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Palavra do leitor

Convulsão social

Escrevo na véspera do 15 de março, quando o povo manifesta nas redes sociais a necessidade de irmos para as ruas, reivindicar, protestar, enfim fazer-nos ouvidos.

A rouca, porém audível, voz das ruas agora quer se fazer sentida, ouvida, entendida, atendida.

A letargia e a anestesia resultantes dos benefícios sociais parecem estar acordando, pois não é possível mais conviver com o engano, com a corrupção, com o engodo, com os desmandos enquanto poucas dúzias de maus políticos se enriquecem, enchem os seus bolsos [e peças íntimas] e engordam suas contas nos paraísos fiscais.

Parece que o povo entendeu que não é por distribuir as mais variadas “bolsas”, bem como empregos e regalias outras, que os dirigentes adquirem imunidade para saquear os cofres das estatais, como está acontecendo.

Já vi esse filme antes: 1945, 1954, 1964, junho de 2013; o ontem voltou, virou hoje, o amanhã do amanhã se esmaece no horizonte distante; mas o passado não se esgota: vira e mexe e estamos com as mesmas crises, os mesmos problemas, as mesmas pseudo promessas, que não saem do papel, ficam no blá blá blá.

Algo de maior proporção, de maior relevância parece que acontecerá; a rouca, porém audível, voz das ruas emitirá mensagens da exaustão física, do cansaço ético, do esgotamento moral contra a endêmica corrupção, contra os desmandos, contra a mentira e contra a petulância de uma instituição partidária que não tem um plano de governo, mas sim um plano de poder, de perpetuação no poder.

A filosofia socialista sempre idealizou a luta de classes, o enfrentamento físico [revolução] através do qual tomaria o poder [é assim no mundo todo], e, uma vez no poder, nele se perpetuaria autoritária e totalitariamente, partido único.

Aqui se percebe o inverso, primeiro foi a conquista legítima do poder pela política [eleições], a seguir o loteamento do poder, a distribuição de cargos, o sucateamento das instituições de governo e, principalmente, das Forças Armadas; isso já aconteceu.

Agora, face ao despertar da sociedade, o gigante que dormia, tudo aponta para uma convulsão social sem precedentes, virá a luta de classes: ricos contra pobres, brancos contra negros, cultos contra iletrados.

Uma vez implantado o “novo” regime, violenta-se a democracia, violenta-se o direito do livre pensamento, violenta-se o livre direito de expressão dos pensamentos; é a luta ideológica para amordaçar a dissidência, como já ocorre em alguns países nos quais os dissidentes foram e estão presos.

Disse eu no artigo anterior que temos o dever bíblico de respeitar as autoridades instituídas por Deus e citei versículos da Palavra de Deus que embasam esse dever de respeito às Autoridades, mesmo as corruptas.

Na analogia que fiz com o dever de respeitar os patrões, mesmo os maus; vide: Romanos 13. 1 - 1 Pedro 2. 13-14 - 1 Pedro 2. 18 [erroneamente citado como 13] temos que respeitar a autoridade, mesmo que corrupta.

Também disse que devemos ser respeitosos até que Deus resolva retirar os poderes daquele que é um governo que não lhe agrada, como ocorreu com o Rei Saul, entre tantos outros.

Saul, como descrito na Escritura Sagrada, pediu ao seu escudeiro que o matasse; como o subalterno se recusara ele próprio lançou-se contra a sua própria espada e morreu (I Cr 10 4).

“Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor, que, por isso, o matou e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé” (I Cr 10 13-14).

A insatisfação já está nas ruas, algo terá que acontecer; cabendo a nós cristãos, apesar do dever de respeitar o governo instituído, O DIREITO DE ORAR, sem cessar, para que Deus, a seu tempo, faça justiça para o bem desse povo sofrido.

Reitero, finalizando, palavras do texto anterior: Enquanto o Deus eterno, verdadeiro e único, criador dos céus, da terra e de tudo o que neles há estiver excluído de nossas vidas [pessoais e como nação], os poderes do mal [e do mau] hão de imperar!

Temos que mudar isso, mas pelo caminho constitucional das eleições, em 2018, pelo VOTO livre de toda a cidadania brasileira, que parece ter despertado da anestesia em que se encontrava; tudo indica que o povo já não quer mais trocar democracia por um prato de lentilhas [bolsas, as mais variadas, cargos comissionados e outros privilégios].

É hora do povo cristão, de quaisquer denominações, acordar da anestesia que até aqui impera, dobrar os joelhos e pedir a Deus uma solução justa e democrática.

O Senhor Jesus ensinou: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5 44).

O inimigo, hoje, é um partido político, por ele devemos orar na confiança, na fé, de que Deus mudará os seus corações, arrepender-se-ão dos malfeitos [como já estão fazendo os envolvidos que assinaram a “delação premiada”] e deixarão o País crescer e ser feliz.

[Utópico?]
São Paulo - SP
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