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Palavra do leitor

Eu não queria falar de carnaval!

Éramos cinco irmãos muito tímidos, mas unidos; como se diz na gíria "aonde vai a corda vai a caçamba" (sic), ou seja, aonde ia um, iam os cinco – aquela escadinha com diferença de dois anos entre cada um.

Nosso pai era gerente de empresas cinematográficas [à época Fox Filmes] e, à noite, sábados, domingos e feriados gerente do Cine Brasil na Praça 7, em Belo Horizonte – um "bico" para complementação de renda.

No carnaval de 1949 houve uma "matinê infantil carnavalesca", no salão do referido cinema, e nosso pai nos levou, e não fomos, por isso, à Escola Bíblica Dominical na 2ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, como fazíamos todos os domingos.

Fomos com nossas roupas normais [calça curta e camisa, os meninos, e vestidinho nossa única irmãzinha], roupas de segunda mão, usadas antes por meninos (as) da família – a criançada toda foi de fantasias várias: palhaço, Pierrô [Pierrot], Colombina, Arlequim, super-homem, branca de neve, gata borralheira, príncipe, princesa, índio, etc.

Como éramos muito inibidos, enquanto a criançada, com suas fantasias, pulava e gritava, pelo salão, nós ficamos em um canto, um ao lado do outro. Uma empresa cinematográfica famosa, que fazia os filmes de eventos, notícias, que eram exibidos antes dos filmes propriamente ditos, filmava a meninada e a câmera passou, voltou e parou em nós.

Quando aquele "jornal" [esse era o nome daquele tipo de filmagem] foi exibido, muitas pessoas no grupo escolar, na rua, na igreja diziam-nos "vi vocês no cinema" – uma piada: as crianças achavam-nos "artistas"!

Em outra feita, creio que em 1964, um grande amigo sofreu um grave acidente automobilístico, e outro amigo, colega de serviço, de Santa Rita de Sapucaí, sul de Minas, perto da cidade daquele amigo acidentado [41.9 km.], utilizou os cinco dias de carnaval [folga] para ir até sua casa ver a mãe; aproveitei e fui com ele só para visitar o amigo, em Pouso Alegre.

Em uma das noites, esse colega foi para o clube e, como eu não tinha onde ficar, fui com ele, outra piada: ele e os amigos adentraram ao salão e pularam a noite toda, embriagados pelo álcool [na época, creio, a droga ainda não havia chegado ao Brasil].

Ora pulavam eles em forma de "trenzinho", ora de mãos dadas como que "brincando de roda"; eu fiquei em pé na porta, a noite toda, nem entrava e nem saia, achando aquilo um absurdo, irracional mesmo!

Também havia fantasias as mais diversas: marinheiro, pirata, enfermeira, cigana, menino vestido de menina, etc.

EU NÃO QUERIA FALAR DE CARNAVAL, mas, ontem, dia 12, assistindo um dos jornais televisivos, vi a entrevista de uma ativista, provavelmente de origem indígena, protestando contra as fantasias de índios, comuns há tanto tempo; seria isso, para ela, "politicamente incorreto", por ser um ato ofensivo e racista; lançou ela uma campanha nas redes sociais #ÍndioNãoÉFantasia.

Nada tenho a favor ou contra o movimento, todos têm direitos a serem respeitados e, caso contrário, direito a reclamar na Justiça; o que me preocupa [ou satisfaz] é que palhaços, "negas malucas" (sic), marinheiros, baianas e outros quetais poderão entrar na onda, abrir processos e, via de consequência, acabar com essa festa doida e malévola!

Quantos acidentes, quantas doenças sexualmente transmissíveis (DST), quantas mortes até, quantas maternidades cheias em novembro; pior, quantos abortos ilegais e mortes prematuras de gestantes de bebês indesejados?

É verdade que somos livres, livres para pensar, livres para expressar nossos pensamentos, livres inclusive para um caminho sem volta, em direção à morte; mas não podemos fazer uso da liberdade, que temos em Cristo, para dar ocasião à carne (Gl. 5 13), como nos ensina a Palavra de Deus, porque a libertinagem é, ela mesma, "o caminho sem volta" para a desgraça, para a morte física e espiritual, para destruição de famílias, e a corrosão da sociedade.

Temos, finalmente, que nos lembrar e nos conscientizar que "o nosso corpo é o templo do Espírito Santo" (I Co. 6 19), SE É QUE ESTAMOS EM CRISTO; e, portanto, é falta grave [pecado] contra Ele entregarmos o seu templo [nosso corpo] à orgia, à bebedice, à fornicação, à prostituição, ao adultério, aos vícios, à libertinagem.

Pense nisto!
São Paulo - SP
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