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Palavra do leitor

O amor conjugal se desconfigura!

Ouso, possivelmente pela primeira vez, discorrer sobre a minha vida íntima. “Não é possível que, na realidade, eles vivam o que aparentam viver” (sic) foi uma palavra proferida a nosso respeito como casal [eu e minha esposa].

Hoje, ainda, mais de 15 anos após, às vésperas das bodas de ouro [julho], não mudamos, não nos desapegamos, nos amamos, renunciamos ao nosso ego, nos respeitamos mutuamente, ainda há romantismo: só dormimos de mãos dadas, dedos entrelaçados; não fazemos de conta, nunca o fizemos em nossa vida conjugal.

Nosso primeiro ato, no Hotel, foi dobrar os joelhos e orar dedicando a Deus a nossa união.

Parece que a humanidade já se acostumou com as pessoas de duas caras, uma para o seu convívio familiar e outra para a sua vida espiritual, social e profissional.

Julga-se o próximo com a mesma régua com que serão medidos por isso (Mt 7 2).

O Senhor Jesus ensinou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22 38-39).

Então o amor conjugal não é apenas o amor que o mundo conhece e deturpa, qual seja, amor [Eros] como significado de sexo; é possível fazer (sic) sexo sem que haja amor, e, de forma idêntica, pode haver amor na inexistência de sexo.

O amor conjugal é o que deve ser, é o que o Senhor Jesus recomendou: “amar ao próximo como [amamos] a nós mesmos”; se isso é válido para terceiros, muito mais o é para o casal que se comprometeu com Deus, com a Família, com a Igreja, com a Sociedade e consigo mesmo na cerimônia do matrimônio.

E o matrimônio perfeito é a comunhão de pensamentos, sentimentos, ações sob a direção, sob a orientação, sob a vontade, sob as bênçãos e sob a unção do Senhor nosso Deus; se, ainda, não alcançamos a perfeição falta pouco, em nome do Senhor Jesus.

O casamento desta era pós-moderna, já começa [se oficializa] com o prazo de validade vencido, pouco tempo depois se desfaz, 3 a 4 anos, que parece ser a média atual de comprometimento mútuo.

Acrescenta, ainda, o Senhor nosso Deus: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (1Jo 4 19-21).

Essa Palavra, da primeira carta de João, é demasiadamente forte, importante e merecedora de reflexão, pois está claro que se não amo minha esposa, minha filha, minhas netas, meus filhos, meus netos, meus irmãos, meu próximo de um modo geral, pessoas as quais vejo, como posso amar a Deus a quem não vejo?

Parafraseando a Palavra de Deus, creio que:

* se alguém disser: amo a Deus, e menosprezar o seu semelhante, é mentiroso;

* se alguém disser: amo a Deus e fizer de conta que não viu o amigo, ao passar por ele, é mentiroso;

* se alguém disser: amo a Deus e conversar com duas pessoas de um grupo de três, e ignorar, propositalmente, a terceira, é mentiroso.

E essas coisas estão acontecendo nos dias de hoje, o dia todo, minuto por minuto, especialmente na fanática dedicação às redes sociais; muito se curte, algumas vezes se comenta, raramente se compartilha, mas não há nenhum compromisso com a mensagem postada.

Pior ainda, as pessoas estão juntas em reuniões familiares, em encontros com amigos, em atividades sociais, mas se ignoram mutuamente, cada qual com o seu
“equipamentozinho” nas mãos a navegar por sites, blogs, e-mails, “messenger”, redes sociais e outros que tais.

Hoje, são essas redes sociais, antes era a TV; eu disse em um dos meus livros, em 2001, que os filhos viam os rostos dos pais pelo reflexo na tela da televisão; hoje nem assim mais veem!

Como, então, dizem que amam a Deus, a quem não veem, se ignoram a presença de pessoas que conhecem e com as quais convivem?

“Escolher algumas pessoas que são agradáveis a você, pessoas que fazem o que você quer [manda] e então ser amigável com elas está longe de ser amor” [Martinho Lutero – Devocionário Somente a Fé – Um ano com Lutero – pg. 56].

Transita pela Internet uma frase assim: “de que adianta ter pós-graduação se você não cumprimenta o porteiro?” (sic).

Não estou chutando o balde, não estou perdendo as estribeiras, não estou abdicando da mansidão, não estou me abstraindo do domínio próprio, não estou abandonando a minha
“marca”, a serenidade [é o que dizem!].

O Senhor Jesus também colocou os “pingos nos is” em relação à falsidade humana, dizendo: “Hipócrita, tira primeiro a trave do seu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mt 7 5).

Vou em frente, em nome de Jesus “Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3 14) e, como Pedro e os demais apóstolos afirmaram, em alta voz, declaro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5 29).
São Paulo - SP
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