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Palavra do leitor

Entrevista com Deus – filme e opinião

No filme dirigido por Perry Lang, Deus concede uma entrevista a um jornalista chamado Paul. Jornalista este, formado em teologia por uma universidade conceituada e portanto, conhecedor tanto do Antigo quanto do Novo Testamento.

Na entrevista, Deus parece evasivo, respondendo as perguntas de Paul com novas perguntas. Mostrando que diferentemente do que ocorre quando se entrevista uma pessoa comum, onde as perguntas feitas dizem respeito exclusivamente ao entrevistado, quando se trata de Deus, ao dirigir-Lhe perguntas, o emissor estará sempre e antes de tudo, perguntando-se a SI mesmo. De maneira sutil o filme mostra que, no limite, questionar Deus é SI questionar.

Na primeira entrevista ambientada numa daquelas mesas de praça com jogo de xadrez – remetendo à cena clássica do filme " O Sétimo Selo" de Ingmar Bergman, cuja personagem disputa com a Morte – o jornalista lança perguntas a Deus. Perguntas que estender-se-ão até o terceiro encontro.

O jornalista pergunta sobre o sentido da vida, a eficácia da oração, a difícil querela entre onisciência divina e livre-arbítrio humano, o problema do mal e do sofrimento, sobre o amor, a morte e a salvação.

E, em meio às três entrevistas, o filme mostra os problemas que Paul vem enfrentando em seu casamento. Tecendo uma teia sutil entre a entrevista de Paul e sua vida íntima e privada.

O filme é bom no sentido de expor questões importantes da filosofia da religião e da teologia, porém falha quando não leva as mesmas até o limite. O dialogo entre Paul e Deus expõe algumas das mais importantes questões da existência, mas não aprofunda-as a ponto de revelar suas nuances e problemáticas mais profundas.

Vale a pena assistir ao filme. " Entrevista com Deus" é um daqueles filmes com ótima fotografia, excelente cenário, períodos longos e incrível para quem deseja começar a conhecer alguns dos principais temas de filosofia da religião, teologia e existencialismo. Outrossim, o filme também pode ser visto por telespectadores já familiarizados com a temática – seja pelo entretenimento de muito bom gosto, seja para refletir sobre o dialogo e a entrevista.


* JOSÉ CHADAN é mestre e bacharel com licenciatura em filosofia. Também é licenciado em história. Escreveu obras como "Os Florins de Santa Úrsula" e "A Porta dos Fundos da Igreja", publicadas pela Fonte Editorial. Seus textos ajudam a (re)pensar temas da filosofia e do cristianismo.
** E-mail: zepchadan@outlook.com .
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São Paulo - SP
Textos publicados: 16 [ver]
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