Palavra do leitor
- 13 de abril de 2016
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“Não vejo nele crime algum”
Dizem por ai que Jesus foi o exemplo puro de subversão. Ele, que, quando posto para ser julgado por Pilatos foi tido como inocente: “Não vejo nele crime algum”, disse o governador da Judéia e emendou: “sei, no entanto, que vocês tem por tradição libertar um prisioneiro no dia de Páscoa. Querem que eu liberte o Rei dos Judeus?” (Jo. 18:38–40).
O grande e sonoro “não”, ouvido por Pilatos, somou-se a voz daqueles que clamavam pela liberdade, adivinhem-só, de um bandido. Barrabás havia sido preso acusado de assaltar viajantes. Conhecido por seus crimes, foi ele o escolhido dos judeus para tomar parte da Páscoa com eles.
Os líderes religiosos judaicos tramavam incessantemente contra Cristo tentando imputar-lhe alguma culpa diante da jurisdição romana. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lucas 20:25), foi sua resposta, quando tentado a manifestar insubordinação ao recolhimento de impostos.
Certo é que Jesus foi condenado por seu povo e não diretamente pela lei romana. Gritavam enfurecidamente os judeus: “Crucifica-o! Crucifica-o!”. Pilatos, nos conta Mateus (27:24), não desejava a morte de Jesus e lavou suas mãos publicamente, num ato simbólico de abstenção.
A realidade é uma só: as atitudes de Jesus foram de encontro às verdades em que os mestres judeus acreditavam e não de encontro aos estabelecimentos do sistema legal romano. Ao não responsabilizar-se pelo assassinato do Cristo, o governador demonstrou a inculpabilidade daquele que era — e ainda é — sem pecados.
O grande e sonoro “não”, ouvido por Pilatos, somou-se a voz daqueles que clamavam pela liberdade, adivinhem-só, de um bandido. Barrabás havia sido preso acusado de assaltar viajantes. Conhecido por seus crimes, foi ele o escolhido dos judeus para tomar parte da Páscoa com eles.
Os líderes religiosos judaicos tramavam incessantemente contra Cristo tentando imputar-lhe alguma culpa diante da jurisdição romana. “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Lucas 20:25), foi sua resposta, quando tentado a manifestar insubordinação ao recolhimento de impostos.
Certo é que Jesus foi condenado por seu povo e não diretamente pela lei romana. Gritavam enfurecidamente os judeus: “Crucifica-o! Crucifica-o!”. Pilatos, nos conta Mateus (27:24), não desejava a morte de Jesus e lavou suas mãos publicamente, num ato simbólico de abstenção.
A realidade é uma só: as atitudes de Jesus foram de encontro às verdades em que os mestres judeus acreditavam e não de encontro aos estabelecimentos do sistema legal romano. Ao não responsabilizar-se pelo assassinato do Cristo, o governador demonstrou a inculpabilidade daquele que era — e ainda é — sem pecados.
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