentar seus desejos vaidosos. Eles fazem planos de carreira, traçam metas e, todas elas, nos ideais e moldes do mundo. Para Mark Coppenger à própria ideia de se traçar um plano de carreira significa o antecipamento de uma longa progressão ascendente por meio de promoções, em outras palavras, há pastores que estão, na verdade, em busca dessas promoções.
O pastorado não pode ser objeto de satisfação, sucesso pessoal, nem meios pelo qual se atinja uma vida de conforto e comodidade. O pastorado não é uma profissão, mas uma vocação, no qual Deus escolhe homens para pastorear seu rebanho, com amor, dedicação e muita abnegação. Fazer dele uma carreira é um risco que até mesmo o pastor mais piedoso pode correr, mas como mencionado pouco acima, os pastores devem estar sempre conscientes de sua vocação, para o que realmente Deus os chamou e, sempre, estarem com os olhos voltados para a Palavra.
Assim, em vez de credenciais, o pastor deve se preocupar com o caráter; em vez de títulos, com o verdadeiro conhecimento bíblico; em vez de ascensão profissional, com sua santidade; em vez de dinheiro, com sua igreja; em vez de bens matérias, com sua própria salvação, pois se estes não forem seus verdadeiros interesses, poderá certamente estar inclinado à condenação.
Concluo dizendo que o ministério pastoral deve ser tido como um nobre privilegio e uma oportunidade que foi dada a pecadores escolhidos, para que estes venham a servir a Igreja e, exercendo de forma consciente, dedicada e fiel o pastorado, glorifiquem a Deus. Portanto, pastorado não é uma mera profissão, mas, sim, uma vocação.
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