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Palavra do leitor

Folhas apenas!

Não podemos nos esquecer, onde quer que o ser humano esteja, que há árvores por perto; estamos entrando na primavera quando as flores se tornam mais visíveis, mais coloridas, mais perfumadas, mais frequentes seja qual for o lado para o qual olhamos.

Há, também, folhas viçosas, bem verdes ajudando a colorir a nossa visão, qualquer que seja o lado para o qual voltarmos os olhos maravilhados com a criação do Senhor nosso Deus.

Ele as criou, as deu para serem cuidadas e usadas por nós e para o louvor da Sua glória; geralmente os altares nos templos são ornados com flores, folhas e alegria nos corações dos que cuidaram dessa ornamentação, que é um ministério na igreja.

No outono, todavia, depois de passarem pelo verão, as folhas caem, flores como que se escondem atrás ou no interior de plantas e árvores nas quais elas vicejaram na primavera; isso quando, também, não caíram, não cobriram o chão como que um lençol, um belo tapete multicor. Elas vão sendo pisadas, secam e são levadas pelo vento, quer seja um leve cicio quer seja uma forte ventania.

Nessa época, também, há as vassouras das donas de casas, cuidadosas, que varrem o chão, a calçada quantas vezes forem necessárias ao dia; e quando viajam [lembro-me de minha sogra e de minha esposa] elas querem voltar rápido por que deve ter havido um grande acúmulo de folhas.

Voltemos à primavera, quando as folhas se prendem ao seu habitat natural [as árvores, as plantas rasteiras e até as trepadeiras] e aposentam as vassouras [e os pés que as pisam]; formam um conjunto mavioso, juntam-se a essa beleza das flores os pássaros das mais variadas raças e cores. Lindos e magníficos cantores formam um grande coral.

Cantam, já na madrugada, despertando-nos de um sono gostoso, chilreiam com persistência, repetência, “insolência” [insolência pois nos interrompem o sono]; fazem-no repetitivamente, pois é para a educação de seus filhotes, é com a insistência dos pais que eles também aprendem a gorjear: “bem-te-vi’, “bem-te-vi”, “bem-te-vi.”

Chegando a três gorjeios ou passando disso, podemos ter a certeza de que a “escola aviária musical e maternal” já se abriu, em plena madrugada. Aí outras aves se juntam formando um numeroso coral como se fosse uma orquestra de vários sons diferentes: sabiás, canarinhos, azulões, pintassilgos e outros mais.

A nossa vida é como a erva diz-nos o Senhor nosso Deus, através do Apóstolo Pedro:
“toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (I Pe 1 24-25).

Somos frágeis, somos dependentes de haver uma firme ligação nossa com o rio [o Senhor Jesus], com suas substâncias que nos sustentam. O salmista tem uma palavra muito importante sobre isso, no capítulo um, versos de 1 a 3, bem mais claramente explicada pelo Profeta Jeremias:

“Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde [não seca]; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jr 17 7-8).

É uma bela figura, ilustração que nos ensina, nos incentiva, nos motiva a Palavra de Deus para que estejamos firmes na confiança, na fé no nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, e nos alimentemos, como a árvore se alimenta junto ao rio, com a Palavra de Deus; ela nos dá ânimo, nos dá força, nos dá consolo, nos dá domínio próprio na hora má, na hora da sequidão, tendo em vista que a todo o tempo a alimentação espiritual não nos faltou, plantados que estamos junto ao rio, onde nossas raízes buscam o sustento para as nossas vidas.

Folhas apenas havia na figueira diante da qual o Senhor Jesus se detivera para colher um fruto para seu alimento; Ele a amaldiçoou e seguiu caminho em frente.

De volta, pelo mesmo caminho (Mc 11 20-26), deteve-se diante da figueira seca [morta], do que se admiraram os discípulos. Em contexto outro explicou Ele aos discípulos sobre a árvore sem fruto: Toda árvore estéril, ou seja, que não dá fruto para nada presta, deve ser arrancada, jogada fora, queimada (Jo 15 1-8).

Folhas apenas em nossas vidas não nos credenciam para o aperfeiçoamento da salvação, temos que dar fruto, fruto espiritual para o Senhor Jesus, almas que se convertam a Ele, para segui-Lo, para obedecê-Lo (Hb 5 9), para servi-Lo no Ministério da Palavra: fazer discípulos/ensinar (Mt 28 19), pregar a toda criatura (Mc 16 15), testemunhar até aos confins da terra (At 1 8).

Além do cumprimento dessa Missão de compartilhar o evangelho, pois é da vontade do Pai que nenhum se perca (2Pe 3 9), temos que ter visível em nossas vidas, no nosso dia-a-dia, no nosso momento-a-momento o fruto do Espírito [testemunho], cujas características são: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, pois contra estas coisas não há lei” (Gl 5 22-23).

Simples assim.
São Paulo - SP
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