Palavra do leitor
- 06 de maio de 2016
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O WatsApp e o velho guerreiro
Dizia o velho guerreiro, Abelardo Barbosa [o Chacrinha], que “quem não se comunica se trumbica”, mas, na verdade, vivemos em um mundo do “cada qual por si”.
Um grande amigo meu, de Ibiapina (CE), veio para São Paulo e reclamava bastante sobre isso; dizia ele: “que povo esquisito! (sic) as pessoas passam umas pelas outras nas ruas e não dizem sequer um simples ‘bom dia’, ‘boa tarde’ ou ‘boa noite’”.
Não deixa de ser verdade que as pessoas sobem e descem nos elevadores de grandes prédios e sequer fitam umas às outras; êta povinho “tímido”!
Mas houve por bem a Deus capacitar as pessoas para desenvolverem equipamentos, mecanismos, e as chamadas redes sociais: facebook, twitter, watsApp; cada uma delas que chega, em pequena defasagem de tempo, suplanta, obsoletiza as demais.
Recriou-se, portanto, a capacidade, agora eletrônica, do ser humano se comunicar; essa comunicação virtual, todavia, é com a distância, é com o que está longe.
A pessoa entre grupos sociais, familiares, escolares, profissionais é uma ilha rodeada de ilhas [arquipélago], além das águas por todos os lados; é como viver isolado no meio de multidões.
Há fotos, charges satirizando pessoas que, no mesmo ambiente, no mesmo espaço, entretidas com os seus celulares, mas ignoradas, reciprocamente, por aqueles [as] que as [os] rodeiam.
Vi, hoje, uma charge interessante, um bebê mamando diretamente em uma vaca e um balãozinho, como se ele estivesse falando, reclamando: “minha mãe está no WatsApp!”
Outras [charges] há ridicularizando os novos costumes de interação; uma mostra a família “reunida” em volta de um sofá, alguns sentados, todos com as respectivas cabeças baixas, mas de olhos bem abertos para seu equipamento, dedilhando rapidamente para alguém distante - é a família de hoje; e, em outro quadro, a mesma família em volta do sofá [a família do passado] ajoelhados e orando a Deus.
Em síntese, não há mais sociabilidade, interação, união [“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos” (Sl. 133 1)], comunhão entre familiares, entre amigos, e até com o próprio Deus e Pai.
Parafraseando a Palavra de Deus: “como podemos dizer que temos comunhão com Deus, a quem não vemos, se não temos comunhão com o nosso irmão [próximo] a quem vemos?”
A avançada tecnologia une, mas ela mesma é que separa, segrega seres humanos aconchegados em um mesmo recinto.
O dispositivo “WatsApp” foi bloqueado por 72 horas [voltou 24 horas após], face à desobediência, de seus administradores, em liberar, para a Justiça, dados de conversas entre profissionais do crime; a direção reiterou [já houve o mesmo episódio em dezembro último] que não detém, não arquiva, não armazena as conversas entre seus usuários; logo, ninguém tem acesso à vida e a dados pessoais, íntimos dos usuários e, reafirmou, só as duas pontas [os dois internautas] é que têm acesso ao conteúdo dos seus particulares diálogos.
O Senhor Jesus nos recomendou (Mt. 6 5-8) que orássemos ao Pai no interior do nosso quarto [no íntimo, no recôndito do nosso coração], e o nosso Deus, que vê em secreto, responder-nos-á; Ele mesmo condenou aqueles que gostam de orar publicamente, de pé nos templos, apenas para serem vistos.
Oração é comunhão com Deus, é falar e ouvir intimamente, em secreto, e Ele se “inclina para nós para ouvir o nosso clamor, quando necessitamos de socorro” (Sl. 40 1).
Não há “queda de sinais”, não há interrupções, não há ausência do Pai, que sempre está atento aos nossos pedidos; creio que o nosso único, eterno e verdadeiro Deus quer não redes sociais [apenas], mas redes espirituais onde Ele está presente: “onde houver dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei eu no meio deles” disse o Senhor Jesus.
Essa é a comunicação prioritária, essa é a interação que devemos procurar sempre, ela não é bloqueada:
“Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6 33); acrescentadas por Ele conforme nos ensinou o Senhor Jesus.
E essa busca prioritária, mais relevante, em nossas vidas, deve ser permanente: “Orai sem cessar” (1 Ts 5 17).
Um grande amigo meu, de Ibiapina (CE), veio para São Paulo e reclamava bastante sobre isso; dizia ele: “que povo esquisito! (sic) as pessoas passam umas pelas outras nas ruas e não dizem sequer um simples ‘bom dia’, ‘boa tarde’ ou ‘boa noite’”.
Não deixa de ser verdade que as pessoas sobem e descem nos elevadores de grandes prédios e sequer fitam umas às outras; êta povinho “tímido”!
Mas houve por bem a Deus capacitar as pessoas para desenvolverem equipamentos, mecanismos, e as chamadas redes sociais: facebook, twitter, watsApp; cada uma delas que chega, em pequena defasagem de tempo, suplanta, obsoletiza as demais.
Recriou-se, portanto, a capacidade, agora eletrônica, do ser humano se comunicar; essa comunicação virtual, todavia, é com a distância, é com o que está longe.
A pessoa entre grupos sociais, familiares, escolares, profissionais é uma ilha rodeada de ilhas [arquipélago], além das águas por todos os lados; é como viver isolado no meio de multidões.
Há fotos, charges satirizando pessoas que, no mesmo ambiente, no mesmo espaço, entretidas com os seus celulares, mas ignoradas, reciprocamente, por aqueles [as] que as [os] rodeiam.
Vi, hoje, uma charge interessante, um bebê mamando diretamente em uma vaca e um balãozinho, como se ele estivesse falando, reclamando: “minha mãe está no WatsApp!”
Outras [charges] há ridicularizando os novos costumes de interação; uma mostra a família “reunida” em volta de um sofá, alguns sentados, todos com as respectivas cabeças baixas, mas de olhos bem abertos para seu equipamento, dedilhando rapidamente para alguém distante - é a família de hoje; e, em outro quadro, a mesma família em volta do sofá [a família do passado] ajoelhados e orando a Deus.
Em síntese, não há mais sociabilidade, interação, união [“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos” (Sl. 133 1)], comunhão entre familiares, entre amigos, e até com o próprio Deus e Pai.
Parafraseando a Palavra de Deus: “como podemos dizer que temos comunhão com Deus, a quem não vemos, se não temos comunhão com o nosso irmão [próximo] a quem vemos?”
A avançada tecnologia une, mas ela mesma é que separa, segrega seres humanos aconchegados em um mesmo recinto.
O dispositivo “WatsApp” foi bloqueado por 72 horas [voltou 24 horas após], face à desobediência, de seus administradores, em liberar, para a Justiça, dados de conversas entre profissionais do crime; a direção reiterou [já houve o mesmo episódio em dezembro último] que não detém, não arquiva, não armazena as conversas entre seus usuários; logo, ninguém tem acesso à vida e a dados pessoais, íntimos dos usuários e, reafirmou, só as duas pontas [os dois internautas] é que têm acesso ao conteúdo dos seus particulares diálogos.
O Senhor Jesus nos recomendou (Mt. 6 5-8) que orássemos ao Pai no interior do nosso quarto [no íntimo, no recôndito do nosso coração], e o nosso Deus, que vê em secreto, responder-nos-á; Ele mesmo condenou aqueles que gostam de orar publicamente, de pé nos templos, apenas para serem vistos.
Oração é comunhão com Deus, é falar e ouvir intimamente, em secreto, e Ele se “inclina para nós para ouvir o nosso clamor, quando necessitamos de socorro” (Sl. 40 1).
Não há “queda de sinais”, não há interrupções, não há ausência do Pai, que sempre está atento aos nossos pedidos; creio que o nosso único, eterno e verdadeiro Deus quer não redes sociais [apenas], mas redes espirituais onde Ele está presente: “onde houver dois ou três reunidos em meu nome, ali estarei eu no meio deles” disse o Senhor Jesus.
Essa é a comunicação prioritária, essa é a interação que devemos procurar sempre, ela não é bloqueada:
“Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6 33); acrescentadas por Ele conforme nos ensinou o Senhor Jesus.
E essa busca prioritária, mais relevante, em nossas vidas, deve ser permanente: “Orai sem cessar” (1 Ts 5 17).
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