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Palavra do leitor

Dá-se um jeitinho [à brasileira]

Nosso País ficou conhecido como o país do “jeitinho”, no qual tudo se acomoda, tudo se contorna, tudo se lhe dá uma feição bonita, quando, na verdade, a coisa está feia, triste, negativa, defeituosa, corrompida, ilegal.

Os marketeiros escolheram um famoso jogador de futebol, que brilhou nos gramados por muitos anos, para ser a figura a apresentar um produto, cigarro [e ele nunca fumara], sobre o qual, no final, dizia ele: “brasileiro gosta de levar vantagem em tudo!” [é o famoso jeitinho!]

Já comentei a questão da campanha eleitoral última, na qual a candidatura oficial, com ataques virulentos, embora não verdadeiros, desconstruiu a candidatura de outra pessoa que disparara nas pesquisas com chance de vencer no 2º turno.

Uma vez abatida a primeira vítima, partiu-se para o ataque, não menos feroz, contra o outro postulante ao cargo de Presidente [ou seria Presidento?].

Em ambas as ocorrências acusou-se que o[a] adversário[a] aumentaria[m] as taxas de juros a favor dos elevados lucros que os banqueiros iriam auferir, em detrimento dos pobres pela falta de alimentos na mesa; foi negado o aumento dos números do desmatamento; anunciou-se em alto e bom som que já não havia mais miseráveis [pobres; e que o País vinha atravessando uma situação segura, pois havia um superávit primário das contas do Governo, qual seja um saldo positivo entre receitas e despesas, desconsiderados os gastos com os juros da dívida brasileira.

Três dias após o pleito as autoridades aumentaram a taxa dos juros, para controle da inflação, cujos percentuais já estavam acima do limite da meta, antes negados; um relatório que já era do conhecimento do governo foi divulgado, em seguida, no qual se confirmava o crescimento do desmatamento; outro índice que vinha sendo ocultado, foi divulgado mostrando o crescimento da miséria no País!

Agora, o governo propõe ao Congresso, através de Projeto de Lei, a mudança do critério para o cálculo do “déficit primário” com vistas a escondê-lo, pois não é muito crível afirmar em discurso que haverá pulso firme no cumprimento das metas, e na hora de fechar o balanço permitir o fechamento no vermelho [déficit].

Estão querendo enganar a si mesmos, além de enganar o mercado interno, o externo, e iludir-nos, nós os eleitores!

Em texto anterior já comentei que fui contador geral de dois grandes bancos de um mesmo conglomerado financeiro, sendo 6 anos no banco de investimentos e 5 anos no banco comercial.

Minha condição para aceitar o cargo era a inexistência de fraude contábil, e logrei êxito, pois eram empresas éticas; o contrário poderia levar à cassação do meu registro no CRC, além de penalidades fiscais, civis e criminais.

Hoje são as autoridades que buscam subterfúgios para o exercício de uma “contabilidade
criativa” no sentido de enganar a si próprias e a terceiros; não é a primeira vez que se comete um malfeito e, depois, manda-se mudar a Lei, para que ela dê respaldo, crie lastro ao fato consumado.

Meu assunto não é, não deve ser política, embora seja algo que me entusiasma, mas também me decepciona quando os desvios de conduta acontecem, e como acontecem!

O meu Ministério é a Palavra de Deus [o Senhor Jesus é a Palavra], Palavra que se fez carne e habitou entre nós; as considerações acima se fizeram necessárias para conduzir-me a uma análise a respeito de malfeitos que também ocorrem na esfera espiritual.

A Escritura Sagrada diz, pela pena de Paulo, que “as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e cousas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais cousas praticam” (Gl 5 19-21); a expressão “e cousas semelhantes a estas” aponta para a verdade que essa lista não é final e nem excludente em relação a outros pecados [pecado é tudo o que desagrada a Deus].

Deus quer que tenhamos vida santa, pura, limpa, correta aos olhos dele e do mundo, mas a sociedade, hoje, quer “legalizar o ilícito”, quer tornar o pecado algo normal, algo que todo mundo faz e que, por isso, todos devem fazer também [ou aceitarem o que já é praticado], e correm atrás de modificações das Leis para legitimar os erros já cometidos e torná-los cada vez mais “normais” nesse mundo que “jaz no maligno” (1Jo 5 19).

Estão aí as propostas de legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, de legalização do aborto, de legalização das drogas, etc.

É conveniente lembrarmo-nos de Sodoma e Gomorra [e do Dilúvio]: a sociedade pode até aceitar que o erro migre para o terreno do correto, mas Deus [e não igrejas] não mudará a lista que Ele chama de “Fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, contra o que não há lei” (Gl 5 22-23) acrescentando a ela as obras da carne. Nunca!
São Paulo - SP
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