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Palavra do leitor

Namoro, namoricos e namorados - "alguns apontamentos"

Na contemporaneidade, principalmente no mundo jovens, ouço o verbo namorar, verbo perfeito para conjugação a dois. Só não sei se eles sabem o verdadeiro significado da "coisa", aliás, alguns o fazem apenas para se livrarem da vida de tédio que vivem em seus lares. Acredito também. que a inversão de valores tem influenciado muito nesse sentido, já que hoje o amor se tornou algo raso e porque não dizer líquido como aponta Zygmunt Bauman (2005). Uma vez que os vínculos humanos são fragilizados o que sobra são apenas interesses, talvez por prazer ou devido alguma troca simbólica no mundo dos homens.

Partindo dessa elucidação, permita-me citar as definições de namorar na visão de um amigo e pastor batista (Jeferson Cristianini) de forma sucinta, claro. Namoro, no seu sentido etimológico ou namorar, significa antes de tudo, "procurar inspirar amor a", "requestar" (pretender), "fazer corte a alguém" dentre outras expressões bem conhecidas de nosso léxico português. Ademais, o ato e/ou ação de namorar exige do casal um esforço mui grande de reciprocidade para que na pessoa do companheirismo ambos corações apaixonados e instigantes vivam uma interação amorosa e duradoura.

Não que eu seja radical, porém, o que mais se vê são casais jovens-cristãos amando apenas emocionalmente, esses no decorrer do caminho se frustram, posto que entregam tudo que tem antes do altar, que tolice! É preciso saber amar racionalmente, pensando, analisando e corrigindo pontos que no mínimo precisam de ajustes fundamentais para solidificar a relação. Até porque o coração de moço ou moça não é um parque de diversões como nos ensina J. Cristianini, vale acrescentar ainda, que o coração não é playground no qual se brinque e depois quem brincou se vai sem nenhuma preocupação. Isso é ridículo, se gosta, gosta não pelo status, mas pela força do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (I Co. 13. 7).

A pior coisa que falta nos namoros atualmente é a maturidade, o que mais vemos são duas crianças namorando sem nenhum preparo físico, espiritual e psicológico. Os bebês, mal sabem que esses três pilares são essenciais para o relacionamento. Outrossim, a permissão dos pais, que além do mais são sempre vistas pelos filhos como um muro que divide entre o prazer e a obediência. Pois saiba, prefiro meus pais "chiando" do que um namoro que desembocará num casamento fracassado.

O trabalho pastoral também faz parte viu mocinho(a)... Ah, não devo satisfações de minha vida sentimental ao pastor! Como não? Quando você vai "caí" a quem você recorre? Tem pastores que tratam dos problemas de forma objetiva, sincera e velada, seu pastor é responsável por você, mera ovelhinha, pense nisso!

Antes que me esqueça, visita nas casa de um tanto quanto na casa do outro (isso vai para os marmanjões), tem de ter horários e limitações. Acha justo estar até as 23:00 ou dormir na casa da moça todos os finais de semana? Pensas tu que o Eterno não os vê nas escondidas das "madrugas"? (risos)...

Esquadrinhe quem ela/ele é, assim terá o feedback preciso. Como fazer isso? Simples:

Ela (e) dá testemunho de uma vida comprometida com Deus?
Ela (e) é bondoso(a)? Educado(a)?
Como ela (e) reage às suas fraquezas e defeitos?
Como reage aos problemas que a vida traz?
É companheira (o)? É amiga(o)?
É briguenta (o)?
Ela (e) é sensível? Demonstra consideração?
Já estabeleceu alvos para o futuro?
Como ela (e) lida com dinheiro?

Se isso foi avaliado criteriosamente e de fato ambos obedeceram a cada passo (difícil), agora já podem "botar a cara no sol"e assumirem de forma pública e responsável o namoro. Creio que a felicidade do casal só é total quando cada um, busca fazer o outro feliz. A minha felicidade passa ser a felicidade que estou proporcionando para a pessoa amada. Ao passo que renuncio eu amo, compreendo, não faço por mim mesmo; mas, faço pensando na pessoa amada. O foco passa ser a felicidade. Ela sendo feliz, automaticamente procurará retribuir a felicidade que está sentindo. Nessa troca o amor não se paga e nunca morre. Nesse processo o amor é preservado vivo e com vigor. Quando focalizo em mim eu nego o amor que prometi a pessoa amada. Quando busco fazer com que a pessoa amada seja feliz, de fato estou amando.

Valeu, abraços ao casal!
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