Cavalcanti versus Santimônia Fake

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A história comprova que não é pouco laborioso o esforço da proclamação do Evangelho. Mas, a luta contra os sofismas é árdua. Desde Paulo, o prisioneiro, o antídoto apostólico contra outros ensinamentos na Igreja vem sendo aplicado. "... Nela estariam os ‘carnais’, que não se deixariam trabalhar pelo Espírito Santo... (*)". Hoje, as distrações são tão carnais como antes. A carne continuará se opondo ao Espírito. Paulo mostra o que Abraão esperava (Gl 3:14); Moisés esperava o mesmo (Nm 12:29). Desde os patriarcas o remédio era aguardado. Após 33 dC, não bastassem os da sinagoga de Satanás (Ap 2:9), a filosofia grega contaminava. Tais doenças geravam a falsa piedade, maculando a Igreja. Entretanto, nem Império Romano, anticristos, cultura ou tecnologias poderão matar o que Deus gerou. Menos êxito terá a santimônia dos que se dizem cristãos e não o são.

O Deus dos espíritos dos homens (Nm 16:22) encarnou-se, "tabernaculou" entre nós, foi morto, ressuscitou e, em ascensão, é o Filho de Deus que está na glória. Hoje, dispensa seu Espírito (Jo 14:17) e fala aos muitos irmãos pela Palavra, que é Espírito e é Vida "Eterna" (Jo 6:63). Todo esforço e solipsismo tem sido empregado para destruir o falar da edificação da Igreja. Hoje, 02/03/2017 descobri um pastor que posta seu fake, misto de opositor antievangélico com niilista desviado do Evangelho de Cristo e performático. Mas, na contramão dele, muitos estão derrubando barreiras e sectarismos, buscando comunhão com outros irmãos; devem resistir a toda e qualquer sofisma contra a Vida da Igreja. Não cabe mais confundi-la; é dever distingui-la da organização religiosa. Ela é um organismo.

A Igreja é orgânica; ela flui a comunhão de Cristo em todos os membros do Seu Corpo. A Igreja é espiritual e sua expressão é o amor fraternal. Não se pode reduzi-la a catolicismo ou protestantismo. O fake mencionado acusa que esse falar é como disseminar espiritismo. No entanto, é o falar apostólico (At 8:15). Há agressões em sutis ironias que se tornaram fragoroso sofisma desviando o que é bíblico, cristão e apostólico (1Co 6:17). Na Igreja não há intrigas e divisões; há unidade, que é o Deus Triúno (revelado em João 17). O Senhor intercedeu para todos estarem Nele, através do novo nascimento; obra do Pai no ministério terreno do Filho, por meio do Seu desfrute pelo Espirito no Novo Homem: Cristo e a Igreja (Ef 4:11, Cl 3:10,11). Todos tão distintos, mas em Deus, são um só Corpo, um mesmo pão, pois bebem de um mesmo Espírito (1Co 10:17, 12:13).

O Dragão, a Antiga Serpente, tem escancaradas as portas do Inferno à sua espera. Quanto a elas, o Senhor Jesus garantiu não prevalecerem contra a Sua Igreja. Por um lado o adversário tem agentes humanos disfarçados de cristãos, fazendo com que o mundo desconfie do Evangelho; na outra extremidade há Feuerbach, Marx, Engels, Nietzsche e outros, antes e depois deles, afirmando que Deus é uma invenção do homem. Mencionar Igreja para eles é outra insanidade. Tentaram destruir a Fé; não conseguiram. Todavia, uma nova classe de oponentes surgiu: aqueles que, com a Bíblia em punho, reivindicam teologias, credenciais nicolaítas e prorrompem contra a Igreja. E obtêm êxito, pois, como nos alertou Robinson Calvalcanti: "... No meio de tantas doutrinas e ‘doutrinas’, nos falta conhecer a doutrina da Igreja" (*).

(*) Artigo Ultimato Nov/Dez 2007: "Amar a Cristo e a Sua Igreja".

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Opinião do leitor