Irmãos e irmãos

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Ao longo do tempo, histórias de irmãos não são muito amistosas. Pelo contrário, o relacionamento entre irmãos, em muitos casos, configura-se pela disputa, desentendimentos, ciúmes, brigas e etc., deixando em alguns feridas no coração, por longo tempo. Feridas que permanecem abertas, latejando a alma, pulsando a mente. Desta forma, muitos escolheram o silêncio como resposta; outros, no entanto, seguiram o caminho da indiferença; alguns, optaram pela distanciamento. Contudo, uma grande maioria ainda continuam "entalados" com experiências e palavras amargas. A resposta para tais circunstâncias é construir justificativas para legitimar a repulsa, racionalizar o problema. Por isso, o relacionamento entre muitos irmãos é caracterizado pela dor e acusação. Insultos ao invés de encorajamento mútuo. Individualismo ao invés companherismo. Indiferença ao invés de acolhimento. Talvez, alguns relacionamentos não cheguem a um ponto irreversível, contudo, tudo começa de pequeno. Por isso então, ser tão importante ser generoso nas pequenas atitudes, com pequenas palavras. Assim foi a história de André em relação a seu irmão Pedro. Ao encontrar Jesus, na primeira oportunidade que tem, leva a notícia a seu irmão. Não esconde; não há indícios de indivualismo em André. Há apenas o desejo de compartilhar algo de bom que lhe havia acontecido, a experiência vivida, o amigo conhecido.

A atitude de André, nos ensina como o relacionamento entre irmãos pode ser caracterizado pela cumplicidade. André faz das oportunidades, momentos para inserir seu irmão. Conhecera uma pessoa muito especial, tão logo a oportunidade surge, dá conhecimento a seu irmão. André conduz seu irmão a pessoa de Jesus. Desta forma, o relacionamento entre irmãos pode ser menos traumático, quando houver a disponibilidade de compartilhar as experiências agradáveis que a vida proporcionar, os amigos especias que conheçemos e também, quando houver a decisão de tornar a jornada não solitária, mas mãos dadas.

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Opinião do leitor