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Palavra do leitor

Aquele que não tem pecado atire a primeira pedra: o caso Dilma

Sim, volto a falar de política. É um tema que nos envolve. É um tema corriqueiro na Bíblia. Dificilmente um indivíduo adulto conseguirá fugir dele, e se assim o fizer, isso já é uma atitude política.

Mas nós, e creio somos maioria, o encaramos. E procuramos abordá-lo à luz do Evangelho.

Creio que você concordará comigo que, hoje no Brasil, existe uma batalha sendo travada nas regiões celestiais. Potestades da mentira, da desonestidade, do desamor, da ganância, enfim, forças diabólicas teimam em fincar as garras nesse povo, dito cristão. Mas há uma resistência. A igreja, em sua função sacerdotal, intercede e se posiciona nessa hora. Usando suas armas, oração, justiça, proclamação do evangelho e da Palavra tentamos derrubar falsas ideologias. Se o Reino de Deus (pelo qual oramos em uníssono que venha a nós) se achegar um pouco mais a nós brasileiros, teremos vencido essa batalha. E veremos um Brasil melhor, de fato, mais cristão.

Nesse momento, bem agora, assim como no Congresso Nacional, bem como nas redes sociais, nas esquinas como nos bares e restaurantes o debate é um só. A saber, seria Dilma uma vítima ou uma vilã? Ou reformulando, seria o PT um vilão que por ganância e hipocrisia de seus acusadores tornou-se em vítima? Esse é o ponto nerválgico de toda essa batalha política a ser entendido e solucionado. O debate gira em torno dele.

Em português bem claro: a prostituta jogada aos pés de Jesus, deve ser apedrejada pelos adultérios que cometeu, ou mais uma vez absolvida, tendo em vista não haver ninguém isento de pecado capaz de atirar a primeira pedra?

A mudança de paradigma, todavia, reside em vermos a sociedade brasileira como a adúltera. Não Dilma. Os políticos (o governo) é que são os acusadores. Então o jogo vira. A perspectiva muda diametralmente. Dilma não é a vítima, mas a vilã.

Quem carece de graça e perdão são os brasileiros, o povo, a sociedade. O governo representa o apedrejamento, a punição, o flagelo. Prolongar o mandato da senhora Dilma é o mesmo que dizer, “cada povo tem o governo que merece” e o Brasil não merece nada melhor do que isso. Qeu pague pelos pecados que cometeu!

Isso não é revanchismo das eleições passadas. Não, senhoras e senhores. Ainda que alguém possa alimentar esse sentimento ou suspeita. O sentimento que nos anima é o de reparo, de liberdade e libertação. Nem todo ato de justiça é um ato de vigança. Nem toda batalha travada pelos derrotados é movida pela revanche.

O povo vitimado e enganado, pode agora ver com clareza, devido à realidade dos Fatos, que não pode ser mais negada. O País discerne agora como foi enganado. Entregas do cotidiano são: inflação, desemprego, recessão, escândalos.

Nem Dilma, nem o PT (e nem mesmo o PMDB ou partido algum) tem o direito de condenar o Brasil a mais dias de retrocesso. Dilma não é idônea como se apregoa por aí, o PT muito menos. Ela cometeu o crime de usar dinheiro público bem além do que é permitido por lei. Estourou o caixa para financiar corruptos e programas sociais e por razões eleitoreiras. Enganou o povo. E ainda por cima, agora, a conta é repassada para o meu e para seu bolso.

Os parlamentares petistas e sua militância (de manobra) estão em pé com as pedras em punho. O eleitor deitado no solo árido da vida. O sol queima-lhe a fronte. A lei manda que o povo pague pela falha que cometeu e espere até o próximo pleito. "Toda oposição deve ser massacrada de vez, use-se as pedras maiores contra ela. Esses facistas! Elite! Coxinhas!"

Que moral ainda resta ao PT para assim agir? Que Moral teria Dilma para acusar a oposição de ser golpista? Que moral ela tem para falar da imprensa livre? Que moral ela tem para impôr ao brasileiro mais peso tributário? Que moral ela tem para executar qualquer política, desde econômica até a de saúde ou esporte? Todas essas manobras (que não são políticas), não são baseadas em nenhum programa, são meras articulações pragmáticas para se manter no poder, onde a principal vítima é o povo.

Quem, como ou o quê sucederá Dilma, são perguntas a serem respondidas com a devida calma e serenidade no momento oportuno. As opções não são muitas, são as previstas na Constituição. Caberá à Nação saber se reerguer, reinventar e dar com firmeza um passo após o outro, nessa transição.

O povo brasileiro precisa ser perdoado. Ele cometeu sim um erro ao reeleger Dilma. Mas não precisa mais pagar por isso. Nós nos perdoamos. Deixemos Dilma ir, e não pequemos mais.
Fürth - EX
Textos publicados: 283 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

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