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Palavra do leitor

Catástrofes naturais e Deus

Depois de um dia de trampo, certa era a passagem na casa de bondosos e sinceros amigos. Degustávamos o delicioso café da tarde entre "irmãos", foi então que passamos a trocar ideias sobre as catástrofes naturais que têm assolado o mundo. Paramos para pensar que já não bastam as guerras iniciadas por diversos motivos, dentre eles, hegemonia e poder.

Já não bastam os escândalos políticos originários do mesmo motivo já citado, ou seja,"o Poder", e vindo a reboque sua familiar mais próxima, a tão conhecida "Ganância". Esta personagem histórica é bastante íntima daqueles que anelam "poder", "domínio" e inescrupulosa "manipulação" de pessoas para fins próprios.

Já não basta a protagonista devastadora e arrebatadora que tem dizimado tanto quanto a guerra. "A fome"! Já não basta o alto índice de violência que assola o globo terrestre. Coadjuvante inseparável da história mundial.

Se procurarmos protagonistas para ocupar o 1º lugar nas manchetes dos principais veículos mundiais de comunicação, com certeza encontraremos e gastaríamos boa parte de nosso precioso tempo para discursarmos a respeito.

Mas voltando ao assunto que permeou nosso coração de tristeza e questionamento, a catástrofe natural que assolou a pátria nipônica, o terremoto e posteriormente o tsunami. Isso nos fez refletir mais uma vez, como meros mortais e humanos que somos, sobre como fica o coração do Criador em meio a tudo isso.

Há razão de sobra para pensarmos mil bobagens sobre o tema. Somos limitados até o último fio de cabelo, e não temos a maior competência ou jactância para defender tese alguma sobre o senhorio de Deus. Ele é Senhor, soberano, ser supremo sobre todas as coisas. Claro que isso nos deixa meio que confusos e sempre nos surpreendemos com uma íntima argüição, lá no recôndito da alma, querendo face a face com ter Ele para nos assegurarmos convictos de uma resposta em primeira mão sobre o porquê de tanta tragédia a assolar a coroa da criação, a obra prima do Criador, o ser humano.

Com certeza as diversas classes de pensadores questionam e desejam encontrar uma razão para o ocorrido à nação japonesa. Uns dizem que é a natureza retornando ao homem aquilo que a prejudicou. Outros afirmam com toda certeza que é punição divina. Afinal, não querem relacionar-se com o verdadeiro Deus, afirmam. Outros nem sequer pensam nada. Aceitam a situação e pronto! Mas, quem pode mesmo compreender a natureza divina ao ponto de afirmar qual seria a sua posição em meio a tantos acontecimentos. Será que não pode dar um basta em tudo isso?

Na verdade tentamos chegar a uma posição através do nosso diferente ponto de vista acerca de Criador e criatura. Pensou-se até nas diversas hipóteses possíveis, afinal, tínhamos de dar uma resposta coerente sobre incômodo e inquestionável assunto [rs]. E nesse momento tenta-se um drible através de polêmico argumento de cunho teológico.
Nada! Ninguém sabe realmente nada sobre Ele, sobre os pensamentos dEle, sobre sua motivação em meio aos trágicos acidentes que têm assolado a humanidade.
Lembramos até do ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro. Dialogamos sobre testemunhos de pessoas que sobreviveram à tragédia.

O que podemos certamente dizer é que nada sabemos sobre Deus, O conhecemos por parte, podemos até dizer que apenas de vista, de longe, pelos seus feitos, pelo milagre da vida humana, essa que ninguém consegue por meios próprios ou científicos gerar com magnífica perfeição.

Sem jactância. O conhecemos apenas por parte. Ainda que nossa terrena, incompreensível e limitada alma afirme termos intimidade com Ele, essa só quem realmente teve foi o primeiro casal por Ele posto no Éden. Esses sim, como filhos tinham real intimidade. Foram gerados a partir dEle.

Arriscamos então por meio de convicção pessoal daquilo que não vemos, traduzida por fé, afinal não é palpável, não podemos vê-la, mas por confiança de coração, a latina findúncia cordis, cremos poder nos relacionar com Deus a partir de conversas francas e sinceras. Cremos que Ele as ouve e nos responde. Cremos mesmo. Mas isso não nos dá o direito de afirmar com tanta clareza em relação àquilo que foi o foco de nossa conversa. A posição de Deus em meio a tanta mazela que acomete o ser humano na face da terra. Ele é Deus e acabou! Senhor do Universo! Criador e Soberano!
O que podemos mesmo afirmar por meio da graça e amor do Pai por nós, é que vamos vê-lo face a face e por fim conhecê-lo como realmente O é. Todos! Sem exceção!

Quer saber a que unânime conclusão chegamos? É que o café estava maravilhoso!
Rio De Janeiro - RJ
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