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Palavra do leitor

Invisíveis

Deus demonstra extrema preocupação com os "invisíveis" sociais, em várias passagens ele cita o órfão, a viúva e o refugiado.

Desde a queda do homem o ser humano perdeu a capacidade de empatia natural, tendemos a nos colocarmos como objetos centrais em todos os aspectos, por isso, Jesus quando veio a terra deixou um novo mandamento:
Ele respondeu: " ‘Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’ ". (Lucas 10)
Ele sabe que só conseguiríamos entender o significado de suprir as necessidades de um indivíduo desta maneira. Partindo de uma exemplificação de um casal que se ama, uma pessoa que ama se preocupa com as questões do seu amado, Deus é bem claro com a sua preocupação ao apoio assistencial, isso já é um motivo para reflexão, será que temos defendido a causa de Deus?

"Ele defende a causa do órfão e da viúva e ama o estrangeiro, dando-lhe alimento e roupa." (Deuteronômio 10:18)

Em contrapartida, países majoritariamente cristãos são os primeiros a deportarem e segregarem grupos sociais vulneráveis.

Nos primórdios da igreja de Cristo uma das primeiras preocupações dos apóstolos (Atos 6) foi com a pregação do evangelho (assistencialismo espiritual) e com a utilização correta dos recursos aos necessitados.

Vivemos em um momento de estabilidades para igrejas especialmente no Brasil, denominações altamente organizadas com liturgias seguidas rigorosamente porém que deixam a desejar em aspectos social.
Quando dizemos "igreja" não estamos falando necessariamente de edificações, sim de membros pertencentes àquele local (geograficamente falando).

Abraham Kuyper em seu livro O Problema da Pobreza fala que ajudar a quem precisa não é um dever da Igreja (instituição) ou Estado (governo) mas de todos os cristãos, pois uma vez que somos filhos e embaixadores de Deus (2 Coríntios 5:20), precisamos ser como Ele e amar incondicionalmente àqueles que não podem retribuir.
Ele nos convoca a sermos agentes sociais não apenas com alimento ou dinheiro. Também com a proteção e garantia dos direitos a todos.
"Assim diz o Senhor: "Administrem a justiça e o direito: livrem o explorado das mãos do opressor. Não oprimam nem maltratem o estrangeiro, o órfão ou a viúva...""(Jeremias 22:3)

Objetivo desse texto é chegar à reflexão se estamos sendo de fato homens e mulheres que estão vivendo realmente conforme a vontade do Pai na área espiritual e social.

"Eles também responderão: ‘Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso, e não te ajudamos?’"(Mateus 25:44)
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