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Palavra do leitor

Não venha o reino medíocre!

"Quando os medíocres assumem a política, a nação não terá leis compatíveis. Quando pastores, sem o caminho da oração, assumem os púlpitos, as igrejas serão espaços de um Deus morto e vazio. Quando homens, sem nenhum compromisso em ser um legado, assumem famílias, os seus descendentes, direta ou indiretamente, serão prejudicados. Quando ideias são fins, as pessoas serão substituíveis e descartáveis. Quando Jesus se transforma em matéria para interesses próprios, a Cruz das boas novas passa a ser uma figura de retórica e o Reino de Deus, um belo enfeite, nada mais e nada menos’’.

Mateus 6.10

Onde está reino de Deus, tão evocado por Jesus, nos evangelhos? Afinal de contas, de lá para cá, os cenários parecem não ter mudado muito no tocante a crueldade e a insensibilidade dos homens. Vale dizer, sem nenhuma margem de dúvida, os atos de violências, de abusos, de arbitrariedades, de ofensas prosseguem, a torto e a direita, em todos os cantos e recantos deste oikos. Os campos de concentração de Auschwitz, com mais de um milhão de judeus mortos não pode deixar de ser lembrado, apenas para citar, por que a lista estarrece e nos faz duvidar sobre a capacidade de o ser humano dotar-se de uma racionalidade, de uma consciência, de uma imaginação, de uma criatividade e de uma decência. Não por menos, os opositores do cristianismo, mais ferrenhos ou não, se pautam nessas questões e como isso nos incomoda, quer queiramos, quer não.

Presumidamente, o texto de Mateus 6 apresenta, no versículo 10, e descreve, com propriedade, venha o Teu Reino, o Reino de Deus (todavia, não o Reino medíocre), a qual se forma e se faz de paz, de justiça e de alegria. Aliás, concebo-as como os âmagos, as esferas, as bases vitais, os corações – úteros para o fluir intenso e impactante da liberdade, da misericórdia, da compaixão, da fraternidade, da solidariedade, do partilhar e compartilhar, da humanização, do serviço, do conhecimento, da oração, dos dons, das artes, tudo em favor do ser humano. Sem esses âmagos ou botijas, os discípulos de Jesus não passam de apregoadores de uma fé da boca para fora. Deveras, eis o Reino de Deus, porque começa, aqui e agora, e não num porvir, após uma hecatombe apocalíptica e ponto final. Não e não!

Diametralmente oposto, esse Reino nos desafia, a cada dia, para não se conformar com todo um emaranhado de desesperanças e inquietações, a acreditar na loucura de escutar, de estender, de ponderar, de tolerar, do abraço, de se importar, de ser a comunidade, não dos perfeitos, não dos acima do bem e do mal, mas sim de gente ciente e a par de mergulharem na Graça Jesus Cristo.

Por fim, venha o Teu Reino, não para engendrar ou gestar novos jargões, clichês, paradigmas, estilos, simplesmente, gente disposta a caminhar pela vida, sem perder de vista o semelhante, a si mesmo, na inteireza das tensões e rupturas de cada dia, mas como portadores de uma justiça restauradora e reconciliadora, de uma paz que nos faz íntegros e inteiros e de uma alegria que nos vivifica, com paixão, com êxtase, com pulsação.
São Paulo - SP
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