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Palavra do leitor

Não posso me deixar dominar por elas!

Um amigo disse que não entra para as redes sociais, possivelmente porque ele vê quase todas as pessoas desligadas do mundo o dia todo, quiçá até à noite, e não percebem o que está ocorrendo em volta.

Às vezes é uma reunião social, um encontro da família, mas as pessoas não se falam absortas que estão na telinha de um aparelho celular.

Há um ditado popular que diz, mais ou menos, assim: "Eu posso deixar uma andorinha pousar em minha cabeça; não posso é permitir que ela faça um ninho".

Na verdade, eu não queria fazer parte dessas redes por julgar que elas são "invasivas" da privacidade dos seus usuários; aliás estamos vivendo nos últimos dias uma crise de invasão de privacidade de 87 milhões de usuários [70 milhões só nos EUA e 443.177 no Brasil]!

Finalmente, um dos filhos pegou o meu celular e me inscreveu em uma das redes, e minha cunhada me inseriu em outra rede para que eu possa me comunicar, disse ela, com meus filhos e netos.

No final das contas, estou em três delas, que tomam muito do meu tempo porque tenho por hábito responder cada mensagem e não só "curtir".

Todavia, só me conecto à noite e, quando o celular fica ligado durante o dia, são dezenas, centenas de apitinhos, que avisam que entrou mensagem, mas eu não me importo, só vou ver/responder à noite, após terem se esgotado todas as minhas atividades outras, principalmente ler e escrever.

Não fiquem aborrecidos pela imaginação de que eu lhes ignoro; não é isso, mas uma questão de disciplina; há pessoas que postam uma mensagem e, por não terem retorno imediato, enviam a mesma mensagem, várias vezes, como que insistindo no sentido de serem atendidas pela importunação; uma vez ocorreu de, após várias tentativas, vir uma mensagem assim: "peça à sua mulher para me incluir" (sic), supondo uma subordinação conjugal que me impede de responder alguém do sexo feminino.

Não é nada disso, mas um autocontrole meu para não me escravizar a um passatempo que me afasta das demais atividades; preciso de tempo para leituras [sempre foi minha paixão], para escrever [outra atividade feliz] e para conversar com minha esposa e eventuais visitantes [filhos, netos, amigos].

Nas minhas leituras, tive oportunidade de saber que psiquiatras concluíram que esse "vício", a absorção do tempo pelas redes sociais, pode "levar a distúrbios mentais", com o nome de "Nomofobia" (sic).

Vide: https://noticias.r7.com/saude/nomofobia-uso-excessivo-de-celular-pode-levar-a-ansiedade-tremor-e-ate-depressao-19072015

Encontro, na Palavra de Deus, base para afirmar que todas as coisas me são lícitas, mas que não devo deixar me dominar por nenhuma delas:

"Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine" (I Co. 6. 12 NVI); "Tudo é permitido, mas nem tudo convém. Tudo é permitido, mas nem tudo edifica" (I Co. 10. 23 NVI).

A respeito da "importunação", à qual alguns recorrem para serem atendidos, também a Escritura Sagrada menciona essa situação:

"Então [Jesus] lhes disse: suponham que um de vocês tenha um amigo e que recorra a ele à meia noite e diga: Amigo, empreste-me três pães, porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe oferecer. E o que estiver dentro responda: Não me incomode. A porta já está fechada, e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e lhe dar o que me pede. Eu lhes digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar" (Lc. 11. 6-8 NVI).

"Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário. Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo: Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não venha mais me importunar" (Lc. 18 1-5 NVI).

Será que estou errado? Houve até uma situação desconfortável, há poucos dias: uma pessoa, que me é muito querida [minha neta], teve uma elevação de pressão no trabalho, foi para o hospital e depois me enviou uma mensagem de texto para eu ir buscá-la – só vi muitas horas mais tarde, quando não precisava mais; disse eu a ela que deveria ter ligado para o telefone fixo, pois não fico conectado o dia todo.

Reafirmo, todavia, que NÃO POSSO ME DEIXAR DOMINAR por esse "vício" dos tempos atuais para o meu bem e dos que me rodeiam; preciso e devo ter domínio próprio (Gl. 5 22) que julgo muito importante no texto que o Apóstolo Paulo fala sobre o "fruto do Espírito".

Temos que estar cientes de nossa "responsabilidade" em relação às coisas que temos a liberdade de fazer, mas que não convêm!

Pense nisto!
São Paulo - SP
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