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Palavra do leitor

O eu virtual: a despersonalização do ser

A última reportagem de capa da revista Época, que saiu nas bancas no sábado passado, teve o título de "Second Life". Por não ser assinante e não ter comprado o exemplar na banca, fiquei curioso sobre o tema e, assim, procurei um pouco sobre o assunto na internet.

Toda esta história começou em 2003, quando o americano Philip Rosedale, formado em física, fundou a Linden Labs para realizar um sonho humano, o de produzir um mundo virtual, onde o limite é a imaginação.

O Second Life é um site que ficou muito conhecido nos EUA (e uma versão "made in Brazil" já está desembarcando por aqui), no qual você cria uma vida paralela, podendo até ganhar dinheiro (e muito) com ela, existindo até uma moeda que possibilita o fechamento de negócios no ambiente onde os seres virtuais interagem.

A Bíblia diz que Deus criou o homem perfeito, e imprimiu no mesmo as virtudes presentes Nele, dentre as quais podemos citar a pureza, a bondade, a ternura, o amor, a paciência e a longanimidade.Com a entrada do pecado no cenário humano, o homem ficou incapaz de conduzir a sua vida dentro dos princípios da lei divina. Não é à toa que o homem, de lá para cá, vem tentado imitar a Deus em muitas coisas (até no que se refere à criação, quando tenta criar clones reais e virtuais de si mesmo), mas demonstrando grande incompetência para isto.

O Second Life, assim penso, induz o homem a um processo de despersonalização, talvez fazendo o indivíduo criar, virtualmente falando, a imagem ideal do que gostaria de ser, e mergulhar num mundo fictício e artificialmente produzido pela tecnologia virtual que o permita ter e experimentar, ainda que ilusoriamente, tudo o que a sua mente ambicione.

E, assim, deixando de viver quem é integralmente, e passando também a assumir uma identidade paralela de uma caricatura distorcida do próprio eu, ainda que possa se obter algum proveito disto (e o monetário é algo 'real'), o indivíduo terá "duas vidas" e, não vivendo a vida 'real' em sua totalidade, se tornará um projeto socialmente inacabado de homem, sendo 50% humano, e a outra metade, virtual. E, a depender da freqüência com que a pessoa viver mergulhada neste mundo fictício, o curso normal da sua vida poderá ser cada vez mais suprimido.

Eis que é chegado o tempo em que o amor de muitos esfriará, como bem falou o Senhor Jesus e que ficou registrado nas Sagradas Escrituras. O que se esperar dos homens, quando estes andarem mergulhados num mundo virtual, desprovido de sentimentos que só seres de carne e osso possuem?

Considerando-se a fragmentação cada vez maior dos relacionamentos familiares atuais, o Second Lige certamente fará a aumentar deficiência das relações Afetivas Efetivas, pela substituição de um tipo de relacionamento que não trás consigo as verdades que derivam do desencadeamento das vivências diárias, pelo contato físico e de tudo quanto a comunicação olho-a-olho possibilita ao ser humano no sentido de fazê-lo crescer, mesmo que em meio às diferenças existentes entre os semelhantes.

É importante ainda destacar que muitas pessoas vem substituindo o envolvimento efetivamente socializável por um outro desprovido de sentimentos, bem típico daquele projetado para os humanos nos filmes de ficção já roteirizados em filmes de diretores consagrados de hollywood.

Não devemos desejar possuir uma identidade virtual, mas uma espiritual, pois esta jamais será deletada ou sofrerá qualquer pane. Quem a projetou para nós foi Jesus Cristo, ao morrer por nós na cruz do calvário. Recebê-la é só uma questão de fé. E, como afirma a Bíblia, "sem fé é impossível agradar a Deus". Agrade-O, então.
Recife - PE
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