Palavra do leitor
- 19 de abril de 2017
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Acolhendo a pessoa queer (homossexual?*)
Se há uma comunidade, a qual a igreja tem, com frequência, acolhido mal, é a comunidade queer. Uso a palavra queer, para referir-me a toda pessoa que apresenta um comportamento, que foge à regra heterossexual. Não é necessário uma extensa pesquisa para perceber tal questão.
Lembro de uma vez em que uma irmã chegou a mim e perguntou o que deveria fazer com um adolescente, amigo da família. Ela foi censurada por gente da igreja, para que não deixasse nenhum filho mais ser amigo do garoto, uma vez que o adolescente é afeminado e tal comportamento passaria para cada filho dela. Além de haverem afirmado que ele não era alguém para se levar à igreja. Fiquei assutado com isso. Portanto, faço aqui uma breve orientação, para o acolhimento de qualquer pessoa, que se encontre fora do padrão heterossexual, comum à maioria.
O vocabulário importa. Algo ainda frequente, no meio cristão, é a depreciação da pessoa queer. Tenho observado que, até mesmo gente piedosa, tropeça neste aspecto. Lembro de um amigo que vivia dizendo não ser intolerante quanto a qualquer pessoa queer. No entanto, uma breve observação, revelava o oposto. Era comum ele, a fim de depreciar alguém, usar um conjunto de palavra, tal qual gay, viado, bicha, boiola etc. Qualquer um que não o conhecesse, rapidamente o tacharia de homofóbico e diria que ele sente prazer, ao ver uma pessoa queer ser ultrajada. No entanto, é completamente o oposto. Este amigo não se opõe ao casamento gay e não consente com a violência praticada à comunidade queer.
A atitude importa. Eis mais um aspecto crucial, no acolhimento. É comum, embora errado, que se trate a pessoa queer, com uma grande diferença, como se ela fosse doente, ou algo afim. Evita-se uma série de atitude como até mesmo, um abraço, ou qualquer expressão próxima de afeto, como se tal atitude fosse contribuir para a piora da pessoa. Essa é uma atitude errada, embora cheia de boa intenção. O erro consiste, numa série de informação imprecisa. O que leva ao ponto seguinte.
O conhecimento importa. Embora tenha deixado este tópico por último, o que está escrito antes, depende muito disso. O tipo de conhecimento que importa, não é aquele que assevera que nasceu assim ou aprendeu a ser assim. Este é um conhecimento desnecessário. O que é necessário saber é que sexo, gênero e sexualidade, não deve ser simplificado. Portanto, um conhecimento amplamente embasado, não se curva à tola discussão do nascer ou aprender, mas reconhece que cada indivíduo, é responsável pelo que faz consigo, assuma isso ou não.
Para aprofundar o assunto, o livro "Eros e sexualidade: uma perspectiva cristã", apresenta um ótimo panorama da sexualidade. O livro Homossexualidade: ciência e consciência, é de uma ajuda incomensurável, devido à pluralidade na abordagem. Há também a série Queer as folk, que retrata uma diversidade comportamental vasta, na comunidade queer.
*Nem sempre a pessoa rotulada como queer, deve ser rotulada como homossexual
Lembro de uma vez em que uma irmã chegou a mim e perguntou o que deveria fazer com um adolescente, amigo da família. Ela foi censurada por gente da igreja, para que não deixasse nenhum filho mais ser amigo do garoto, uma vez que o adolescente é afeminado e tal comportamento passaria para cada filho dela. Além de haverem afirmado que ele não era alguém para se levar à igreja. Fiquei assutado com isso. Portanto, faço aqui uma breve orientação, para o acolhimento de qualquer pessoa, que se encontre fora do padrão heterossexual, comum à maioria.
O vocabulário importa. Algo ainda frequente, no meio cristão, é a depreciação da pessoa queer. Tenho observado que, até mesmo gente piedosa, tropeça neste aspecto. Lembro de um amigo que vivia dizendo não ser intolerante quanto a qualquer pessoa queer. No entanto, uma breve observação, revelava o oposto. Era comum ele, a fim de depreciar alguém, usar um conjunto de palavra, tal qual gay, viado, bicha, boiola etc. Qualquer um que não o conhecesse, rapidamente o tacharia de homofóbico e diria que ele sente prazer, ao ver uma pessoa queer ser ultrajada. No entanto, é completamente o oposto. Este amigo não se opõe ao casamento gay e não consente com a violência praticada à comunidade queer.
A atitude importa. Eis mais um aspecto crucial, no acolhimento. É comum, embora errado, que se trate a pessoa queer, com uma grande diferença, como se ela fosse doente, ou algo afim. Evita-se uma série de atitude como até mesmo, um abraço, ou qualquer expressão próxima de afeto, como se tal atitude fosse contribuir para a piora da pessoa. Essa é uma atitude errada, embora cheia de boa intenção. O erro consiste, numa série de informação imprecisa. O que leva ao ponto seguinte.
O conhecimento importa. Embora tenha deixado este tópico por último, o que está escrito antes, depende muito disso. O tipo de conhecimento que importa, não é aquele que assevera que nasceu assim ou aprendeu a ser assim. Este é um conhecimento desnecessário. O que é necessário saber é que sexo, gênero e sexualidade, não deve ser simplificado. Portanto, um conhecimento amplamente embasado, não se curva à tola discussão do nascer ou aprender, mas reconhece que cada indivíduo, é responsável pelo que faz consigo, assuma isso ou não.
Para aprofundar o assunto, o livro "Eros e sexualidade: uma perspectiva cristã", apresenta um ótimo panorama da sexualidade. O livro Homossexualidade: ciência e consciência, é de uma ajuda incomensurável, devido à pluralidade na abordagem. Há também a série Queer as folk, que retrata uma diversidade comportamental vasta, na comunidade queer.
*Nem sempre a pessoa rotulada como queer, deve ser rotulada como homossexual
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