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Palavra do leitor

Ninguém te condenou?

Dando sequência aos meus anteriores textos, vou eu transitar por uma estrada um tanto quanto delicada, tendo em vista que muitos de nós dizemos “eu não perdoo”, ou “perdoo, mas não esqueço”; talvez seja o contrário: “esqueço [deixo p’ra lá], mas não perdoo”.

É muito difícil penetrar o coração humano para discernir qual dessas três assertivas é o verdadeiro sentimento quanto ao perdão.

O Senhor Jesus foi muito claro na “Oração do Senhor” [oração dominical ou oração do Pai nosso]: “perdoai as nossas dívidas ASSIM COMO PERDOAMOS aos nossos devedores”; e alguns versículos após Ele reafirma: “se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará as vossas ofensas; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ vossas ofensas” (Mt 6 9-15).

No penúltimo artigo, 07.04.2014, dissertei sobre a “verdade bíblica” [perdão pela redundancia] de que o Senhor Jesus Cristo, o Deus Filho, que habitou entre nós, não veio para nos condenar, mas para nos salvar, conforme Palavras dEle próprio (Jo 3 17-18 e 36).

Concluí que se Ele não condenou as pessoas [eu e as demais] e, ainda assim, muitos são condenados face à ausência de uma postura de sua [nossa] própria iniciativa, e unilateralidade, de recebê-lo, no coração, (Jo 1 12), somos os que assim procedemos “auto-condenados”; isso porque houve uma escolha, livre arbítrio, o caminho errado, a estrada larga dos prazeres, do viver na carne, no pecado [“pecar é bom”, mas é pecado].

E pecado é tudo o que contraria a vontade de Deus, tudo o que entristece o coração do Espírito Santo.

No texto da semana anterior, 14.04.2014, aparentemente em estado de incoerência, comentei a respeito de “nossa [dos seres humanos seguidores do Senhor Jesus] santidade”, santidade que nos é declarada por nosso Deus, através da pena de Pedro, seu “escrevente” que diz:

”Sois raça eleita, sacerdócio real, nação SANTA, povo de propriedade exclusiva de Deus, A FIM DE proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2 9).

Uma vez que escolhemos a vereda [caminho estreito] do Evangelho, uma vez que resolvemos seguir o Caminho que é Cristo (Jo 14 6), uma vez que nos separamos das coisas do mundo, da frivolidade dos prazeres momentâneos, de alguns minutos, quiçá segundos de satisfação pessoal, para, PRIORITARIAMENTE (Mt 6 33), servir ao Deus único, verdadeiro, santo, misericordioso, criador de tudo e de todos, então, biblicamente, somos santos.

Há alguns episódios, entre outros mais, na Palavra de Deus, que não podem ser abstraídos, não devem ser ignorados:

- o ladrão na cruz, que ao receber o Senhor Jesus, ouviu dEle: “hoje mesmo estarás comigo no paraíso” (Lc 23 43), portanto, sem qualquer ritualismo;

- a mulher pega em flagrante adultério, que foi levada a Ele para que, segundo a lei, fosse apedrejada. Ele disse “quem não tiver pecado, atire a primeira pedra”; todos cabisbaixos se retiraram e o Senhor falou, também sem qualquer liturgia: “NINGUÉM TE CONDENOU? Também eu não te condeno, VÁ E NÃO PEQUES MAIS” (Jo 8 11);

- um homem desonesto, que subiu na árvore para ver o Senhor Jesus passar, recebeu, do Mestre, um convite incondicional: “Zaqueu, desce depressa pois hoje me convém pousar em sua casa” (Lc 19 5).

- outro homem, no caminho de Damasco, onde ele ia para perseguir, prender, até matar cristãos, Saulo de Tarso, vê uma grande Luz, cai do cavalo, literalmente, fica cego e o Senhor Jesus fala com ele. Depois outro homem, enviado pelo Senhor, Ananias, encontra Saulo, impõe-lhe as mãos [ora], ele volta a enxergar e fica cheio do Espírito Santo, pois o Senhor Jesus declarara que ele era “um instrumento escolhido para pregar aos gentios [nações não judias], bem como aos filhos de Israel” (At 9 1-19).

Afinal,“to be or not to be” [ser ou não ser]? Somos pecadores [auto-condenados] ou somos santos?

- Somos pecadores lavados no sangue do Senhor Jesus, sangue derramado na cruz do Calvário, em cumprimento à vontade de Deus de que todos sejamos salvos (1Tm 2 1-7), pela graça [gratia praevenians] mediante a fé no Senhor Jesus Cristo (Rm 3 24-26 – Ef 2 8-10), a caminho da perfeição.

Não há outro nome, abaixo do céu (At 4 12), pelo qual importa que sejamos salvos, somente o Senhor Jesus é o Caminho (Jo 14 6); então arrependimento do pecado, confissão a Deus (1Jo 1 9), abandono do pecado (Pv 28 13), obediência ao Senhor Jesus (Hb 5 9) é o suficiente para nos apropriarmos da graça salvadora, sem precisarmos ficar buscando caminhos alternativos das sutis e vãs filosofias (Cl 2 8), contra-mão da Salvação.

O ideal é sermos santos, não mais pecarmos, “Todavia, se pecarmos, temos Advogado junto ao Pai, o Senhor Jesus Cristo, o Justo” (1Jo 2 1).

Lembro-me e, agora, canto: “Só o poder de Deus pode mudar teu ser, a prova que eu te dou, Ele mudou o meu; não vês que sou feliz vivendo a cantar: nova criatura sou, nova sou!”

Venham para o Senhor Jesus!
São Paulo - SP
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