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Palavra do leitor

Amor ao próximo?

Sabemos que o amor é algo soberano e extraordinário, tão extraordinário que o final da lei é: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesmo. Amar é algo difícil e raro hoje em dia, porque o amor não é um sentimento, o sentimento é uma das características do amor, mas amor é muito mais que isso, é uma causa, é um ideal, é um mandamento, por isso Jesus nos ordena a amar até os inimigos, definitivamente não é um sentimento. 

Amar é fazer o bem para a pessoa, seja ela quem for. Percebemos hoje a escassez de amor, cumprindo a Palavra que diz que no final dos tempos o amor se esfriaria de quase todos. Já não se vê, tantas visitas como antes, às vezes parentes que moram tão perto, ficam sem se ver há anos, os casamentos eram algo muito mais festivo que hoje, mobilizava-se toda a família, e acreditem, na minha infância que foi bem recente, ainda pude ver o carro dos noivos com latas amarradas no pára-choque e uma caravana de amigos que os seguiam, foi aquela festa, hoje alguns nem fazem caso do casamento de ninguém. Antes, quando morria alguém, a comoção era bem maior, mas hoje, já cheguei a ouvir de um crente no dia em que uma irmã partiu, ele dizendo secamente: "Já morreu, não precisamos ir lá, não vai adiantar irmos lá, não tem como voltar atrás." Confesso que fiquei aterrorizado, com aquela insensibilidade e ignorância. São variadas situações que não daria tempo de escrever. 

Dentro das comunidades cristãs, das igrejas, vemos disputas terríveis por supostos "cargos", e uma dificuldade imensa de amarem entre si, as pessoas só amam até o ponto de acontecer algo, acontecer algum problema, aí o amor esfria, e às vezes até se transforma de uma forma maligna, em ódio, assim como Lúcifer se transformou em Satanás. Tinha "amigos" que pensava fossem verdadeiros amigos, podia sem temor nenhum descrever uma lista deles, mas ao acontecer algo delicado, alguma situação onde as idéias se confrontaram, as opiniões foram divergentes, ou até mesmo a verdade foi dita nua e crua, foi manifestada clara como a luz... Então a suposta amizade caiu por terra. Vem uma pergunta então, se em um grupo de pessoas seja ele grande ou pequeno, cristãos, que adoram o mesmo Deus, que tem a mesma fé, que cultuam juntos, que estão caminhando rumo ao mesmo alvo, que têm todos uma mesma palavra, uma mesma fé, se este povo não consegue se amar, se alguns são vizinhos e conhecidos há anos, não conseguem se perdoar, conseguiria este mesmo povo amar inimigos? De maneira alguma, nunca, jamais, é ledo engano, a Bíblia nos ensina que se não amo quem eu vejo, como amarei Deus que não vejo? Se eu tiver algo contra alguém ou alguém contra mim, e eu for ofertar, devo deixar a minha oferta no altar e concertar com o cidadão envolvido na questão, e só assim minha oferta terá valor total. São princípios Bíblicos invioláveis, imutáveis, soberanos. O verdadeiro amor é tolerante, mas fala a verdade, não impõe, expõe, entende que o outro é uma pessoa, um indivíduo, um ser que pensa, fala, anda, interfere, influencia, há discordância, porque respeita-se a opinião alheia, é equilibrado, não é irresponsável, não aprisiona ninguém, liberta, etc.. 

Por favor, se alguém deseja amar o próximo, comece lendo e aplicando 1 Coríntios 13, é a base do que é o amor verdadeiro. Amor ao próximo não é sentir dó, é sentir misericórdia, não é lamentar o sofrimento alheio, é aliviar o sofrimento, e se não conseguir aliviar, sofrer junto, é algo muito mais profundo do que muitos imaginam, é muito mais do que o acelerar do coração, é mais do que aquela sensação gostosa de estar perto, é com certeza isso também, mas é mais profundo ainda, vai além, tanto que muitos nem ainda começaram a entender, eu, com humildade digo e creio que comecei a entender, mas ainda tem uma grande jornada pela frente. Devemos então todos, começar a entender o que é amar, e devemos começar com quem está perto, com nossos vizinhos, parentes, colegas de trabalho, irmãos da fé, céticos, ateus, desconhecidos, e aí gradativamente ir em direção ao alvo maior, ao mais difícil, aos nossos inimigos. É hipocritamente ridículo levantar as mãos na igreja odiando alguém, fazer orações, e quando não se está em oração, está amaldiçoando alguém, entregar ofertas, tendo pendências que dá até vergonha de mencionar. 

Se toda a lei se cumpre no mandamento do amor, então chego à conclusão que se eu amar corretamente, estarei cumprindo toda a lei e serei feliz verdadeiramente, mas entendo também que se cumprir toda a lei ponto à ponto, detalhe à detalhe, não valerá nada, nada de nada, se eu não amar como Deus ensina. Posso passar a vida inteira dentro da igreja, aparentando uma falsa santidade, que irá até agradar a muitos homens, mas se não amar, viverei prisioneiro da falta de amor, como disse certo homem sábio beberei veneno e esperarei ansiosamente que o outro morra, mas se aprender a amar, se ousar amar, experimentarei a sensação de viver livre, de sentir o poder do perdão, a doce sensação de andar com Deus, de estar em Deus, e não somente ser de Deus. Certo filósofo disse certa vez: "Busquei a Deus pelos meus próprios meios, e não o encontrei, busquei a mim mesmo, mas frustrado também não me encontrei, aí enfim busquei o meu próximo e nos encontramos nós três." Nos esforcemos para amar, porque amando a Deus sobre tudo e amando o próximo, estaremos amando a nós mesmos.
São José Da Lapa - MG
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