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Palavra do leitor

Como acolher o extraviado

O presente título poderia ter outras versões que sugerissem situações diversas, atitudes até contrárias ao que este texto pretende; poderia ser “como tratar o extraviado”, “como tratar do extraviado”, “como tratar com o extraviado”, etc.

No artigo anterior citei três episódios [parábolas] contados pelo Senhor Jesus:

- a parábola da ovelha perdida, cujo pastor deixou as outras noventa e nove em lugar seguro e foi procurar a extraviada; encontrando-a reuniu os amigos e festejou.

- a parábola da dracma perdida, em que uma senhora, que possuía dez moedas, tendo perdido uma, agiu no sentido de encontrá-la, e tendo-a achado, reuniu as amigas para comemorar.

- a parábola do filho pródigo que pediu ao pai a sua parte da herança, viajou e gastou tudo na orgia; não tendo mais nem como se alimentar, comia a comida que os porcos comiam, porcos aos quais lhe competia tomar conta – resolveu voltar para a casa do pai e implorar-lhe o perdão – o pai que, diariamente, ficava do lado de fora da sua residência, olhando o caminho até ao horizonte, na expectativa da volta do filho, viu-o retornando ao lar e correu ao seu encontro e o abraçou; em seguida reuniu os amigos em grande festa, pois aquele filho estava perdido e foi achado, estava morto e reviveu.

“Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” (Lc. 15 7). Esta Palavra do Senhor Jesus é a conclusão da parábola da ovelha perdida.

- Nenhum dos acusadores atirou pedra na mulher adúltera! O Senhor Jesus, escrevendo na areia, disse: “Ninguém te condenou? Nem eu te condeno, vá e NÃO PEQUES MAIS.”

Isso me remete a outro ensinamento da Palavra de Deus quanto àquele que se extraviou em relação aos costumes, aos princípios/valores de vida, quer morais, éticos, sociais e, principalmente, espirituais.

Não se esgota, nessas três parábolas, o que o Senhor Jesus disse e realizou; na verdade não caberiam no mundo tantos livros que seriam escritos narrando cada fato, cada detalhe:

“Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escritos” (Jo. 21 25).

Destaco, como disse acima, outra porção bíblica, essa específica, quando aos procedimentos que devemos adotar quando alguém age de maneira fora do padrão cristão, em desobediência aos princípios ensinados e recomendados pelo Senhor Jesus:

“Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca. Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano” (Mt. 18 14-17 NVI).

Esta, sendo a sequência da parábola da ovelha perdida, não deixa dúvidas de que o Senhor Jesus [no contexto] estava ensinando como agir quando alguém se extravia dos caminhos de Deus.

Ouvi, várias vezes, de um grande e inspirado pregador do evangelho que “a igreja é o único exército que mata os seus feridos" (sic); não literalmente, óbvio, mas é como se fosse assim, porque no momento em que o crente comete um pecado, quase sempre, é abandonado, desprezado, não cabe mais no contexto da instituição, quiçá é, também, excluído.

Não é esse o procedimento correto eis que o próprio Senhor Jesus afirmou que não veio para salvar justos; Ele veio para buscar e salvar o pecador!

“Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc. 19 10 NVI).

A pessoa sadia não carece da medicina, não se torna dependente da indústria farmacêutica; o doente sim! Mas é nessa situação que as portas lhe são fechadas “na cara”. Não podemos generalizar, é verdade, mas falta amor, falta perdão, falta compartilhar o Fruto do Espírito (Gálatas 5 22-23).

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e DEIXA alcançará misericórdia” (Pv 28 13).

Como o Senhor Jesus ensinou, devemos procurar o que se extraviou e ter com ele uma conversa de amor, se não nos ouvir deve-se repetir o diálogo na presença de duas ou três testemunhas; persistindo em não se arrepender e nem DEIXAR o pecado, aí sim deve ser levado diante da congregação – em última e suprema instância, se não abandonar o pecado, a pessoa deve ser desconsiderada como cristã, tendo em vista que o Senhor Jesus “tornou-se Autor da Salvação eterna daqueles que lhe obedecem” (Hb. 5 9).

A igreja precisa e deve ser “comunidade terapêutica” e tem que caminhar com o pecador até que a tênue linha divisória entre a desobediência e a obediência seja alcançada.

Na desobediência nós mesmos nos autoexcluimos, não da instituição, mas do Corpo de Cristo.

Pense nisso!
São Paulo - SP
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