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Palavra do leitor

Os Cristãos e a Ciência

Ao ler algumas das severas afirmações de Friedrich Nietzsche (em “O Anticristo” e outros ensaios) acerca do cristianismo e dos cristãos, não pude conter minha incredulidade, pois foi-me difícil cogitar que uma personalidade que desfruta, hoje, da mais alta estima de estudiosos, intelectuais, e de círculos de pessoas leigas até, pudesse ter uma visão tão estereotipada acerca do cristianismo. Escreveu ele (como citado por R. Albert Mohler, Jr., em “Ateísmo Remix”) que “qualquer criatura que precise de uma crença em Deus é uma criatura cuja vontade é tão corrompida pelo vírus do cristianismo, que não pode contribuir à sociedade e à edificação de um povo forte”. [Esta e outras afirmações podem ser encontradas em “The anti-christ, ecce homo, twilight of the idols and other writings”, publicada pela Cambridge University Press em 2005.] Desconhecendo-o como o desconheço, pude dar lugar a diversas tentativas de compreensão deste fato que me intriga. Pois uma pesquisa breve nos campos da economia, da política, da filosofia, do direito, da ciência, etc., demonstra que não falta cristãos engajados em suas atividades. No campo da filosofia, da ciência, da matemática e da física (considerando-se épocas anteriores ao século XIX), temos nomes como o idealista George Berkeley; o empirista Thomas Reid; os racionalistas Nicolas Malebranche e Antoine Arnauld; os cientistas Sir Isaac Newton, Francis Bacon, Thomas More e Desidério Erasmo; os escolásticos William de Occam, John Duns Scotus, São Tomás de Aquino e Santo Anselmo; e os medievais anteriores Boécio e Santo Agostinho de Hipona. Esta lista reduzida traz nomes apenas de cristãos, porém teístas não foram incluídos, uma vez que Nietzsche aponta sua crítica ao cristianismo, e não ao teísmo em si. Para ele, a ideia cristã de Deus é que é problemática. É perigosa. O cristianismo, para ele, era um inimigo do progresso intelectual. O argumento de Nietzsche já foi refutado; aqui não há espaço para uma réplica detalhada e bem construída (e me falta amplo conhecimento e capacidade para tal desenvolvimento). Contudo, a falsidade da ideia de que o cristianismo representa atraso pode ser identificada até por uma criança, bastando que se dedique a uma análise precisa do cristianismo histórico e de seus impactos e influências no mundo, nas mais diversas áreas do conhecimento.
Indaiatuba - SP
Textos publicados: 1 [ver]
Site: http://www.williamestaquioblog.wordpress.com

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