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Palavra do leitor

Deus nos dá sabedoria para que possamos usar a Bíblia com sabedoria.

Certo dia, conversando com meu pai, falávamos sobre diversos assuntos, e um desses era sobre como é curioso os diferentes tipos de músicas e sermões e as fundamentações bíblicas preferidas entre as denominações evangélicas existentes no Brasil. Não preciso nominar nenhuma delas, mas o leitor pode ter um rápido discernimento de a qual(is) denominação(ões) posso estar me referindo quando digo que existem aquelas que preferem pregações/sermões fundamentados no Velho Testamento, onde encontramos, com mais frequência, conceitos como a Lei, os rituais, profecias, guerras, exércitos, exílios, a promessa do Salvador, entre outros; e existem aquelas que voltam-se para um estudo mais aprofundado do Novo Testamento, onde finalmente conhecemos o Messias prometido, a sua igreja, entendemos melhor a Graça de Deus, e descobrimos através de Jesus Cristo que a Lei nunca foi o meio pelo qual Deus iria salvar seu povo, mas apenas um instrumento que deveria conduzi-lo para a verdadeira Salvação.

É preciso ressaltar que a Bíblia toda, por completa, inteira, é obra do Senhor, composta através de mãos humanas, e, portanto, é inerrante, é perfeitamente coesa em cada uma de suas palavras e não se contradiz em momento algum. Logo, devemos sempre concluir que qualquer sermão verdadeiramente bíblico, ou seja, aquele onde toda fundamentação, todo conceito, toda aplicação para a vida e os conteúdos complementares (literaturas cristãs e outros sermões) utilizados para sua formulação provenham das Escrituras, independente do texto-base estar no Velho ou no Novo Testamento, é válido e é totalmente digno de nossa reflexão e nossa prática.

O problema com o qual nos deparamos, como bem sabemos, é quando o pregador, de forma imperita, imprudente e negligente, de forma parcial e que convenha somente para si, utiliza-se de um capítulo ou versículo presente em um dos testamentos, para fundamentar uma tese egoísta, oportunista e pecaminosa. Podemos tomar como exemplo as pregações fundadas em Joel 1.4, a qual muitos pastores e líderes utilizam para ameaçar membros que não entregam o dízimo, quando, na verdade, o versículo trata de uma consequência prevista para o povo de Israel. Caso este desobedecesse a Deus, então Deus providenciaria a destruição dos seus campos de colheita. Há também uma má interpretação do versículo em Filipenses 4.13.

Muitos, talvez (e estou incluso nesse pacote), já fomos induzidos a entender que o "tudo posso" de que o verso se refere é a capacidade de fazer qualquer coisa que me vier a mente, que me der vontade, que me "der na telha", porque Deus me fortalece. No entanto, o apóstolo Paulo estava concluindo um pensamento lógico e totalmente oportuno, onde ele apresenta seu curriculum vitae de experiências ruins e boas no ministério, e mostra que poderia até passar por mais experiências assim, caso necessário, e ele estaria sempre contente e satisfeito no Senhor, afinal, independente da situação, Deus era sua força.
Podemos ver, então, que há certas formas de manuseio das Escrituras que são totalmente nocivas e perigosas, e fazem com que muitas pessoas passem a ter um conceito equivocado sobre Deus, sobre seu Amor, sobre qual nosso papel neste mundo e o que Deus espera de nós enquanto seu povo. Precisamos ter extremo cuidado ao lermos, refletirmos e ensinarmos as Escrituras.

Precisamos ter prudência e sempre pedir a condução do Senhor antes de utilizar a Sua Palavra para qualquer fim, seja para auto reflexão ou para ensino e exortação de outros.
Benevides - PA
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