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Palavra do leitor

O diabo mora ao lado

Conhecemos pessoas que não creem na existência do diabo; outras creem, mas não gostam de citar o seu nome, arrumando um apelido para o mesmo: o mau, o capeta, o maligno, etc.

O fato é que a Escritura Sagrada nos dá certeza que ele existe e que está em ação aqui na terra. Diz a Palavra de Deus que “o mundo inteiro jaz no maligno” (I Jo 5 19).

A retórica poderia nos levar a crer que não é ele quem está no planeta Terra, que o diabo não mora ao lado, mas que a humanidade é que está nele, isso quando ela pratica atos condenáveis, hediondos, horrendos; isso nos forçaria a entender que é a regra geral, e não a exceção, as pessoas fazerem, praticarem, exercitarem crueldade.

Não vamos enveredar por esse lado para não desvirtuar o que entendemos quanto ao versículo acima citado “o mundo inteiro jaz no maligno.”

O versículo anterior diz que aquele que nasceu de Deus [convertido ao Senhor Jesus – Jo 1 12-13], Ele o guarda, e o maligno não lhe toca” (I Jo 5 18).

Ora, se ele não nos toca porque Deus nos guarda, é porque, se ele pode nos tocar, é mais do que real que ele mora ao lado.

Deixando de lado a retórica, é melhor buscar na própria Palavra de Deus a comprovação da Palavra de Deus [é a Bíblia que comprova a própria Bíblia]: no livro e história de Jó temos uma das confirmações:

“Num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então perguntou o Senhor a Satanás: Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1 6-7).

E ainda: “Quando o espírito imundo [demônio] sai do homem, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí [coração do homem]. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa” (Mt 12 43-45).

Em 2008 um casal, pai e madrasta, matou uma menina de 5 anos e o pai a jogou pela janela do 6º andar. O pai alegou que havia uma 3ª pessoa no local do crime, e que fora ela quem assassinara a menina.

À época, chegamos a escrever sobre essa 3ª pessoa que o pai assassino teria visto, mas que ninguém mais notou a sua presença; sequer a Polícia Científica logrou encontrar, no recinto, vestígios dessa 3ª presença.

Temos agora um caso de homicídios em série [serial Killer] na cidade de Goiânia, no qual as vítimas [mais de 40] foram mortas de modo semelhante e, sempre, o assassino passava em uma moto para atingir a sua vítima.

A polícia, por uma plaqueta presa na moto, identificou e prendeu o homem, de 26 anos, que praticou os homicídios; ele descreveu cada caso identificando-os pelos números, com riqueza de detalhes, o que surpreendeu até o seu advogado, que vinha na linha da negativa de autoria.

O detalhe, nas confissões espontâneas, é que ele alegou que não queria executar os homicídios, mas havia uma “força maior” que o obrigava a ir até o fim. Algo dentro dele, do que ele quer se livrar, que o fazia agir dessa maneira.

Há outros casos na documentação penal de pessoas que agiram assim, de maneira estranhamente brutal, que ou não se lembravam de terem-no feito, ou alegavam que alguém, um 3º, teria sido o autor dos delitos; 3º esse que ninguém viu, ninguém notou a sua presença ou a sua fuga, apenas o autor dos crimes.

Permitam-nos voltar a opinar que há sim a 3ª pessoa, sempre, em casos horrendos como esses, brutais, animalescos; não conseguimos entender e aceitar que uma pessoa humana seja capaz de tais agressões; entendemos que essa 3ª pessoa é um demônio, do qual o autor foi possuído, motivo pelo qual somente ele viu e não as testemunhas.

O Senhor Jesus disse que o diabo veio para matar, roubar e destruir e ele, de fato, faz isso usando o corpo, a identidade de uma pessoa humana para cumprir o seu papel destruidor, o que justifica os casos em que o autor do delito viu uma 3ª pessoa que ninguém mais notou, e nem a Polícia Científica identificou sinais de sua presença.

Mas as autoridades, obviamente, alicerçando-se apenas no que é visível [provas materiais, além das testemunhais] incriminam. julgam e condenam a pessoa presa, no ato, ou após, quando as provas apontam para ela; isso porque seu trabalho não envereda [nem poderia ser diferente] pelo campo “espiritual”, tendo em vista que a Ciência do Direito só reconhece como provas, elementos materiais, visíveis, palpáveis.

O Senhor Jesus, por exemplo, expulsou [de uma só vez] muitos demônios de apenas 2 gadarenos furiosos (Mt 8 28-34), demônios que se alojaram, depois, em uma grande manada de porcos [tantos que eram] que se precipitaram no abismo.

Quando o caso é muito brutal, conforme os citados, a justiça [defesa] acaba por se enveredar para a tese de “insanidade mental”, o que atenua a pena do autor do delito, como parece que vai ser conduzido esse caso de Goiânia.
São Paulo - SP
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