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Palavra do leitor

Fonte de todo amor

Existe coisa melhor do que falar de amor? Fica ainda mais profundo quando falamos do amor verdadeiro. Mas antes de entrar no assunto de amor verdadeiro tenho que esclarecer algumas coisas. Com o devido respeito, pontuar algumas ideias que muitas vezes por causa da superficialidade e das imprecisas referências de nossa sociedade, acaba por deixar escapar a profundidade e a pureza do que de fato é o amor.

Muitas vezes o amor é confundido com paixão. A paixão é um sentimento, algo que nos faz desejar sem pensar em consequências, algo que age como um impulso ou instinto. Um sentimento que invade o ser tão intensamente, que pode, por um fragmento de tempo, te levar a insensatez. Como um jovem amante, onde mesmo que todas as circunstâncias digam que nada vai dar certo com a sua amada, nutrido pela paixão, foge para longe do seio familiar com a sua amada, na tentativa de formar uma vida com ela. Mas antes que você pense que estou criticando a paixão, afirmo que não estou, este sentimento faz parte de nós, é algo lindo que complementa nossa área relacional, mas, mesmo sendo aprovado e admirado, esse sentimento não é o amor. Amor é racional, é uma ação, um movimento que te leva a "abrir mão" das suas vontades, única e exclusivamente para que o outro seja feliz. O amor não é egoísta. Agora que o amor foi definido em sua distinção entre a paixão, posso continuar.

Começo dizendo o que o amor de fato não é. O amor não é o que vemos em filmes. A indústria cinematográfica tem o objetivo de mexer com nossos sentimentos, trazer em películas e trilhas sonoras extraordinárias o que para nós é distante ou ainda não nos aconteceu. Oferece um amor pintado de vermelho, que é quente. É capaz de nos fazer sentir , mas embora lágrimas escorram de nosso olhos, este não é o amor do qual estou falando. O amor vendido ao preço de um ingresso e uma pipoca está longe deste amor que quero mostrar neste texto.

O amor não é aquilo que hoje é atribuído a coisas. Onde o "amo tudo isso", embora numa sacada publicitária bem aplicada, não pode definir o amor. Hoje comidas, lugares, coisas em gerais são amadas pelas pessoas. Com certeza serve como a expressão máxima de um "gostar muito", mas está distante do amor verdadeiro.

Já os casais que se amam, que optaram por fazer o outro feliz mutuamente, com juras de amor eterno. Onde as promessas de "Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você", são exemplos de amor num âmbito familiar, seja qual for o núcleo, na saúde ou na doença, mesmo assim, este não é o amor que estou falando.

O amor de mãe que gerou seu filho por longos nove meses ou menos, com dores e alterações hormonais, sofrendo feliz por gerar uma vida, por gerar a sua prole, é algo impressionante. Independente de como aquela vida nasce, se é um bebê bonito ou feio, de forma perfeita ou não, se no futuro será alguém importante ou não, a mãe tem sempre a leitura positiva daquela criança. Ela o ama incondicionalmente, talvez esse tipo amor o que mais se aproxima daquele que quero falar.


O amor que quero lhes mostrar, o amor verdadeiro, vem que daquele que amou primeiro. Todas essas definições de amor, querendo ou não, bebem desta mesma fonte. Mas diferente do próprio, se não estiverem conectados e abastecidos deste amor verdadeiro revelam uma ruptura. Pois estes amores necessitam de algo que os sustentem, seja uma reciprocidade ou merecimento. Acredito que uma forma prática de expressar esse amor de Deus encontra-se numa frase que gosto do autor Brennan Manning, ele escreve em um de seus livros que "Não precisamos fazer por merecer esse amor; nem somos responsáveis por sustentá-lo.". Ele é essa fonte totalmente sustentável, inesgotável, que independentemente do seu agir ou pensar Ele te ama, muito mais do que merecemos. Esse é um amor que quando revelado e percebido nos constrange.
São Paulo - SP
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