Palavra do leitor
- 05 de maio de 2017
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Gratidão
Nos Salmos 50, Asafe nos adverte sobre o tipo de adoração que o Senhor requer de nós: "Não o acuso pelos seus sacrifícios, nem pelos holocaustos, que você sempre me oferece... (vers.), no entanto "...não preciso dos bodes de tuas fazendas, nem dos touros de seus rebanhos." (vers. 9), ou ainda: "... Por acaso, preciso comer carne de touro ou beber sangue de bode?" (vers. 13). No mesmo texto são apresentadas as seguintes ponderações, e finalmente nos revela a natureza e o espírito do "sacrifício" que agrada ao Senhor e que Ele requer de nós:"Ofereça a Deus em sacrifício sua gratidão..." (vers. 14) e no versículo seguinte conclui com uma promessa "... clame a Ele no dia angústia; e Ele o livrará..." (vers. 15).
Recebi um vídeo no Whatsapp com um discurso que abordava o Tratado da Gratidão de Tomás de Aquino, que nos ensina sobre os três níveis da gratidão. O primeiro é o nível do reconhecimento cognitivo de que alguém fez algo por nós, sendo esse primeiro o mais superficial dos níveis; o segundo nível é o do reconhecimento de que recebi algo que o outro não tinha obrigação de me oferecer. O terceiro e mais profundo nível de gratidão, é o que nos faz, não somente reconhecer que recebemos algo, ou que recebemos o que de fato não merecíamos, mas também é o estado de graça que nos obriga de maneira livre e espontânea a ficarmos afetivamente ligados ao doador do benefício.
Curiosamente nas línguas conhecidas e faladas os três níveis de gratidão aparecem de distintas formas, mas é peculiar ao nosso idioma a expressão "obrigado". Quando falamos obrigado estamos dizendo – pelo menos na linguagem – eu me obrigo a você. Há um tácito compromisso assumido, que revela a compreensão de gratidão em seu nível mais profundo. É justamente este terceiro nível de gratidão que o Senhor requer de nós, um estado de graça que redunde num compromisso verdadeiro e profundo, que ligue afetivamente nossa vontade à Dele. Para além da certeza da sua presença no dia angústia, pois Ele nos promete que quando clamarmos Ele nos livrará, sabemos que estamos obrigados com este amor, pois Ele mesmo na Cruz se apresentou em sacrifício por nos. Obrigado Jesus!!!
Recebi um vídeo no Whatsapp com um discurso que abordava o Tratado da Gratidão de Tomás de Aquino, que nos ensina sobre os três níveis da gratidão. O primeiro é o nível do reconhecimento cognitivo de que alguém fez algo por nós, sendo esse primeiro o mais superficial dos níveis; o segundo nível é o do reconhecimento de que recebi algo que o outro não tinha obrigação de me oferecer. O terceiro e mais profundo nível de gratidão, é o que nos faz, não somente reconhecer que recebemos algo, ou que recebemos o que de fato não merecíamos, mas também é o estado de graça que nos obriga de maneira livre e espontânea a ficarmos afetivamente ligados ao doador do benefício.
Curiosamente nas línguas conhecidas e faladas os três níveis de gratidão aparecem de distintas formas, mas é peculiar ao nosso idioma a expressão "obrigado". Quando falamos obrigado estamos dizendo – pelo menos na linguagem – eu me obrigo a você. Há um tácito compromisso assumido, que revela a compreensão de gratidão em seu nível mais profundo. É justamente este terceiro nível de gratidão que o Senhor requer de nós, um estado de graça que redunde num compromisso verdadeiro e profundo, que ligue afetivamente nossa vontade à Dele. Para além da certeza da sua presença no dia angústia, pois Ele nos promete que quando clamarmos Ele nos livrará, sabemos que estamos obrigados com este amor, pois Ele mesmo na Cruz se apresentou em sacrifício por nos. Obrigado Jesus!!!
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