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Palavra do leitor

O papa Francisco, a política, o sexo, as ideologias...e a igreja evangélica

“...rigor ascético, todavia, não tem valor algum contra a sensualidade” Col 2:23b

Quem já não sentiu um grande desejo de ver sua denominação debater, participar, questionar as problemáticas do mundo contemporâneo? No entanto, cada vez mais, temos a impressão, de que nos distanciamos cada vez mais dessa realidade!
Crescemos em nossas igrejas estudando as doutrinas e teologias bíblicas, correto, até aí perfeito; mas, a bem da verdade, algumas com mais ênfase até que a própria Palavra do Senhor o faz. Muitas vezes, a título de uma pseudo espiritualidade; contudo, se assemelhando mais a certo mosteirismo pós-moderno.
O mais triste é que quando vemos algum político evangélico em atividade, ou líder evangélico discutindo questões da sexualidade, por exemplo, sentimos como que vergonha deles, pelo total despreparo desses. Mas é óbvio! Quando na sua escola dominical já se tratou de política, ou do grande desafio da igreja em enfrentar a questão da sexualidade nos nossos dias, ou mesmo de questões envolvendo nações e da sustentabilidade da natureza, então?
Por que jamais pregamos sobre as preocupações de Tiago, Pedro e João de nos esforçarmos por não esquecermos dos pobres? Pelo contrário, logo nos antecipamos para pregar, mais uma vez, a doutrina, tão cara a nós, da salvação pela Graça mediante a fé. Sinceramente, me esforço para entender tal pregação como um contraponto à outra. Na verdade o que vemos é uma total complementaridade.
Daí compreendermos o motivo de muitos líderes caírem justamente naquilo em que estão pregando/discutindo contra(fora da igreja); haja vista, uma fé contemplativa, apenas, ou seja, de rigor ascético, não ser suficiente para se deparar com a realidade da sensualidade ou mesmo do mundo político, por exemplo.
Entendo que precisaríamos resgatar alguns valores espirituais da reforma religiosa do século XVI. Tal como o do crente vocacionado fora das quatro paredes da igreja; no trabalho, na escola, na universidade, no esporte, na família e na própria vida!
Talvez dessa forma, parece até uma ironia, poderíamos ver nossos líderes, não apenas uma minoria, discutindo com o papa questões climáticas e o perigo das ideologias( questão essa presente em um dos seus últimos discursos) .
Não precisamos abrir mão de nenhuma vírgula sequer da Palavra do Senhor, pelo contrário, Ela nos capacita para quaisquer desafios; mas, também, lembremos de não acrescentar! Nem tampouco, deixemos de ser sensíveis à voz do Espírito do Senhor. Tão somente, urge à igreja, parafraseando Jonh Stott, ouvir o Espírito e, dessa forma, ouvir o mundo.
João Pessoa - PB
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