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Palavra do leitor

Momentos difíceis

No texto da semana anterior – “O que o homem é!”, pareceu-me agora, tive a oportunidade de preparar terreno para as palavras, os sentimentos que me brotaram no coração ao raiar do sol desta manhã, sexta-feira, 20.06.2016, logo após o retorno de um período difícil pelo qual passou a nossa família e, muito mais, o “patriarca”, meu sogro, Ahiman de Paula Ribeiro, que foi ao encontro do Senhor Jesus no último dia 16.

Naquela oportunidade, no artigo anterior, ficou a pergunta: “O que é o homem, Senhor, para que dele te lembres?”

Na verdade, perdoem-me os que assim não creem, que assim não aceitam, que assim não entendem, mas nada somos; a própria Escritura Sagrada declara que “somos pó e ao pó voltaremos” (Gn. 3 19).

O ente querido, e perdemos alguns nos últimos meses, no momento da matéria, do corpo físico voltar ao pó, voltar à terra de onde veio originalmente, esse ente querido não estava naquela urna de madeira, nem no túmulo onde foram deixados os seus restos mortais!

E é isso o que consola, é isso o que conforta, é isso o que dá paz aos corações dos que ficaram, mas que sofreram, sofrem ainda a dor da perda, a dor da separação física, a dor da saudade que bate forte em nossas almas.

Esse nosso querido não está ali porque, no momento do suspiro final, em questão de fração de segundo, já gozava, feliz ao lado do Senhor Jesus, no seio do Deus Pai, onde passará a eternidade, já usufruía a paz [Paz verdadeira que só Cristo dá] já gozava a felicidade, a alegria de, por certo, encontrar ali as (os) queridas (os) que partiram antes.

Está ele, hoje, no seu último, verdadeiro, definitivo, e eterno lar, que o Senhor Jesus nos foi preparar, como Ele próprio prometeu:

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. E vós sabeis o caminho para onde eu vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14 1-5).

Sim, ele não está ali onde deixamos o seu corpo inerte, sem sinais vitais, porque a vida está na alma, não no corpo, e a alma seguiu para a morada eterna que o Senhor prometeu e, de fato, preparou para os que são dEle.

Está lá, estará lá, na morada que nos foi preparada, até à segunda vinda do Senhor Jesus, quando voltaremos com Ele, para estabelecer o seu reino milenar sobre as nações a partir de Jerusalém.

A pergunta que ficou - “por que um servo tão fiel a Deus teve que sofrer tanto?” - é uma indagação difícil de responder, porque a soberana vontade de Deus não tem
“porquês”, mas, sim “para quês”, e o “para quê” o próprio familiar querido, que partiu nesta semana, em um momento de lucidez o disse para a sua primeira filha [minha esposa]:

“A família inteira vai ser salva, a família toda vai ser alcançada pela salvação de ter o Senhor Jesus no coração”!

Essas suas últimas palavras estão em absoluta concordância com o contexto bíblico:
“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At. 16 31).

Não que haja uma automaticidade na salvação para os familiares, não! Não pois a salvação é obtida ao se receber, pessoalmente, o Senhor Jesus no coração.

A família toda será salva ao se espelhar naquele patriarca que viveu a Palavra de Deus, que a testemunhou até mesmo sem palavras, mas com exemplos, atitudes, convicções que se externavam no dia-a-dia.

É o fruto do Espírito que têm todos aqueles que seguem o Senhor Jesus: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl. 5 22-23), e tudo isso ele viveu e testemunhou.

Era essa a vida desse nosso querido familiar que, nesta semana, nos deixou para habitar as moradas do Altíssimo; deixou saudades mas, sobretudo, nos deixou os exemplos de vida a serem seguidos, vividos e ensinados, de geração em geração, a seus netos, bisnetos, trinetos, tetranetos e todos mais que vierem a nascer nessa família abençoada pela graça de Deus, mediante a fé no Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Ao nosso Deus todo o louvor, toda a honra, toda a glória; nada somos!

Vamos refletir nisso, caros leitores, para que sejamos, também, cartas vivas de Deus para os nossos semelhantes, os quais “Ele não quer que nenhum se perca, mas que todos cheguem ao arrependimento ” (II Pe. 3 9).
São Paulo - SP
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