Palavra do leitor
- 29 de agosto de 2014
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Bíblia no celular…
Olha, sei que serei chamado de conservador, retrógrado ou afirmarão que eu não posso barrar a tecnologia. Concordo, nem quero.
Mas isso é apenas uma reflexão. Também sei que é algo sem volta esse caminho tecnológico. Claro, isso faz parte. Não estou pedindo que volte.
Acho uma maravilha a Bíblia no celular. Se você está no banco, numa fila, em qualquer lugar a Bíblia está ali, ela ficou mais acessível, mais próxima, a ponto de ser praticamente uma parte do nosso corpo, afinal é dessa maneira que o celular é para nós, procede?
Mas questiono a substituição da Bíblia impressa pelo aplicativo dos smartphones.
Se há o aplicativo da Bíblia, provavelmente há diversos outros, como “Whats”, “Messenger”, entre outros. Quando recebemos uma mensagem ou algo do gênero o celular imediatamente sinaliza e lá se foi nossa atenção, para abrirmos dar apenas uma olhadinha. Nossa atenção já está dividida, isso se ainda continuarmos tentando dar atenção a palavra.
Isso digo em tempos de atenção dividida em tudo. A tecnologia tem a capacidade de se inserir e ocupar nosso tempo. Quem nunca sentou numa mesa em que todos estavam olhando seus celulares? Recentemente fui ao cinema e o casal na minha frente, o rapaz estava no facebook e a menina num jogo antes de iniciar a sessão. Não sei como fazíamos, mas na minha época tínhamos que conversar um com o outro.
Também entrei em uma igreja e o casal na minha frente a menina vendo o face e o rapaz vendo o culto. Fiquei pensando. E além dela não estar com a atenção voltada ao culto chama a atenção de outros pois quem não percebe isso? mas se é a Bíblia impressa ninguém fica pensando “nossa, a pessoa está com a Bíblia aberta na passagem”.
Outra coisa…uma pessoa chega numa igreja. As pessoas que estão sentadas ao lado do pastor, ou atrás, ou na frente, estão todos olhando o celular. Dá impressão que estão ignorando o que o pastor fala. Podem estar mandando mensagens, lendo receitas, no face, vendo porcaria no whats.
Não estou querendo barrar a tecnologia e se você está em paz com sua consciência que sua atenção não estará dividida, não haverá distração, amém. Mas é um tempo tão curto que passamos ali. E esse é apenas um dos sintomas da tecnologia, mas muitos tem estado de corpo presente nas reuniões de famílias, amigos, mas com a cabeça nos amigos virtuais. Perdemos o momento para viver o abstrato. Veja os shows, muitos em vez de curtir o show ficam filmando e fotografando tudo para ver depois em casa. E perdem o momento. Em passeios. Estão mais preocupados em fotografar as coisas do que apreciá-las. Depois olham pela internet e dizem; “nossa, que lugar lindo”. Podia ter aproveitado então.
Aproveitemos a presença de Deus. Ele merece o máximo de nossa atenção. Mas nós até o mínimo oferecemos dividido. A tendência natural é sermos cada vez mais negligentes. Hoje não se ora um terço do que os herois da fé oravam há tempos atrás. Culpamos o tempo. E o pouco tempo que reservamos para Deus já incluímos a tecnologia no meio.
Respeito que muitos podem se concentrar, não estou generalizando, mas eu ainda prefiro na hora do culto deixar o celular no carro e curtir a boa Bíblia impressa, e manejar bem essa palavra, não a lupinha de procurar.
Mas isso é apenas uma reflexão. Também sei que é algo sem volta esse caminho tecnológico. Claro, isso faz parte. Não estou pedindo que volte.
Acho uma maravilha a Bíblia no celular. Se você está no banco, numa fila, em qualquer lugar a Bíblia está ali, ela ficou mais acessível, mais próxima, a ponto de ser praticamente uma parte do nosso corpo, afinal é dessa maneira que o celular é para nós, procede?
Mas questiono a substituição da Bíblia impressa pelo aplicativo dos smartphones.
Se há o aplicativo da Bíblia, provavelmente há diversos outros, como “Whats”, “Messenger”, entre outros. Quando recebemos uma mensagem ou algo do gênero o celular imediatamente sinaliza e lá se foi nossa atenção, para abrirmos dar apenas uma olhadinha. Nossa atenção já está dividida, isso se ainda continuarmos tentando dar atenção a palavra.
Isso digo em tempos de atenção dividida em tudo. A tecnologia tem a capacidade de se inserir e ocupar nosso tempo. Quem nunca sentou numa mesa em que todos estavam olhando seus celulares? Recentemente fui ao cinema e o casal na minha frente, o rapaz estava no facebook e a menina num jogo antes de iniciar a sessão. Não sei como fazíamos, mas na minha época tínhamos que conversar um com o outro.
Também entrei em uma igreja e o casal na minha frente a menina vendo o face e o rapaz vendo o culto. Fiquei pensando. E além dela não estar com a atenção voltada ao culto chama a atenção de outros pois quem não percebe isso? mas se é a Bíblia impressa ninguém fica pensando “nossa, a pessoa está com a Bíblia aberta na passagem”.
Outra coisa…uma pessoa chega numa igreja. As pessoas que estão sentadas ao lado do pastor, ou atrás, ou na frente, estão todos olhando o celular. Dá impressão que estão ignorando o que o pastor fala. Podem estar mandando mensagens, lendo receitas, no face, vendo porcaria no whats.
Não estou querendo barrar a tecnologia e se você está em paz com sua consciência que sua atenção não estará dividida, não haverá distração, amém. Mas é um tempo tão curto que passamos ali. E esse é apenas um dos sintomas da tecnologia, mas muitos tem estado de corpo presente nas reuniões de famílias, amigos, mas com a cabeça nos amigos virtuais. Perdemos o momento para viver o abstrato. Veja os shows, muitos em vez de curtir o show ficam filmando e fotografando tudo para ver depois em casa. E perdem o momento. Em passeios. Estão mais preocupados em fotografar as coisas do que apreciá-las. Depois olham pela internet e dizem; “nossa, que lugar lindo”. Podia ter aproveitado então.
Aproveitemos a presença de Deus. Ele merece o máximo de nossa atenção. Mas nós até o mínimo oferecemos dividido. A tendência natural é sermos cada vez mais negligentes. Hoje não se ora um terço do que os herois da fé oravam há tempos atrás. Culpamos o tempo. E o pouco tempo que reservamos para Deus já incluímos a tecnologia no meio.
Respeito que muitos podem se concentrar, não estou generalizando, mas eu ainda prefiro na hora do culto deixar o celular no carro e curtir a boa Bíblia impressa, e manejar bem essa palavra, não a lupinha de procurar.
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