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Palavra do leitor

As Olimpíadas e o [nosso] prêmio

No momento em que escrevo, nosso País parece que ainda não entrou no clima das Olimpíadas “Rio 2016”, embora hoje já sejam disputadas algumas partidas de futebol feminino antes da abertura oficial, daqui a dois dias.

Nosso povo ainda está indignado face ao elevado custo das obras, quando milhões de pessoas permanecem passando fome e outras tantas estão desempregadas.

No exterior, todavia, muitos já se deixam influenciar pelo espírito olímpico, pois as suas delegações já partiram de suas origens e vão se instalando aqui no Brasil, com alguma insatisfação face aos problemas de fim de obras na Vila Olímpica [para vergonha nossa].

Pelo que consta mais de três bilhões de pessoas estarão com os olhos voltados para o Brasil nesses dias de congraçamento mundial pelo esporte.

O esporte olímpico, que teve início antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo, é, sem quaisquer dúvidas, o mais importante evento internacional superando inclusive a Copa do Mundo.

Esse certame é tão levado a sério, no mundo todo, que os atletas estão em constante preparo com vistas a conquistar suas medalhas: aquecimentos, exercícios físicos, treinos, disputas amistosas até que os atletas, ou a equipe, alcancem plena forma física e tática para bem representar os seus países.

Há um lema na história das Olimpíadas: “O importante não é ganhar, mas competir” [esse é o espírito do esporte].

O nosso Deus, através do Apóstolo Paulo, fez uma comparação entre a vida espiritual, dos cristãos, e a vida esportiva: “Todo atleta em tudo se domina; aqueles [os das Olimpíadas] para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível” [a vida eterna na presença de Deus] (I Co. 9 25).

No versículo anterior, ele dissertava sobre ganhar o prêmio, muitos concorrem, mas um, apenas, ganha o prêmio; nos esportes individuais, uma pessoa; nos esportes coletivos, uma equipe (I Co. 9 24).

Em outra carta ele afirmou que “o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas” (II Tm. 2 5).

Disse ele que o soldado (v. 4), em serviço, não se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou.

Acho que é muito feliz essa analogia feita pela Palavra de Deus entre a vida cristã e o esporte, o qual exige preparação, fidelidade, dedicação entre outras condições.

- AQUECIMENTO – é a oração silenciosa, no recôndito do nosso coração, entre cada um de nós e Deus, conforme o Senhor Jesus recomendou:

“E quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos pelos homens. Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt. 6 5-6).

- EXERCÍCIOS – precisam ser, cotidianamente, a leitura e o estudo da Palavra de Deus, que é o preparo para respondermos a quem nos pedir a razão da nossa fé: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (I Pe. 3 15).

- TREINO – é a aplicação da Palavra de Deus em e com a nossa família; o salmista declara: “Oh quão bom e agradável viverem unidos os irmãos” (Sl. 133 1).

Há, ainda, outra referência muito importante nessa questão da vida cristã: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I Jo. 4 20).

- JOGO – é a aplicação, a observação da Palavra de Deus na vida secular, estudantil, profissional, recreativa, etc. no sentido de sermos, em todos os momentos e locais, exemplos para o mundo:

“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens” (II Co. 3 2).

Finalmente saibamos que todos são chamados, mas nem todos são escolhidos; como no esporte, todos competem, mas, apenas um ganha o prêmio – nessa Olimpíada há mais de 10 mil competidores, mas, apenas, pouco mais de 300 medalhas.

O Senhor Jesus assim terminou a parábola das bodas: “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt. 22 14); Ele disse isso após narrar que um dos convidados, sem as “vestes nupciais”, foi retirado das bodas e castigado.

Nossas “vestes” espirituais [coração e mente] têm que ser puras, sem manchas!

Isso me remete ao seguinte texto que nos diz que “Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef. 5 25b-27).

Que possamos, no final de nossas vidas, dizer como o fez o Apóstolo Paulo: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda” (II Tm. 4 7-8).
São Paulo - SP
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