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Palavra do leitor

Eis a grande Questão!

"Ser ou não ser, eis a questão", uma das frases mais famosas da dramaturgia mundial e que aparece em "Hamlet", obra mais famosa de Shakespeare, é com certeza um dos dizeres mais repetidos e lembrados da história da Literatura e que nos coloca frente a um dos dilemas e sentimentos mais frequentes e talvez a um dos atributos mais visíveis no homem: a dúvida. Certamente todo ser humano a tem como companheira desde o seu nascimento ao derradeiro dia de sua existência. Como encarar e conviver com este sentimento que afeta até as mentes mais profícuas? Como caminhar tendo a dúvida como regra e a certeza como exceção? Aliás, pode-se ter certeza de alguma coisa, ou tudo depende do ângulo de visão, da perspectiva aplicada diante do objeto ou fato observado? Diferente do Senso Comum, que é aquela herança cultural que tem a função de orientar a sobrevivência humana nos mais variados aspectos, que nos faz diferenciar o que é perigo e segurança, o que é justo e o que é injusto, o bem e o mal, o Senso Crítico, a capacidade de análise racional, exige de nós um salto na escuridão.

Em um mundo envolto de incertezas, onde as relações humanas nunca pareceram tão patológicas, quando os extremos se distanciam cada vez mais construindo abismos e muros entre nações e etnias, quando a violência do discurso é tão maior quanto a violência das bombas e tanques, a exigência por tomada de decisões urge diante de nós independente de opiniões formadas e paradigmas preestabelecidos. O mundo tem pressa, não há espaço para os indecisos. Os dias são assim. A todo instante somos inquiridos se somos de esquerda, de centro ou de direita; que bandeiras levantamos, a quem ou o que apoiamos. Aí, a dialética shakespeariana nos assalta e num "brainstorming" solitário tentamos dar respostas às demandas e pressões de uma sociedade sedenta, ávida por soluções. Ser parte disto ou daquilo? Ser a favor ou ser contra? Ser indiferente ou diligente? Dependendo da nossa posição, seremos taxados de extremistas, nacionalistas, opressores ou tiranos. Todos parecem nos cobrar como se fossem senhores feudais donos de nossas mentes escravas, como verdadeiros juízes num tribunal de inquisição. Ser ou não ser?

Desde o princípio nos deparamos com esse dilema existencial que será o insumo para nossas tomadas de decisões. E para isso precisamos ouvir muitas vozes, internas e externas, voz de Deus e de homens, da mente e do coração, do silêncio e das muitas vozes das ruas. Paradoxalmente, esta grande vilã do coração humano é o berço de grandes descobertas e "insights". E agora? Ficamos com a dúvida ou buscamos a certeza? Talvez devamos ficar com Aristóteles quando disse: "O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete". Sabedoria e sensatez talvez sejam a chave para se saber "quando ser e quando não ser".

Em muitos momentos, na arena da vida, seremos interpelados: Cristo ou Barrabás? No passado, este fora absorvido, e aquele, culpado. Qual será sua resposta? A da multidão cauterizada ou a de um coração transformado? Ainda está em dúvida? Para aquele cujo coração é como terra boa a receber a boa semente do Evangelho a resposta é clara: ser um discípulo radical (que tem raízes, como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo e cujas folhas não caem - Sl 1.3) é a única opção capaz de nos transformar e transformar as estruturas e entranhas de uma sociedade em ruptura com Deus e com o próximo. As consequências desta resposta ultrapassam esta vida terrena e adentram a vida eterna. Na verdade, a grande pergunta que todos deverão fazer e responder é: ser ou não ser de Cristo? Eis a grande questão!

Presbítero Tony - Igreja Presbiteriana de Brasília. Email: faos.ead@gmail.com
BrasÍlia - DF
Textos publicados: 67 [ver]
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