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Palavra do leitor

Não à forma, mas a vida!

‘’Que as nossas orações peçam vida, vida aos nossos corações, para que assim tenham sentido, significado e ênfase, na maneira como nos dirigimos ao próximo’’.

Somos a geração submetida aos ventos da forma, em todas as dimensões da nossa vida. São as formas do corpo ideal, do bronzeado ideal, da pele ideal, do cabelo ideal, dos músculos ideais, dos prazeres ideais, das convicções ideais, das verdades ideais. São as formas do sucesso ideal, de como adquirir a forma para ser bem sucedido, conquistador, resiliente, empoderado. São as formas das crenças do momento, a forma de fé ideal, a forma da espiritualidade, a forma das diversidades e as formas se desdobram, se esparramam, se abundam e superabundam.

Em meio a isso, as pessoas são lançadas numa espiral de se adaptar a uma dessas formas e, caso não consigam, acabam por serem descartadas, vistas como retrógradas, alienadas, anátemas, desvencilhadas de uma capacidade de estarem antenadas aos progressos e avanços. Nessa linha de colocações, as palavras de Jesus, o Cristo, dirigidas a Nicodemos, são notórias e nítidas, com relação a nascer de novo, ou seja, não permanecer, tão somente, na forma de uma aparente espiritualidade, na forma de ritualismos, na forma de aparatos teológicas e doutrinários, na forma de tradições equidistantes de se lembrar do outro, de fazer o caminho para serem próximos e em proximidade, de trilhar o caminho da liberdade de se refazer, de compreender que nascer, no espírito, aponta para o resgate de nossa condição de sermos bons, de sermos justos, de sermos misericordiosos, de sermos inspiradores, de sermos criativos, de sermos amizade, companheirismo, como de assumirmos promessas. As promessas de coragem e honestidade para não ser tragado por uma realidade de formas e subformas. Sem sombra de dúvida, isso faz com que vejamos o ser humano, não segundo a leitura das impressões, mas sim de que há, nele e em nós, a oportunidade de mergulhamos nessa substancialidade, nessa ênfase, nessa profundidade, nesse novo eon (ou novo estado de coisas e, aqui, melhor dito, de existência).

É bem verdade, com a mais estampada sinceridade, Jesus chama Nicodemos para não permanecer no faz de conta, reconhecer os vazios e os estilhaços daquela sensação de ser só isso a vida? Quantos de nós, encontramo-nos envoltos de formas, as formas de supostos dons espirituais, as formas de marcas de um ativismo altruísta, as formas de sermos inabaláveis, as formas de estarmos do lado certo, as formas de dispormos de um código de princípios morais, a qual nos concede e confere uma legitimidade para julgar, condenar e culpar, com a roupagem de que são ímpias, as formas de ser a nossa forma de pensar a certa, as formas e mais e mais formas. Diametralmente oposto, Nicodemos tem suas formas desmoronadas, porque diante da eternidade, da transcendência, de perceber ser a vida, além do que se apresenta, por este plano. Aliás, as formas de Nicodemos pareciam louváveis, dignas de encômios, merecedoras de aplausos, todavia, sem atentar para o Deus que se manifesta entre pessoas e não em templos e suas ornamentações.

Por fim, o Espírito Santo forme essa substancia ou a vida das boas novas, de Jesus, o Cristo, em nosso ser e em nosso próximo.
São Paulo - SP
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