Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Os mortos não morrem!

Em um dos periódicos semanais – Isto é 2455 – 28/12/16 – pág. 29 – acabo de ler a respeito da existência de uma mansão, sobrado, com uma torre na parte superior central e outras, menores, nas laterais.

Esse sobrado é blindado à prova de balas de alto calibre e é um mausoléu com vários túmulos de traficantes assassinados; - OS MORTOS NÃO MORREM - assim a blindagem não é para eles, mas para outros chefes do tráfico que os visitam.

[Transcrevo o texto da revista: "Tráfico – Mausoléu Mansão – Túmulos de dois andares com vidros à prova de balas? Mas se o morto está morto, quem vai matar o morto? Os vidros são para proteger os vivos que visitam esses mausoléus no noroeste do México: comparsas de narcotraficantes, que estão neles sepultados. Os túmulos têm ainda sala de estar e ar condicionado."] (sic).

Não aprecio falar sobre este assunto, a morte, embora não a tema, e em um dos meus recentes artigos fiz comentários sobre isso, não muito à vontade tendo em vista que me posiciono, sempre, a favor da vida; a morte causada por violência [tráfico, aborto, guerras, etc.] é crime abominável.

Vivemos em um mundo em que as pessoas, egoisticamente, querem que tudo gire em torno dos seus próprios umbigos, é o culto ao "eu", a egolatria querendo exercer os seus "direitos", mesmo quando invadem o espaço do direito alheio.

Falei, também, em artigo anterior, que todos são iguais perante a lei, tendo os mesmos direitos que os nossos semelhantes; é o que nos garante a Declaração Universal dos Direitos da Humanidade e as Constituições dos países democráticos; nos são garantidos, também, o livre direito de pensamento bem como o direito à livre expressão de nossos pensamentos.

Na verdade, isso é quase letra morta, visto que o desrespeito, face à impunidade, é que solapa o nosso dia-a-dia.

Como um homem do Direito, da Ciência do Direito, e como Cristão, entendo que grande parte da humanidade aceita que a legislação vigente [civil, comercial, criminal, constitucional, institucional, ética, social, moral, internacional] que rege todo o inter-relacionamento dos vários segmentos da sociedade, tem como "célula-mater" a Palavra de Deus, o Deus dos cristãos e de Israel [a Bíblia Sagrada].

O Senhor Jesus disse: "Eu vim para que [vocês] tenham vida e vida em abundância" (Jo. 10 10b), mas não imaginávamos que temos que viver "aprisionados" dentro de nossas casas para nos livrarmos da violência; até a bandidagem está se auto-protegendo com a construção de moradias [bunkers] com alto nível de segurança.

Creio, ainda, que tudo isso está acontecendo face ao "jeitinho", à flexibilização, à relativização das normas, resultado direto da "serpentinização" do que Deus disse: "não é bem assim" dizem quase todos como o fez o diabo, travestido de serpente, no Jardim do Éden.

Falei recentemente sobre a escolha da palavra do ano 2016, destacando "Pós-Verdade" [leia esse meu artigo], já escolhida pelos estadunidenses; ontem (26) foi divulgada a escolha brasileira [é a primeira vez que o Brasil participa] e a palavra do ano foi "INDIGNAÇÃO" – o povo está, de fato, indignado com a podridão que vem sendo descoberta, investigada, processada, julgada e penalizada como nunca ocorreu antes na história brasileira, quiçá mundial.

O Senhor Jesus fez vários apelos para pessoas que poderiam se juntar a Ele no Ministério de Evangelização; um homem, todavia, deu uma resposta que me foi marcante, pois aprendi sobre um costume da época e daquele povo.

Ele respondeu: "eu não posso ir porque tenho que enterrar meu pai", e o Senhor Jesus lhe disse: "Deixe que os mortos enterrem os seus próprios mortos (Mt. 18 22).

Era costume os filhos, mesmo casados, não saírem de casa enquanto não enterrassem o pai [patriarca da família].

Foi aí que o Senhor Jesus, para testar a fidelidade do convidado, deu a mencionada resposta, que era para os mortos [espiritualmente] enterrarem os seus próprios mortos.

Nota de pé de página da Bíblia Vida Nova – da SBB – a respeito do referido versículo: "Para o judaísmo era um dever sagrado, trazendo galardão nesta, como na vida futura. Deixar aos mortos... – sempre haverá mortos espirituais (Ef. 2 1) que não sentirão qualquer lealdade para com Cristo e que cuidarão das responsabilidades terrenas."

Também a nós, o Senhor Jesus deixou uma recomendação muito importante: "Buscai, pois, em PRIMEIRO LUGAR o reino de Deus e sua justiça e as demais coisas lhe serão acrescentadas" (Mt. 6 33).

OS MORTOS NÃO MORREM – mas nós, os vivos, estamos sempre à mercê de sermos atingidos, pois "O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (I Pe. 5 8); temos pois que nos blindar, como ensina a Palavra de Deus:

"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo" (Ef. 6 11 - leia até o versículo 20 para entender o que é a "armadura de Deus").

Pense nisso!
São Paulo - SP
Textos publicados: 802 [ver]

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.