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Palavra do leitor

Levíticos e a Teologia da Prosperidade, o Dispensacionalismo e a Esquerda.

Levíticos e a Teologia da Prosperidade (TP), o Dispensacionalismo (D) e a Esquerda (E), farinha do mesmo saco.

‘Não te ponhas contra a vida do teu próximo’ (Levíticos 19:16) e ‘ame o teu próximo como a ti mesmo’. (19:18). Separe Levíticos da (TP), (D) e (E). Se não gostar de "farinha", use "rapadura" (Cearense), "pão de queijo" (mineiro), ou "queijo", se Gaúcho.

Você trabalhou muito e juntou 10 milhões de reais. Antes disso, amavas a ti mesmo e ao próximo?

Agora você está rico. Se rico, diz a (TP), isso é resultado de trabalho/caráter, portanto, Deus o abençoa como expressão de justiça. Logo, por que o governo tem que tirar do teu para enfiar no ‘bolsa família’ (TP)? Um bom número deles nem trabalha (TP)! O meu esforço em enriquecer não tem que ser tributado para sustentar o SUS ou o ‘bolsa família’, diz a (TP). Em outras palavras, se você ficou doente ou é pobre, você merece (TP)!

Repete-se o livro de Jó: "você está nessa situação [Jó] porque pecou". É a (falsa) teologia distributiva de bênçãos e maldições baseada em padrão monetário hoje e com Jó, pecado. Se riqueza é sinal de benção, não será com o meu dinheiro que vou ajudar o governo acabar com a pobreza (TP).

Aqui entra a (E). Sobretudo a ideologia da esquerda evangélica. Se na (TP) riqueza é benção, na (E) ela é maldição. O igualitarismo seria a saída: tira de um e dá ao outro, proporcionalmente. (E) chama isso de equilíbrio social.

(TP) e (E) trabalham com a mesma massa crítica, materialismo. Doure-se a pílula do jeito que quiser, e o evangelho no formato social entra nos dois. Ambas são análises religiosa e ideológica falas.

Se a salvação vem pela teologia (TP), quem precisa de governo? Se religião é tropeço, necessário é mais governo (E) para estabelecer equilíbrio. Em um mundo ideal, uma pessoa doente procurará orientação espiritual (TP) e não médico (TP). Em um mundo ideal, não teremos pobres nem ricos (E).

Levíticos, a essa altura foi para o espaço.

O Dispensacionalismo (D) é diferente. Mas só na aparência. Ele considera que o mundo ideal (material) nunca existirá e que (E) labora em um erro junto com (TP). Ambos procuram um mundo aqui na Terra (premissa materialista da TP e da E), mas (D) procura acabar com a Terra, tal qual ela se apresenta, e mediante uma leitura muito peculiar da bíblia, essa Terra ‘explodiria’ de vez, iria para o espaço, dando lugar a uma Nova Terra (D). Basta dar um ‘passeio’ pelo Novo Testamento, diz (D), e os versículos estão lá para confirmar.

Resultado, o ‘materialismo’ da (TP) e da (E) é arrebatado por (D) para pousar em uma ideia mais ‘espiritual’: o dia vem vindo e quando Ele chegar haverá um novo céu e uma nova terra. As desgraças cada vez maiores no mundo moral ajudam a confirmar, diz (D).

Puro materialismo travestido da (TP), e o de (E) com glacê de ‘espiritualidade’ (D).

• A (TP) não dá bola para (E) e muito menos para (D). Continuam cada vez mais ricos.
• (E) não está nem aí para (TP) e muito menos para (D).
• (D) não quer nem saber dos dois.
• (E) acha que basta ‘vontade política’ e a pobreza desaparece.

(D) não quer saber nem de (TP) e muito menos de (E) porque sabe onde está a ‘chave do cofre’ da verdadeira ‘teologia’, as sete dispensações. E quem estiver no meio desta confusão? Estes serão inimigos tanto da (TP), da (E) e da (D).

Voltemos a Levíticos.

Para que eu tenha uma vida de rico confortável, ou de pobre detestado, meu vizinho tem que estar bem, certo? Ou isso ou terei que contratar carro blindado, segurança, muro alto com grade e pagar para adolescentes mentais com uma penca de filhos vivam à custa do ‘bolsa família’., isto é, do meu bolso.

Levíticos orienta a entender que, se no lugar da Terra eu considerasse este planeta --- enquanto não descobrirem outro só para os ricos e ainda outro só para os pobres --- melhor será viver em um condomínio onde habitam ricos e pobres, fazendo o máximo para que o rico possa gozar da dinheirama sem que seu vizinho pobre tenha que criar galinhas e porcos ao lado da sua mansão para sobreviver.

Vou escrever isso geograficamente: não é preciso que o Nordeste fique rico como o Sudeste, para que o Sudeste deixe de construir muros altos, grades de ferro, e o Nordeste continue a mendigar o ‘bolsa família’. Isso sim é papel do governo com decência política, não só dinheiro.

Outro exemplo. Não é necessário um Estado Palestino, não terão nunca. Mas também os Israelenses jamais dormirão tranquilos se Palestinos não puderem chamar o seu de ‘meu’. Melhor construir uma parede alta e sólida separando a única casa que os dois têm, com uma porta de comunicação entre eles, do que enfiar os dois em dois Estados.

(TP), (E) e (D) são três materialistas não confessos, e fazem de tudo para ler Levíticos 19:18 inversamente, ‘amo a mim porque o que é meu é meu, e o que teu é meu também’.

Resultado, erram na leitura do versículo 16 e continuam reforçando o erro no versículo 18. (TP), (E) e (D) estão nus e acham que ninguém está vendo.
Parnamirim - RN
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