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Palavra do leitor

O papa e os seus acolhidos!

Semanas atrás, aqui em nosso país, tornou-se motivo de escândalo, de críticas, de acusações contra o papa por ter ele recebido um político brasileiro envolvido com a Justiça pátria, que o condenou por seus atos antes, durante e após ter exercido cargos na política brasileira.

Não quero adotar uma postura de defesa ou acusação contra ele e seus correligionários, esse é o papel do Poder Judiciário, que o está fazendo.

Transcrevo o que eu disse a um amigo, em uma rede social, que publicou uma crítica feita por um político:

1. "Ele não deveria estar solto, face à sua ficha criminal e condenações".

2. "Não sou católico e nem padre! Sigo os ensinamentos do Senhor Jesus, que disse: ‘Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem’".

3. "Então, mais ainda um sacerdote, tem o dever de acolher os bons e [também] os maus, principalmente para os levarem ao arrependimento, abandono dos maus procedimentos e aceitação do Senhor Jesus."

4. "Acrescento que o Senhor Jesus perdoou um dos criminosos que com ele foi crucificado."

Meu amigo, pelas "figurinhas" conhecidas nas redes sociais, assim eu entendi, agradeceu e cumprimentou-me; longe de mim qualquer orgulho por minhas atitudes pessoais; quero, apenas, agir da maneira que a Palavra de Deus me ensina e não canso de repetir aqui:

"Portanto, quer comais, quer bebais ou façais OUTRA COISA QUALQUER, fazei TUDO para a glória de Deus" (I Coríntios 10. 31).

Se eu me arvorasse de "juiz" e criticasse o político acolhido pelo papa, ou criticasse o sacerdote, isso seria para a glória de Deus?
- Óbvio que não; logo, não me arrependo de assim eu ter me comportado.

Poucos momentos após, lendo as minhas devocionais diárias, uma delas dizia o mesmo que eu penso, e eu não creio em "coincidências" nas ações de Deus; transcrevo o que disse o autor do texto do devocional:

"Ele já mostrou a você o que é bom; e o que o Senhor pede de você? Que pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus" (Miqueias 6. 8). "Eu penso frequentemente sobre o significado de Miqueias 6. 8. Eu amo a justiça, mas se ela dependesse de mim, poucas pessoas teriam uma segunda chance.
Quando criminosos são isentados de uma audiência por causa de problemas de saúde, quero que eles vão para a audiência assim mesmo – se eles fizeram alguém sofrer, então quero que eles sofram as consequências.

Nesses momentos, percebo que meu amor à justiça tem mais a ver com desejo de retaliação. Mas será que quando desejo ver alguém ser castigado estou amando a misericórdia como Deus me chama a fazer? Quando amamos a misericórdia, podemos estar certos de que Deus é o juiz perfeito que corrigirá todas as coisas.

Como cristãos, podemos mostrar o amor e a graça de Deus ao mundo oferecendo segundas chances. Amar a misericórdia, mesmo quando isso é extremamente difícil, é uma oportunidade de mostrar a alguém o amor de Deus por nós.

Oração: Amado Deus, nós te agradecemos por seres um Deus que oferece segundas chances. Pedimos que nos fortaleças a fazer o mesmo pelos outros. Em nome de Jesus. Amém" – Eu reflito o amor de Deus quando mostro misericórdia. Oremos para sermos misericordiosos" (sic). – assim terminou o texto devocional.

Agora [eu] esclareço que não estou fazendo apologia ao acobertamento de crimes, de ilícitos, de pecados! Devemos aguardar que a Justiça faça o que lhe compete!

Estou entendendo que nós, como cristãos, temos que pregar a Palavra de Deus a todas as criaturas, quer bondosas, quer más; o Senhor Jesus disse que não veio para "chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento" (Lucas 5. 32); antes falou: "Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes" (v. 31); isso quando questionado por fariseus e seus escribas que murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: "Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores?"

O próprio Senhor Jesus deu exemplos a respeito, no caso já citado, do criminoso com ele crucificado, e com a "mulher adúltera", que, pela Lei, deveria ser "apedrejada", e ele desafiou: "Quem não tem pecados, atire a primeira pedra", e todos se retiraram.

Como homem do Direito, também, não estou fazendo apologia da justiça humana, mas da Justiça de Deus, que enviou o seu Filho para que todo o que nele crer não pereça, mas alcance a vida eterna (João 3.16); e o que desejo para todos, bons e maus, é que alcancem o arrependimento, pois Deus não quer que nenhum pereça (II Pedro 3.9).

O Senhor Jesus declarou: "Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (João 3.17-18).

Que a Justiça brasileira faça o seu dever, e que o acolhimento espiritual continue sendo feito por Deus através dos seus servos, os seguidores do Senhor Jesus!

Pense nisto!
São Paulo - SP
Textos publicados: 801 [ver]

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