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Palavra do leitor

Além da Terra das Sombras

O mundo real só será possível depois da morte, ou eu deveria dizer depois da vida? Foi no que pensei, depois de ouvir Ed René Kivitz relacionando a cena em que Jesus, após a ressurreição, entra numa sala que estava trancada, com a ideia de C. S. Lewis, na ficção O Grande Abismo. Como Jesus entrou na sala trancada? Atravessou a parede porque o corpo dele era como um fantasma, ou a parede é que era como um fantasma? A ideia é que o corpo ressurreto de Jesus ganhou tal solidez que fazia o nosso mundinho ser mera aparência! A realidade concreta estava ali, no corpo ressurreto, feito de uma matéria existente só no mundo real, que fica depois das portas da ressurreição, pra lá da morte!

Lá onde o mal terá sido derrotado definitivamente. Onde todas as lágrimas serão enxugadas de vez, porque o sofrimento será abolido. Lá, onde não haverá dor, porque as primeiras coisas já terão passado. Não haverá o tempo, porque existe a eternidade.
Os mitos, os contos de fadas, provavelmente fazem alusão a esse mundo que ainda não tocamos. Essas histórias fantasiosas, que terminam com “felizes para sempre”, devem ser a maneira que descobrimos de trazer à memória a saudade que sentimos daquilo que ainda não vivemos, a saudade do mundo real.

Deve ser isso: somos fantasmas. Aparência de pessoas andando por aí, a desejar realização e felicidade possíveis apenas num mundo que ainda não conseguimos tocar. Como vultos numa terra de sombras, desejando o mundo concreto. Lewis está certo, vai ser bom quando acordarmos dessa vida que, por vezes, tem componentes de pesadelo.
Além desse mundo de sombras, depois da morte e da ressurreição, é que descobriremos como é viver feliz pra sempre – isso que, por enquanto, não cabe nem em nossa imaginação, daí a necessidade do ponto final toda vez que a felicidade chega às histórias que inventamos. Quando formos pessoas sólidas, não haverá ponto final...
Taguatinga - DF
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