Deste mundo não sou: é chegada a hora de voltar p’ra Casa

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DESTE MUNDO NÃO SOU, foi o Senhor Jesus quem disse: “Se vós fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15 19).
Hoje, 25.05.2015, acordei com esse sentimento: É CHEGADA A HORA! Há um peso nas costas, região dorsal, dores ósseas [minha médica disse que “osso não dói”] e acabo de ler um artigo de uma pessoa que passou por isso. Vide o texto “Alerta para desacelerar” do reitor da Unesp:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/220447-alerta-para-desacelerar.shtml
Como ele eu sempre trilhei os caminhos da vida escolar, profissional, social, familiar acima de 150 km/hora e os indicativos são de que eu tenha que desacelerar; não sei se conseguirei.
Acabo de sair de uma semana atípica: 4 dias internado e 3 agradecendo mais de 350 mensagens de solidariedade, no Facebook, e mais de 300 na internet, uma por uma! E olha que um grande amigo me disse: “devagar, vai devagar!”
A Palavra de Deus nos alerta: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos [tenho 74] ou, em havendo vigor, a oitenta [falta muito]; neste caso o melhor deles é canseira e enfado porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90 10); estaria eu, já, no enfado?
Não creio que esteja; meu prazo de validade não parece longo, mas melhores dias virão: “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30 5b).
Interessante é que no artigo anterior, “Hemorragia”, escrito no leito do HCor, eu disse que se saísse de lá vivo era porque o Senhor Jesus me curara; mas se não vivo eu deixasse o hospital era porque Ele havia me curado mesmo para a eternidade, onde não há tristezas, dores, lágrimas, ranger de dentes.
Há uma porção bíblica que diz: “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fp 1. 21), isso porque aqui o Apóstolo Paulo vivia para o Senhor Jesus, pregando a sua Palavra, mas morto iria para a presença eterna de Deus, o que é imensuravelmente melhor, porque eterno. Tenho adotado esse princípio de vida.
Isso me conduz para uma séria advertência do Senhor Jesus, mui importante para mim:
“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [não, necessariamente, moeda, mas, principalmente, vida e serviço], ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta” (Mt 5 23-24).
Já escrevi sobre isso afirmando que é uma clara determinação do Senhor Jesus de que o ofendido deve tomar a decisão de se reconciliar com quem o ofendeu; tenho dito isso a algumas pessoas do meu convívio.
Se não perdoarmos não seremos, também, perdoados por Deus em relação aos nossos pecados, foi o que disse o Mestre logo após ter ensinado a oração conhecida como “Pai nosso”:
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6 14-15).
Sei que, anteriormente à minha conversão [quem sabe até depois], magoei, por esses Brasis afora, a muitos e preciso buscar, com humildade, uma oportunidade para exercer esse magnífico “dom” de um pedido de perdão; só então estarei mais tranquilo, em condições de ir p’ra casa, a morada que o Senhor Jesus disse que iria preparar para mim:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Mt 14 1-3).
É o arrebatamento dos convertidos ao Senhor Jesus, que ninguém sabe o dia e nem a hora (Mt 25 13), mas é, também, o momento em que, individualmente, terminam os dias, neste mundo, daqueles que são chamados antes para uma vida eterna na presença do Deus altíssimo, único, eterno, verdadeiro, bondoso, misericordioso, Príncipe da Paz, Pai da eternidade, AMOR.
Há um lindo hino que expressa meus desejos:
“Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou/O Céu já antevi, possuí-lo, em fim, eu vou/Embaixador por Deus, do reino lá dos céus,/Venho em serviço do meu Rei.
Eis a mensagem que me deu,/Que os anjos cantam lá nos céus/ Diz o Senhor Rei meu: Reconciliai-vos já./Reconciliai-vos já com Deus!
É ordem do meu Deus, por Cristo e seu amor,/Que saiam já os seus do laço sedutor;/E quem obedecer, no reino vai viver./Venho em serviço do meu Rei.
Mais belo que um rosal, o lar celeste tem/ a bênção imortal, o gozo eterno além/ no céu tem galardão, quem frui a redenção/venho em serviço do meu Rei.” (A mensagem real – Elisa Rivers Smart - Hinário evangélico, 427).
Começo com vocês, queridos leitores, e com a própria Editora Ultimato que tanto amo há mais de quatro décadas, e há um longo caminho a percorrer: se em algo lhes magoei, peço, pública e humildemente: PERDÃO!
Que o Senhor Jesus abençoe a todos.

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Opinião do leitor