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Palavra do leitor

Pare! Eu quero descer...

O cancioneiro brasileiro proporciona aos que se interessam por frases carregadas de sutilezas divertidas, alegres e, sobretudo, inteligentes um vasto berço de textos e temas de histórias, estórias e piadas inventadas por esse nosso povo tão criativo; de tudo o brasileiro faz piada!

Silvio Brito compôs e Raul Seixas bem interpretou a música “Pare esse mundo que eu quero descer”:

“Pare o mundo que eu quero descer/Por que eu não aguento mais escovar/Os dentes com a boca cheia de fumaça/Você acha graça por que se esquece que/nasceu numa época cheia de conflito entre raças.

Pare o mundo que eu quero descer/Por que eu não aguento mais tirar fotografias/Pra arrumar meus documentos/É carteira disso, daquilo que já até/Amarelou minha certidão de nascimento.

E ainda por cima:/Ter que pagar pra nascer,/Ter que pagar pra viver, ter que pagar pra morrer/Ter que pagar pra nascer,/Ter que pagar pra viver, ter que pagar pra morrer...”

A letra dessa irônica canção segue fazendo outras graças, que o espaço não me permite aqui transcrever, mas fica o título “Pare! Eu quero descer...” um pequeno plágio do título da canção, de Brito, “Pare esse mundo que eu quero descer.”

Nas últimas semanas, meus textos vêm focando na violência, na irreverência, nos fatos trágicos da atualidade tão dorida que o mundo tem experimentado em grandes proporções e em pequena defasagem de tempo entre um ato terrorista e outro, entre um crime hediondo e outro.

Não vou fugir a isso, hoje, pois creio que temos que orar pelo fim do que é desprezível, do que é mau, do que é aético, do que é bárbaro, do que é terrorismo, do que é corrupção, mas temos que ser parte da resposta de nossas orações.

Se quero que os acontecimentos que tenho narrado deixem de acontecer, tenho que denunciá-los, tenho que pregar uma convivência cristã pacífica, tolerante quanto aos personagens dessa subversão de princípios, mas intolerante quanto aos atos e fatos em si; por isso tenho que pregar, reivindicar o seu término.

A história: há 9 anos uma mulher teve um filho de um estupro, isso na modesta cidade Coxcatlán, México, e o homem ameaçou matar a família da vítima se a violência fosse denunciada à Polícia; mas ele acabou por ser preso eis que a denúncia foi feita.

Agora, uma vez solto, o homem reuniu outros homens e, encapuzados, foram à casa da família da mulher, que fora vítima na agressão passada, e promoveu uma matança; onze pessoas, da mesma família, foram mortas, tendo sido poupado o filho do estupro, e, logicamente, o mais atingido pela agressão, balas e facadas foi o atual companheiro dessa mulher que, também foi morta.

“Foi um crime contra a humanidade” disse o padre local.

Vide: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/06/14/a-vinganca-por-tras-do-massacre-de-11-pessoas-no-mexico.htm

Esse clima pesado, nublado onde impera o engano, a mentira, a violência, o ódio entre as pessoas, morticínio crescente e constante, só posso atribuir a uma realidade que muitos não creem, não aceitam, ironizam-no, que é o “fim dos tempos”; sinais esses que o Senhor Jesus nominou de “o princípio das dores” (Mt. 24 8), cujas características estão todas aí às escâncaras, visíveis e entendidas por aqueles que estão com um olho na profecia e o outro no jornal do dia.

Disse o Senhor Jesus: “Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt. 24 9-12). Já esfriou!

O cristão, em que pese eu ter usado uma brincadeira: “Pare! Eu quero descer”, não pode descer, não pode se omitir, não pode querer saltar do bonde andando, não pode deixar de se imiscuir nessa infeliz realidade.

Temos uma missão: o próprio Senhor Jesus, em oração ao Pai, definiu: “não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal” (Jo. 17 15). E o dever que temos é o de ensinar (Mt. 28 19), pregar (Mc. 16 15) e testemunhar sobre o Senhor Jesus (At. 1 8), para que ninguém se perca, mas todos se arrependam, vontade maior do nosso Deus e Pai (II Pe. 3. 9).

Se Deus e os ensinamentos do Senhor Jesus fossem levados a sério haveria menos estupradores, quase não existiria justiceiros; teríamos um mundo de paz, Paz que só o Senhor Jesus dá, habitaríamos um mundo de amor.

Quem almeja a chegada do Senhor Jesus para estabelecer o seu reino sobre as nações, a partir de Jerusalém, só pode entender o que está se passando como, reiterando, “o princípio das dores”, acontecimento que precede o tempo final.

Então, o tempo está próximo, se estamos na Missão, se estamos a cumprir o mandato que nos outorgou o Senhor Jesus, não podemos tirar a mão do arado, não podemos olhar para traz.

“Avante, avante ó crentes, soldados de Jesus, erguei seu estandarte, lutai por sua cruz”.
São Paulo - SP
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