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Palavra do leitor

Dessa igreja pode sair alguma coisa boa?

Certa vez li uma história sobre uma garota que queria muito estudar em uma escola conceituada. No dia do exame de admissão ela estava muito animada e confiante, mas seu coração ficou triste quando ela leu uma simples pergunta no questionário de informações pessoais: “Você considera-se uma líder?” Sendo bem honesta e consciente de suas características, a garota escreveu, “Não”, e devolveu o questionário esperando o pior. Para sua surpresa, algum tempo depois ela recebeu daquela escola um telegrama que trazia a seguinte mensagem: “Prezada candidata, uma avaliação criteriosa dos questionários pessoais, aplicados durante o exame de admissão, revelou que nesse ano nossa escola contará com 153 novos líderes. Aceitamos você como nossa aluna porque nos parece ser essencial que eles tenham pelo menos uma seguidora.”

Essa história levou-me ao diálogo entre Felipe e Natanael, reproduzido no Evangelho de João (1.43-51). Neste trecho do texto, Felipe aborda Natanael e diz a ele ter encontrado o homem sobre o qual Moisés havia escrito na lei e a quem igualmente os profetas se referiam. Este homem é Jesus de Nazaré. Não sabemos - porque o texto não relata - que expressão Natanael esboçou no momento de sua resposta. Contudo, não seria muito equivocado dizer que sua resposta trazia consigo certo cinismo. “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?” Apesar da resposta, descrente e provocadora, Felipe simplesmente respondeu: “Vem e vê”.

Às vezes a Igreja tem o mesmo problema. Ela é muito segura de si mesma. Pode-se até chegar ao ponto em que acreditamos muito pouco no que nos é dito. Obviamente, devemos ser críticos quanto ao que nos é ensinado. Paulo nos alerta muito sobre esse fato (1 Tm 1.3-7, 1 Tm 6.3-5, Co 2.8-9, Tt 1.10-11) e nos fornece até um modelo de comportamento (At 17.10-12). Mas, não estou falando disso! Digo que às vezes, nós nos sentamos debaixo da figueira, com a desconfiança de Natanael, e perguntamos, “Dessa igreja pode sair alguma coisa boa? Do grupo de jovens pode sair alguma coisa boa? Do louvor dessa igreja pode sair alguma coisa boa?” As pessoas entram e saem da igreja com um olhar crítico – e o ceticismo não é uma corrente filosófica moderna. Pessoas desconfiadas, verdadeiros Tomés, estão por aí desde o início dos tempos. A natureza corrompida do ser humano quer liderar e não ser liderada. Não queremos prestar contas; “somos livres”, dizemos. Mas Lutero disse certa vez: “O cristão é livre para escravizar-se”, isto é, ser escravo de Deus, e, por isso mesmo, tornar-se livre e ter o privilégio de ser chamado seu amigo (Jo 15.13-15, Tg 2.23) Ah, isso é lindo demais!

A Igreja precisa de bons líderes, claro. Mas nela também é necessário que haja seguidores. Na verdade é categórico que todos nós sejamos seguidores, liderados. No texto (Jo 1.43-51), Natanel aprendeu isso. Ele foi cético no início, mas foi transformado. Tornou-se um seguidor porque Felipe o chamou e por seu encontro pessoal com Cristo.

Agora vamos pensar; o que Felipe viu em Jesus, que o fez segui-lo? O que o empolgou tanto, que o fez correr atrás de Natanael e chamá-lo à presença de Cristo? Afinal, “vem e vê” o quê? Quero dividir com você três coisas que gostaria de dizer a alguém cuja postura diante do Redentor assemelha-se à de Natanael:

1. Vem e vê almas redimidas. Isso é uma marca de Cristo. Jesus trabalhava o caráter das pessoas. Ele está preocupado com seu coração, com a adoração verdadeira, com seu quebrantamento diante do amor constrangedor de Deus. Isso deve ser refletido pela Igreja de Cristo, pela sua igreja, por você. Sua alma foi comprada por Jesus, e o preço não foi baixo – já diz aquele hino antigo.

2. Vem e vê vidas transformadas. Não há como ter um encontro pessoal com Jesus e sair do mesmo jeito. O Evangelho tem o poder de transformar vidas. Suas atitudes mudam, sua postura diante da vida e dos outros muda, tudo muda. Mesmo que exteriormente você continue muito similar, internamente tudo mudou e quem está próximo a você percebe isso – mesmo que essas mudanças não sejam imediatas (e nem tem que ser. Fp 2.12-13). Impossível não citar uma frase do pastor batista e líder negro Martin Luther King (1929-1968), “Não somos quem deveríamos ser; não somos quem gostaríamos de ser; mas graças a Deus, não somos mais quem nós éramos”.

3. Vem e vê que Deus é bom. Você certamente pode testemunhar sobre a bondade e o cuidado de Deus para com sua vida, sua família, etc. E não estou falando nada relacionado à teologia da prosperidade, na qual a aquisição de dinheiro e a posse de bens materiais refletem sua vida com Deus. Bobagem! Estou falando de relacionamento pessoal com o Criador, de prosperidade espiritual, de provar o cuidado de Deus em sua vida e ter certeza absoluta de que ele está com você. Aliás, ele prometeu isso (Mt 28.20), embora às vezes nos sintamos sozinhos e com a impressão de um Deus distante. E você? Que coisas gostaria de dizer?
Goiânia - GO
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