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Palavra do leitor

Guetos, Praças, Bocadas. Igreja Dentro

Inicio com o ideal, provocando para desafios: uma igreja engajada, com, voltada para a cidade, para o campo, para os guetos, para as tribos: urbanas, indígenas. Atuando na minimização da violência, às consequências dos tráficos, seja de drogas, de armas, de gente, de influência; que trabalhe preventivamente consumo de drogas, forme cidadão.
Isso é ser pertinente, atuante, profética, destacando a ética. Promovendo esperança, evidenciando a possibilidade de restauração, é possível um mundo melhor nesta era.
Quem influencia os de (para) fora? Quem tem compromisso, vive o Evangelho, todos da comunidade de adoradores ‘Do Deus Vivo’, salvos por Jesus Cristo, educados, discipulados de forma integral. Curados, restaurados, reorientados. Pessoas que amam a justiça, os pobres, comprometidos com gente.
Esta turma não se omite, convive, está dentro. Na rua, nas casas, na equina. Ouvindo, falando. Esta turma não desanima, é comprometida. Age, ajuda, prega a palavra, o plano de salvação inclusive.
Aonde mais podem atuar, enquanto comunidade cristã? Nas instâncias de poder legal como componente da sociedade civil; enquanto indivíduos que fazem parte da comunidade (terapêuticas cristã), como cidadãos comprometidos com o vulnerável, injustiçado, sem terra, privado do direito.
Como expressa José Comblin em seu livro A Liberdade Cristã “...Quanto à opressão, ela é total e envolve todas as atividades dos povos submissos condenados a edificar uma riqueza blasfematória e atentatória à dignidade de Deus e dos homens...1
Colocando-se, a igreja com seus membros, a disposição para concorrer cargos públicos, a representantes de órgão fiscalizadores e monitoradores na linha dos Conselhos Municipais de Políticas Setoriais. Dica/orientação exposta no livro Participação Cidadã: “Um espaço conquistado na Constituição de 1988. A intenção é, como mais uma instituição que compõe a Sociedade Civil a igreja local contribuir com a fiscalização e, também participação no direcionamento e administração dos recursos direcionados, devem ser, para fins sociais. A igreja deve está inserida, opinando, protestando, denunciando, dando exemplo".2

Lendo o Pacto de Lausanne percebi que, não só fortalece a necessidade da evangelização, ultrapassando as fronteiras culturais, politicas e geográficas, promovendo a possibilidade de pessoas, nos quatro cantos da terra, ouvindo a mensagem de esperança, comunicadora da salvação eterna, poder escolher, ter condições de decidir acerca de Cristo e sua redenção, mas, também, enfatiza a responsabilidade da igreja em contribuir com a cidadania, justiça social, dignidade humana. O pacto conclama para sermos uma igreja profética, denunciadora das atrocidades cometidas por minorias corruptas que estão no poder político e econômico.
Uma igreja profética para o pecado individual, familiar. Mais que isso, uma igreja profética contra todo tipo de injustiça.
“...Ação social da Igreja é mais do que alimentar os famintos, curar os doentes e providenciar recursos para que a sua tragédia seja minimizada. Entende-se que ela exige uma ação social mais profunda que possa trazer justiça social.” 3 Promover reformas estruturais, agir na causa da injustiça e suas consequências.
Formando cidadãos cientes de seus deveres e direitos, homens e mulheres éticos, posicionados contra qualquer tipo de injustiça; desde o não burlar a fila, passando pelo respeito à etnia, raça, cultura, religião. Uma igreja cumprindo a missão integral.
A igreja de Jesus onde quer que esteja precisa e, naturalmente deveria estar, envolvida nas instâncias de poder politico, na fiscalização e administração, inclusive nas que trabalham com assistência social, saúde, educação. Contribuindo para o combate a pobreza e corrupção.
A verdadeira igreja de Cristo é corajosa e profética. Denuncia a injustiça, envolve-se com os injustiçados, mistura-se com eles no objetivo de resgata-los para a dignidade humana, seja emocional-espiritual e de cidadania.
Em um país totalitário esta ação contundente, contra as injustiças seria mais difícil, mas, não é o nosso caso, temos leis que respaldam estas iniciativas. A igreja pode engajar-se e exigir que a lei se cumpra. Podemos como igreja – instituição e como indivíduos – cidadãos ligados à mesma, contribuir para e através deste controle, uma sociedade mais parecida com o Reino de Deus.

Bibliografia
1- Comblin, José - A Liberdade Cristã – Pg. 38 – Ed. Paulus.
2- Hermanns, Klaus - Responsabilidade Social da Igreja, Expressão Gráfica e Editora.
3- Rocha, Calvino - Responsabilidade Social da Igreja/ - Descoberta Editora Ltda. Pg. 40.
4- PADILLA, René, MISSÃO INTEGRAL - Ensaios Sobre o Reino e a Igreja. São Paulo - SP, Temática Publicações, 1992.
Itaporanga - PB
Textos publicados: 15 [ver]
Site: http://prpedroluis.blogspot.com
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