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Palavra do leitor

O filme Alien versus Predador e o Espírito Santo

O filme Alien versus Predador e o Espírito Santo



‘’Somos uma geração cansada das conveniências dominicais; de um salvador destinado a ser parte de uma tradição cultural; de um evangelho que apregoa palavras, sem desaguar em atos e práticas; e, o mais triste de tudo, continuamos como portadores de promessas vazias, por onde não conseguimos apresentar uma via alternativa, não ideal, mas sim possível ao próximo. ’’


O filme Alien versus Predador, para muitos admiradores dos filmes de ficção e terror, representa um marco.

Particularmente, confesso, não sou um adepto desse estilo da denominado sétima arte. Mesmo assim, no ultimo sábado, em 23 -01 – 2016, assisti o embate entre os dois alienígenas. Para não perder o enredo, além dos dois algozes, havia um grupo de pessoas, com a missão de desvendar uma pirâmide, debaixo da neve.

Quem acompanhou o filme, sabe do desdobrar da história, por onde a maioria acabou atacada pelos Aliens e pelos Predadores e, sem fugir o script, tão somente, com uma única sobrevivente.

Faz – se notar, os Aliens necessitavam das pessoas, como hospedeiro, para se procriarem. Aproveitei a oportunidade e procurei efetuar uma reflexão sobre a importância do Espírito Santo, ao qual tem o compromisso de formar Cristo, em nosso ser, de sermos, de certa maneira, hospedeiros da Graça, não para sermos usados e mortos, mas sim cheios de inspiração e criação, de um amor que vai e de uma justiça que participa, que ajuda, que ampara e anima.

Em direção oposta, ao modo de agir dos Aliens, o Espírito Santo promove um modo peculiar de ler a vida. Digo isso, porque, muitas vezes, reduzimos o Espírito Santo a um quebra galho, a uma energia e com a tarefa de nos marcar, tão somente, com os dons de língua e revelação.

De certo, em II Coríntios 03.18, o Espírito Santo me e nos torna em imagem e semelhança de uma criação original, com impactos em nossa existência, em nossa espiritualidade e em nossa história (de ser cognitivo, volitivo e espiritual).

Por consequência, a ação, a intervenção e o aparto do Espírito Santo promove e desencadeia um processo contínuo do Reino de Deus que nos proporciona paz (uma realidade, por onde posso olhar para o passado, sem me culpar, caminho pelo presente, impulsionado por ir adiante, e vivencio a eternidade restaurada, com meu Criador) e, nessa trajetória, não concebo a vida, como algo a ser usado e descartado.

Retomo o fio da meada, a partir de uma analogia com o filme citado, o quanto a humanidade tem sido hospedeira das conveniências, de fechar os olhos para as atrocidades (em face de povos, grupos, etnias, minorias e por ai vai), de não se importar com os efeitos catastróficos de uma veneração ao sucesso desvencilhado do próximo, do servir e do dever, do endeusamento do individualismo, do egoísmo e da autonomia e uma aversão ao alocentrismo, a convivência, a interdependência, ao ouvir, ao ponderar, ao tolerar e ao respeito a vida, ao próximo e ao nosso Criador.

Não por menos, quantos hospedeiros tem concebido o radicalismo, o terrorismo, a corrupção, a hipocrisia, a aceitação diante de tantas desgraças (mariana, em Minas Gerais, uma tragédia anunciada e prevista, mas deixada para lá, por causa dos interesses mesquinhos e infames).

Ouso, parafrasear o filosofo Jean Paul Sartre:

‘’sem o Espírito Santo, o inferno não são os outros: sou eu mesmo; com minhas orações, meu evangelismo (caso haja), minha busca pela palavra (caso haja) voltada a propagar a caricatura de um messias vazio e escondido’’.

Ora, em Cristo Jesus, somos chamados para sermos inundados pela compaixão, para sermos como um vaso cheio de vida, nas mãos do oleiro, de uma vida com misericórdia, com liberdade, com verdade, com sensibilidade, com transparência e a percepção de que somos e fomos feitos para refletir a Glória de Deus, seja através da arte, da poesia, da literatura, da dança, da música, do progresso, da história, da medicina, da ética, do dia a dia e isto envolve ser livre de um evangelho confuso, de muitos mistérios e reinterpretações espúrias.

Grosso modo, seguir o evangelho das mãos estendidas, para ajudar, auxiliar e facilitar a se levantar e não soterrar com doutrinas e dogmas doentios.

Isto me leva a Marcos 09.34, quando Jesus tomou o menino pela mão e o ajudou a levantar – se; Atos 03, as mãos de Pedro segurando o coxo e o levantando. Eis o papel do chamado para sermos hospedeiros e hospedarmos o Espírito Santo e, de tal relevância, para nos ajudara enfrentar a cada mosaico da vida (a cada momento, a cada perda, a cada conquista, a cada não, a cada nascimento, a cada morte, a cada adversidade, a cada incerteza, a cada milagre, a cada prodígio, a cada situação), sem fatalismos, sem extremismos, mas sim envoltos pela Glória de Deus, pela graciosa fecundidade de um evangelho que estende as mãos, que para e ouve e serve.
São Paulo - SP
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